Descripción de la Exposición
A Galeria Jaqueline Martins tem o prazer de apresentar work in process, work in progress, uma exposição coletiva que reúne artistas do programa da galeria e artistas convidados de Bruxelas. A exposição cria conexões entre indivíduos de diferentes origens e gerações que compartilham um interesse comum em explorar interseções entre preocupações ambientais e sociais.
Com obras de: Adriano Amaral, Daniel de Paula, Dudu Santos, Jota Mombaça, Maria Thereza Alves, Nadia Guerroui e Rossella Biscotti. work in process, work in progress destaca as maneiras como esses artistas exploram o potencial expressivo de seus objetos de pesquisa para fins cada vez mais poéticos e inesperados. Essencialmente, através de estratégias variadas, a exposição joga com noções de dualidade como luz e escuridão, interior e exterior, humano e natural, ao mesmo tempo que testemunha as interligações e as relações que existem entre os artistas participantes.
As obras em exibição consideram os vários aspectos do processo e do progresso, incluindo a condição contemporânea induzida pelo esgotamento de adiar a conclusão de projetos ou atribuições importantes até o último minuto, e a noção de progresso econômico perpétuo ao longo da história moderna, bem como desafios resultantes enfrentados pelo meio ambiente como consequência direta de tais ideais de produtividade, abarcando criticamente as lutas que surgem entre as classes sociais e que são definidas por relações econômicas baseadas na acumulação, e que acabam por minar as liberdades coletivas e individuais.
Os artistas participantes apresentam trabalhos em um amplo espectro de mídia, incluindo pintura, desenho, escultura e instalação, e juntos apresentam uma ampla gama de nuances emocionais em um entrelaçamento de pesquisa estética, ativismo político, subjetividades pessoais e análise teórica, promovendo assim um diálogo interdisciplinar em uma personificação única dos fundamentos plurais e conceituais do programa da galeria.
A obra de Adriano Amaral (n. 1982, Brasil – Vive e trabalha entre Poços de Caldas, Brasil e Amsterdam) é marcada por um profundo exame da natureza das coisas que nos cercam e de nossas percepções, e expõe a frágil tensão entre ecologia e Tecnologia. Suas esculturas, instalações e pinturas são desenvolvidas através de um intenso processo de experimentação. O artista observa atentamente os resultados e intui conexões entre as partes separadas à medida que elas gradualmente se fundem em um todo.
Daniel de Paula (n. 1987, Estados Unidos – Vive e trabalha entre Amsterdã e São Paulo) cria esculturas e instalações a partir de objetos e imagens que se apropria, empresta e adquire do setor público e de entidades empresariais. Um aspecto importante de sua prática é a tematização de suas negociações com as instituições e os processos burocráticos e legais que possibilitam seu acesso aos objetos e mídias que utiliza como matéria-prima em suas obras. Essas estruturas ampliam o foco de de Paula e trazem à tona histórias entrelaçadas de desenvolvimentos geológicos, sociais, políticos e econômicos em escala global.
Nas últimas seis décadas, Dudu Santos (n. 1943, Brasil – Vive e trabalha em São Paulo) tem investigado continuamente as complexidades da identidade e da representação em sua obra. Observador atento das minúcias do cotidiano, sua produção mais recente envolve esculturas, desenhos e pinturas. Através de representações da forma humana, gestual, fluida e espectral, o artista reformula e recontextualiza os seus temas, explorando fronteiras ambíguas e mutáveis.
Jota Mombaça (n.1991, Brasil – Vive e trabalha entre Amsterdam e Lisboa) é artista interdisciplinar cujo trabalho deriva da poesia, teoria crítica e performance. A questão sonora e visual das palavras desempenha um papel importante em sua prática, que muitas vezes se relaciona com a crítica anticolonial e a desobediência de gênero. Por meio da performance e da ficção visionária, pretende ensaiar o fim do mundo como o conhecemos e a figuração do que vem depois de desalojarmos o sujeito moderno-colonial de seu pódio.
Os projetos de Maria Thereza Alves (n. 1961, Brasil – Vive e trabalha entre Nápoles e Berlim) são pesquisados e desenvolvidos a partir de suas interações com os ambientes físicos e sociais dos lugares onde vive ou que visita para exposições e residências. Esses projetos se iniciam como resposta às necessidades locais e se desenvolvem em um processo de diálogo muitas vezes facilitado entre realidades materiais e ambientais e circunstâncias sociais. A trajetória artística de Maria Thereza Alves é indissociável de sua militância política, seja em prol da ecologia, dos direitos dos povos indígenas ou lutas pela terra.
A simplicidade da forma nas obras de Nadia Guerroui (n. 1988, França – Vive e trabalha em Bruxelas) torna-se uma qualidade estética, e algumas peças podem ser descritas como reflexivas ou autorreferenciais. Às vezes, seu trabalho exibe exatidão matemática dentro de parâmetros espaciais estritos, embora envolva a sensibilidade do espectador. Seu trabalho cria relações estreitas entre seus vários elementos formais e temáticos, como o ambiente, a arte em um espaço público, a arquitetura e a escultura.
A prática crossmedia de Rossella Biscotti (n. 1978, Itália – Vive e trabalha entre Roterdã e Bruxelas) explora e reconstrói momentos sociais e políticos de tempos recentes por meio de experiências subjetivas de indivíduos muitas vezes colocados no cenário de sistemas violentos institucionalizados. Ao integrar sua experiência pessoal e narrativas orais na recontagem de novas histórias, ela empreende a construção de um relato não-oficial da história que vive à margem do discurso oficial.
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