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Daniel Nave

Artista
Nació en 1955 en Belmonte, Castelo Branco, Portugal
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Residencia

Profesionales que le han comisariado
Adelaide Ginga en: Places of War, 2021

Ferias en las que participa con OBRA
ARCOlisboa 2024
ARCOmadrid 2024
Drawing Room Lisboa 2023

Galerías y otras organizaciones que le representan

Filomena Soares

Filomena Soares

Trema Arte Contemporânea

Trema Arte Contemporânea


Organizaciones con obra

Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest

Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest

Fundação EDP

Fundação EDP

Fundação Millennium BCP

Fundação Millennium BCP


Etiquetas
Abstracción geométrica  Pintura  Técnica Mixta 

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ENLACES OFICIALES
Web 

Descripción del Artista

As obras de Daniel Nave (1955) exploram uma experiência sentimental profundamente enraizada na intimidade intrínseca das estruturas que edificam o mundo que nos rodeia, ou seja, reflectem, simultaneamente, a interioridade e a exterioridade dos seres e dos objectos vividos. Se por um lado este duplo sentido das pinturas do artista apresenta hipóteses de paisagens etéreas que revelam a interioridade dos corpos que aleatoriamente podem sobrevoar os espaços ocupados, por outro lado as estruturas edificadas constroem um lugar opressor que constrange os próprios corpos. Este efeito de constrangimento externo tende a promover um olhar de retorno para o interior mais íntimo dos próprios corpos. Deste modo, o retomar ao corpo tem implicações na percepção das próprias obras e no modo como são construídas, não só como elementos formais, mas, sobretudo, como idealização de um exterior desejado. Assim, para compreender como este efeito de percepção se produz, será necessário descrever o que se entende por interioridade, por exterioridade e a qual relação que se estabelece entre estas duas entidades. Todas as pinturas de Daniel Nave são compostas por estruturas aparentemente arquitetónicas que constroem tramas e ruínas. Ao constituírem formas edificantes mas simultaneamente em ruínas, estas estruturas precárias e românticas permitem que a passagem entre o exterior e o interior se torne um misto de sentimentos e de sensações. Ao mesmo tempo que são passagens penetrantes e permeáveis, tornam-se, também, impenetráveis e impérvias. Este duplo movimento, entre o inacessível e o acessível, parece promover um ritmo entre a passagem de um mundo exterior e um mundo interior, que se assemelha com a respiração. O ritmo da respiração é determinado pela ansiedade vivida nos diversos momentos da vida, ou seja, é influenciada pelo preciso momento presente em que acontece. Esta velocidade espelha os nossos estados de sensação, emoção ou apatia, que acelera ou desacelera os movimentos de inspiração e de expiração. Neste sentido, a relação entre a interioridade e a exterioridade dos corpos nas obras de Daniel Nave pode ser vista sob o signo íntimo da construção, em que aquilo que se vê pode bem ser aquilo que se sente. Hugo Dinis Março 2018


Galería de Obra de Daniel Nave (4 Obras)

Exposiciones en las que ha participado como artista
Colapso 1
Individual
Daniel Nave, Colapso IV, 2020. Caixa de Luz com regulador de fluxo luminoso, plexiglass recortado e pintado, 103,5 x 132 cm. Peça única — Cortesía de la Galeria Filomena Soares
Individual

Entrada actualizada el el 10 jun de 2024

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