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We are here: Intimidades radicais

Exposición / Instituto Tomie Ohtake / Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 / Pinheiros, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
09 feb de 2022 - 03 abr de 2022

Inauguración:
09 feb de 2022

Horario:
De martes a domingo de 11 a 20 h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
British Council, Instituto Tomie Ohtake, LUX, Waterlow Park Centre

Artistas participantes:
Eli Sudbrack & Christopher Hamaide-Pierson - Assumed Vivid Astro Focus - AVAF, Ode , Renan de Cillo, Sara Ramo

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Obras das coleções do British Council e Lux do programa WE ARE HERE em diálogo com artistas brasileiros. Pela segunda vez, Instituto Tomie Ohtake e British Council promovem WE ARE HERE, programa que reúne série de filmes das coleções de British Council e Lux, com curadoria de Tendai Mutambu, em sintonia com obras de artistas brasileiros, selecionados nesta edição pelos curadores do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake, Paulo Miyada, Priscyla Gomes e Ana Paula Lopes. INTIMIDADES RADICAIS discute as intersecções entre afetos e desejos construídos em escala subjetiva e os debates teóricos sobre gênero. Como aponta a curadoria responsável pelos trabalhos do Reino Unido, o atual momento social, político e cultural parece colocar em perspectiva os direitos conquistados e o valor da livre expressão das diferenças. O recrudescimento no processo de abertura social para perspectivas mais inclusivas reflete-se em âmbitos distintos, seja no cotidiano doméstico, seja em políticas governamentais. “No caso brasileiro, em que os indicadores de violência e intolerância foram sempre inaceitáveis, os casos de feminicídios e atentados à população LGBTQIA+ têm se multiplicado ainda mais nos últimos anos”, aponta a curadoria brasileira. Do Reino Unido é apresentada uma compilação de filmes, com duração de 60’29, que se inicia com I hope I’m Loud When I’m Dead, 2018, de Beatrice Gibson. A artista relembra a maternidade e seus relacionamentos com poetas queer - CAConrad e Eileen Myles - como forma de reformular a ganância e a intolerância atuais. Gibson reúne imagens do incêndio na Torre Grenfell no Reino Unido, a migração em massa de refugiados e o derretimento da calota polar com imagens de cuidado e afeto. O segundo filme, Sharla Shabana Sojourner Selena, 2016, de Rehana Zaman, observa seis narradoras compartilhando experiências pessoais em audições, algumas roteirizadas, outras espontâneas. Elas descrevem cenários onde raça e gênero influenciam os encontros de cada protagonista no seu ambiente de trabalho, em reuniões religiosas ou em suas vidas românticas. O roteiro usa referências de textos psicossociais (Experiências em Grupo, de W.R Bion) e filmes experimentais feministas (Soft Fiction, de Chick Strand, e What You Take for Granted, de Michelle Citron). As histórias são intercaladas com momentos de contato físico, em um salão de beleza em que o cuidado e o prazer são oferecidos como alternativas aos anseios de suas vivências. Por sua vez, o terceiro filme, Casting Through and Scenes from Radcliffe, 2017, de Stephen Sutcliffe (1968, Inglaterra), traça paralelos entre o romance Radcliffe (1960), de David Storey, e um desejo não correspondido do diretor britânico de cinema e teatro Lindsay Anderson em relação ao ator Richard Harris. A tensão da obra literária original, pioneira no debate da homofobia antes da contracultura e dos movimentos da década de 1960, é traduzida no movimento circular ininterrupto da câmera e nas elipses da narrativa encenada para o vídeo. Os trabalhos selecionados pela curadoria brasileira trazem questões que concernem aos papeis construídos socialmente por esses gêneros, violências sofridas e reivindicações ainda necessárias. Para tal, o programa de filmes convidou a artista espanhola Sara Ramo (Madri, Espanha, 1975), o diretor e roteirista Renan de Cillo (Piracicaba, SP, 1988) e a artista multidisciplinar Ode (Itajubá, MG, 1998). A seleção de filmes desses artistas apresenta possíveis paralelos e justaposições às obras britânicas. Sara Ramo apresenta Una y Otra vez / Once and Again (2019), um vídeo que emula a boca de cena de um teatro de bonecos ou marionetes; apesar da atmosfera leve associada ao imaginário dessa modalidade cênica, a narrativa sugerida cria fabulações em torno do abuso e da violência doméstica contra a mulher. Já o premiado filme-ensaio de Renan de Cillo, Bicha-Bomba (2019), convoca seus expectadores a ponderar sobre o caráter destrutivo e arbitrário da homofobia. O diretor justapõe imagens VHS de sua infância à narração da história do menino Alex, que aos oito anos de idade foi espancado até a morte por seu pai. Em outro âmbito, Ode investiga poeticamente a travestilidade e as práticas emancipatórias dos corpos. A artista traz Restituição (2021), realizada em parceria com Vitor Duarte. Além dos três vídeos apresentados, a curadoria brasileira convidou ASSUME VIVID ASTRO FOCUS (AVAF) para intervir no espaço expositivo, transformando a ambiência da sala expositiva com um conjunto de papéis de parede e intervenções luminosas. Desde sua criação no começo dos anos 2000, AVAF é um coletivo que desafia tentativas de definição e enquadramento, explorando diversas linguagens e reformulando livremente as leituras possíveis de seu acrônimo. Sem gênero definido, AVAF tem testado os limites do sistema da arte e demonstrado forte conexão com espaços da vida noturna que historicamente oferecem abrigo, união e sociabilidade a pessoas cujos modos de vida que romper com as convenções normativas de gênero e sexualidade.


Entrada actualizada el el 22 feb de 2022

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