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Descripción del Artista
VERA MOTA (Porto, 1982) lives and works in Porto.
The artist’s practice, rooted in performance, sculpture, and drawing, grants particular attention to the economy of the presence, effort and action. Identified with minimalist principles, her work seeks to create new spaces for objects and the participation of the body. Through exercises that often point to a conflict between a quest for order and a simultaneous fascination with the possibilities of error and accident, Vera Mota, by means of simple actions and combinations, highlights the physical qualities of carefully selected materials, chosen for its specificities, which influence or even determine the production of the work.
Although as a subject of (non)representation the body has occupied a central position within the practice of Vera Mota, the strategies of its scrutiny and politicisation have undergone a gradual transformation throughout the past years. Moving from performance as a medium and the performative act of production, some of her recent works materialise a new form of sculptural animism and a new agency, while shifting the instrumentalization of the performative into a series of coincidental and strictly conceptual acts, or bringing the body back through a new materiality of anthropomorphic sculptures. The form of her sculptures, their context, palpable physicality or suspended function, operates as a continuous reminder of the bodily, which, in many ways, affirms the presence of the body, even through its possible absence.
The works of Vera Mota have been featured in exhibitions at Galeria Municipal Almeida Garrett and Serralves Contemporary Art Museum (Porto, Portugal); Matadero (Madrid, Spain); Ireland’s Biennial (Limerick, Ireland), and SESC Belenzinho (São Paulo, Brazil), among other.
Her work is part of important collections such as a PLMJ, Maria &Armando Cabral, António Cachola – MACE, Ilídio Pinho and Centro de Arte Oliva - Norlinda & José Lima Collection.
VERA MOTA (Porto, 1982) vive e trabalha no Porto.
A sua prática artística, enraizada na performance, escultura e desenho, concede especial atenção à economia da presença, esforço e ação. Identificando-se com princípios minimalistas, o seu trabalho procura criar novos espaços para os objetos e para a participação do corpo. Através de exercícios que muitas vezes apontam para um conflito entre uma procura pela ordem e um fascínio simultâneo pelas possibilidades de erro e acidente, Mota, por meio de ações e combinações simples, destaca as qualidades físicas dos materiais cuidadosamente selecionados, escolhidos pelas suas especificidades, que influenciam ou até determinam a produção do trabalho.
Embora como sujeito de (não) representação, o corpo tem ocupado uma posição central na prática da artista, tendo as estratégias de seu escrutínio e politização sofrido uma transformação gradual ao longo dos últimos anos. Partindo da performance como medium e do acto de produção performativo, alguns dos seus trabalhos recentes materializam uma nova forma de animismo escultórico e uma nova agência, enquanto transferem a instrumentalização do performativo para um conjunto de actos coincidentes e estritamente conceptuais, ou trazendo o corpo de volta através de uma nova materialidade de esculturas antropomórficas. A forma das suas esculturas, o seu contexto, fisicalidade palpável ou função suspensa operam como um lembrete contínuo do corpo que, de várias maneiras, afirma a sua presença, mesmo através da sua possível ausência.
Os trabalhos de Vera Mota foram apresentados em exposições na Galeria Municipal Almeida Garrett e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto, Portugal); Matadero (Madrid, Espanha); Bienal da Irlanda (Limerick, Irlanda) e SESC Belenzinho (São Paulo, Brasil), entre outros.
A sua obra integra importantes coleções como a PLMJ, Maria e Armando Cabral, António Cachola – MACE, Ilídio Pinho e Centro de Arte Oliva – Coleção Norlinda e José Lima.
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