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Mário Pedrosa

Crítico/Periodista
Nació en 1900 en Timbaúba, Pernambuco, Brasil
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Fallecimiento

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Arte concreto  Arte latinoamericano 

Descripción del Profesional del arte

Mário Xavier de Andrade Pedrosa (Timbaúba, 25 de abril de 1900 — 05 de novembro de 1981) foi um militante político e crítico de arte e literatura brasileiro, iniciador da crítica de arte moderna brasileira e das atividades da Oposição de Esquerda Internacional no Brasil, organização liderada por Leon Trótski. Pernambucano, nascido no Engenho Juçaral, foi crítico titular do Correio da Manhã (1945-1951) e depois do Jornal do Brasil (1957). Filiado inicialmente ao Partido Comunista Brasileiro, foi expulso em 1929 por sua ligação com o movimento trotskista. Em 21 de Janeiro de 1931, ao lado Lívio Xavier, Fúlvio Abramo, Aristides Lobo (1905-1968) e Benjamin Péret fundará a Liga Comunista ligada à Oposição de Esquerda Internacional. Em 1980 participa da fundação do Partido dos Trabalhadores. Em suas atividades como crítico de arte, destaca-se como diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo, colaborando na criação do Museu de Arte do Rio de Janeiro, com papel destacado no surgimento do movimento concretista nesta cidade. Foi curador da segunda Bienal Internacional de Arte de São Paulo (1953) e secretário-geral da IV Bienal Internacional de Arte de São Paulo - (1957), organizou o Congresso Internacional dos Críticos de Arte sobre a cidade de Brasília. Foi também vice-presidente da Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA, 1957-1970) e presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte, seção nacional da A.I.C.A. (1962). Foi membro do júri de várias bienais de artes plásticas em todo mundo. Apesar de engajado em um projeto político socialista, Mário Pedrosa foi contra a arte do chamado realismo socialista, pois considerava, por exemplo, que toda pintura é abstrata, postulando que não é "a maior ou menor fidelidade da representação externa" que determinará "a maior ou menor qualidade estética". Pedrosa foi um incentivador de movimentos de vanguarda como o concretista e a poesia concreta brasileira desde o seu início, na década de 1950, tendo sido um dos poucos críticos de arte que a acolheram bem, por representar um diferencial na arte brasileira. Autor de importantes escritos teóricos como "Poeta e Pintor Concreto" (1957), sobre o novo movimento literário é defensor de "primeira hora" do concretismo. No entanto, desde o início preocupou-se com a questão de procurar unir a "brasilidade", a "tradição cultural" e um certo "localismo", a uma arte mais "universal", como a abstrata e o concretismo, estes dois pouco aceitos pela velha-guarda do modernismo brasileiro. Por isso, vê na pintura de Alfredo Volpi uma conciliação destes dois aspectos, considerando-o como "o mestre brasileiro" de nossa época, distinguindo-o, como o artista concretista e abstrato, dos poetas concretistas de São Paulo. Torna-se posteriormente "mentor" da vanguarda carioca" do neoconcretismo e afasta-se do "objetivismo e racionalismo do movimento dos anos 50". Pedrosa, embora não tirasse os méritos da vanguarda paulista e considerasse os cariocas "quase românticos", lança as bases que permitiram aos neoconcretistas produzir sua contestação ao primeiro concretismo. Considera Mário Pedrosa que a tendência expressiva que se encontrará nestes artistas, à exemplo da pintura de Kandinsky, é a origem de toda a arte, e que a união da sensibilidade com a inteligência teria produzido as obras de arte "mais vivas" da modernidade Confore descreve Otília Arantes, Mário Pedrosa foi responsável pela criação do primeiro núcleo de artistas concretos no Rio de Janeiro, com Ivan Serpa, Almir Mavignier e Abraham Palatnik. Acompanhou e estimulou a carreira dos mais influentes artistas brasileiros da segunda metade do século XX, como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape e Amilcar de Castro, entre muitos outros (Arantes, O. Mário Pedrosa: itinerário crítico, SP: Cosac & Naif, 2005.)


Entrada actualizada el el 23 dic de 2016

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