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Descripción del Artista
Escultor, desenhista e artista performático, Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão nasceu em 1952, Palmares, Pernambuco. Filho do jornalista e escritor Gerardo de Mello Mourão, viveu e trabalhou no Rio de Janeiro.
Sua erudição e formação filosófica resultou em uma produção artística conceitual, envolvendo o cruzamento de pesquisas em diferentes áreas do conhecimento e apresentando interfaces com a literatura, filosofia, psicanálise, ciências exatas e biológicas, dentre outras. Trata-se de uma obra potente, profunda e autorreferente que nega o tempo linear e se apoia fortemente nas materialidades, simbologias e processos de transformação.
Entre 1969 e 1974, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, quando iniciou a carreira artística, produzindo desenhos e esculturas.
Em 1975, Tunga apresentou pela primeira vez objetos tridimensionais na exposição individual intitulada "Tunga - Ar do Corpo", no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Na década de 1980, passou a criar instalações, nas quais utilizou grande variedade de materiais para explorar a ideia de conjunção, magnetismo, transmissão e isolamento de energia e forças invisíveis - é o caso dos imãs, das lâmpadas, dos fios elétricos, do cobre, e de materiais isolantes como o feltro e a borracha -, sempre justapondo-os com rigor formal.
Buscava extrair sentidos simbólicos de obras que passaram, aos poucos, a apresentar um caráter autorreferente. Neste período criou obras icônicas como Trança [1980]; ÃO [1981]; Xifópagas Capilares entre Nós [1985]; Vanguarda Viperina [1986]; Eixos Exógenos [1986]; e, Semeando Sereias [1987-1998].
Nesta mesma época, Tunga deu início aos trabalhos com formas e signos que marcariam sua carreira como a trança, o tacape, o escalpe, o pente, o cálice, os sinos, caldeirões e o funil. Expôs na 40ª Bienal de Veneza, na Itália; na Whitechapel Gallery, na Inglaterra; e, no Museum of Contemporary Art of Chicago, nos EUA.
No decorrer da década de 90, Tunga intensificou a pesquisa sobre as relações energéticas entre diferentes metais, passando a usar conjuntos de ímãs em diversos trabalhos. Por meio de suas instaurações - nome dado pelo artista às ações que elaborava - Tunga ativava suas obras tridimensionais. Neste período, Tunga promove uma série de ações com terracota, argila e maquiagem - materiais que fazem alusão à origem humana, ao primitivismo e ao processo de reencarnação, de dar carne ao objeto, corporeidade à obra.
Em 1997, publica o icônico livro Barroco de Lírios, editado pela Cosac & Naify, que faz retrospecto das principais obras de Tunga realizadas entre 1981 e 1996. Concebida pelo artista como uma obra de arte em si, a publicação apresenta textos de sua própria autoria, além de encartes e transparências que são como múltiplos não assinados.
Neste período, participou de exposições no Moderna Museet, na Suécia; Jeu de Paume, na França; e, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, na Espanha; além de expor obras na X Bienal de Havana, em Cuba; e na X Documenta de Kassel, na Alemanha.
Entre os anos 2000 e 2016, foi marcante, em pequenas e grandes dimensões, a presença de sinos, garrafas, cálices, jóias, dentes, asas, portais, luminárias, tripés e dedais. Também foi o período em que ele passou a incluir os Mondrongos em diversas instalações e instaurações. Mondrongos são formas amorfas utilizadas em pares nos quais os que apresentam protuberâncias e cavidades que representam o masculino e o feminino.
Em 2001, Tunga ocupou três andares do Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, e preencheu a rotunda da instituição com uma luz vermelha e voz de Arnaldo Antunes, além de uma Tríade com sinos, cálices, garrafas, caldeirões e bengalas de 14 metros. Atores e bailarinos, dirigidos pela coreógrafa Lia Rodrigues, aplicavam maquiagem à instalação. Idealizou a instalação Tríade Trindade [2001]; as performances Encarnações Miméticas e Experiência com Ynaiê [2002]; a série Quase Auroras [2005]; os filmes Quimera [2004], que concorreu à Palma de Ouro, na categoria curta-metragem, em Cannes, em 2004, e Medula [2005], ambos em parceria com Eryk Rocha; e, a instalação Psicopompos, Vers La Voie Humide, no Château La Coste, na França [2008-2015].
Em 2004 criou True Rouge - primeira instalação permanente do Instituto Inhotim. Em 2012, inaugurou a Galeria Psicoativa Tunga, no mesmo Instituto, espaço que abriga uma exposição permanente apresentando mais de 20 obras do artista. Entre elas, estão trabalhos icônicos como ÃO (1981); Vanguarda Viperina (1985); Palíndromo Incesto (1990-1992); Tereza (1998); Prole do Bebê (2000); À la Lumière des Deux Mondes (2005); X-estudo (2009); Psicopompo Cooking Crystal (2010); e, Toro Condensed (1983) e Toro Expanded (2012).
Tunga recebeu a condecoração Chevalier des Arts et des Lettres (Cavaleiro das Artes e das Letras) pelo embaixador da França, Alain Rouquié, em 2000. Em 2005, foi o primeiro artista contemporâneo a exibir sua obra, A la Lumière des Deux Mondes, na pirâmide do Louvre. Apresentou seu trabalho, ainda, na V Bienal de Lyon e no Centre de la Vieille Charité, na França; no Museum of Modern Art PS1, nos EUA; e, no Garage Center of Contemporary Culture, na Rússia.
Hoje o trabalho do artista está em acervos importantes como Museum of Modern Art (MoMA), em Nova York; Tate Modern, em Londres; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madri; Museum of Fine Arts Houston, em Houston; e, Centre Pompidou, em Paris.
Faleceu, no Rio de Janeiro, em 6 de junho de 2016. Desde então, o Instituto Tunga atua preservando, conservando, catalogando e divulgando sua extensa obra e memória.
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