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Verter e Rasurar arquiteturas

Exposición / Referência Galeria de Arte / SCLN 202, Bloco B Loja 11, Subsolo - Asa Norte / Brasília, Distrito Federal, Brasil
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Cuándo:
19 may de 2018 - 07 jul de 2018

Inauguración:
19 may de 2018 / 17h

Horario:
De segunda a sexta, das 12h às 19h, Sábado, das 10h às 15h

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Referência Galeria de Arte

Artistas participantes:
Adriana Vignoli, José Roberto Bassul

ENLACES OFICIALES
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Etiquetas
Arte concreto  Arte concreto en Distrito Federal  Arte contemporáneo  Arte contemporáneo en Distrito Federal  Constructivismo  Constructivismo en Distrito Federal  Diseño  Diseño en Distrito Federal  Escultura  Escultura en Distrito Federal  Fotografía  Impresión digital  Papel Fotográfico  Piedra  Pintura  Vidrio 

       


Descripción de la Exposición

Fotografia, escultura, desenho, pintura e instalação em duas exposições que acontecem simultaneamente na Referência Galeria de Arte trazem ao público de Brasília produções inéditas de Adriana Vignoli e José Roberto Bassul De 19 de maio a 7 de julho, a Referência Galeria de Arte recebe duas mostras individuais de artistas visuais de Brasília, que tangenciam a arquitetura, o construtivismo, o neoconcretismo, o dadaísmo e o minimalismo em uma arqueologia dos sentidos. “Verter”, de Adriana Vignoli, instalada na Galeria Principal com curadoria de Cinara Barbosa, traz para o público trabalhos inéditos da artista em fotografia, desenho, pintura, instalação e escultura. Em “Rasurar arquiteturas”, o fotógrafo José Roberto Bassul apresenta uma nova série de imagens em preto e branco e em cor onde o deslocamento do objeto fotografado desencadeia novas indagações sobre a presença humana no espaço. Como parte da programação das mostras, serão realizados dois encontros de artistas e curadores com o público, com entrada gratuita. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte Bloco B Loja 11 – Subsolo – Asa Norte, Brasília-DF. Telefone (61) 3963-3501. Visitação, de segunda a sexta, das 12h às 19h, e sábado, das 10h às 15h. A classificação indicativa é livre para todos os públicos. A entrada é gratuita. Verter As 15 obras que compõem a mostra “Verter”, de Adriana Vignoli, trazem ao público obras inéditas da artista nos mais variados suportes e meios, como: instalações, esculturas, desenhos, pintura e fotografia. Segundo Adriana, o uso dos diferentes suportes permite à artista explorar as diferentes materialidades. A partir de então, vertem como um lance de dados, que parece abrir espaço ao acaso, mas sempre partem de um controle da situação. O título da exposição já sugere tal apresentação: “Verter: Uma ideia que é derramada, mas que jamais abolirá o acaso, como apresenta Mallarmé e a poesia concreta. Assim também acontece com os grãos de uma ampulheta que são jogados e retornam. Vertem. Mas a probabilidade de os grãos daquela areia caírem na mesma posição em que caíram da primeira vez é ínfima, tende a zero”, explica. Cada peça apresenta a ideia de movimento e transformação justificada pelo seu meio. O desenho, apresenta a ideia da ampulheta e da vida, da circulação. “É mais um pensamento, um croqui visual de uma futura construção material”. Já o objeto “Se Essa Rua Fosse Minha” seria o início dessa construção materializada. E ela chama o espectador a interagir, tocar, tocar e adentrar nas pedras., e a ideia se concretiza. Cinara Barbosa, curadora da mostra, ressalta que a individual de Adriana Vignoli reúne um dos conjuntos de trabalhos mais significativos de representação da pesquisa poética da artista. As esculturas, os desenhos e a instalação giram em ‘torno do resquício matérico como possibilidade de transmutação ou derramamento’. As obras partem do embate direto com o concreto que é explorado tanto como suporte material em seus desafios técnicos quanto dos aspectos conceituais que discutem os preceitos modernos determinantes de produções geométricas. Desta forma, a exposição está orientada a refletir sobre questões do movimento mínimo suficiente para que elementos se transformem em outros e de onde o sentido de derramar conjuga essa aparência de passagem de um tempo próprio da matéria. Nesse processo, o público verá o ressurgimento da pintura na obra de Adriana Vignoli. “É um ponto de areia que surge de forma mínima”, diz. “A pintura tem poder de persuasão, de convencimento, de sedução. Escolhi justamente para persuadir, chamar o espectador para uma relação entre vida e tempo. Ela é ideia, está no desenho”. A pintura foi o primeiro suporte, ao mesmo tempo que o desenho, que ela experimentou nas artes visuais. Foi a partir da pintura que se aproximou da forma, jogos de sombra e luz, texturas. Nos desenhos que formam a mostra, ela aparece como colagem. Justamente para que a imagem, um coração, surja como forma deslocada e recolocada no papel do desenho. Rasurar arquiteturas Instaladas na Galeria Acervo, as 22 obras - um políptico e 21 imagens individuais, que podem ou não compor dípticos ou trípticos - de José Roberto Bassul transitam pelo construtivismo e alcançam o minimalismo, em uma arqueologia da essência. Arquiteto por ofício e fotógrafo por vocação, Bassul encontra referências no ideário construtivista - como a democratização da arte no ambiente construído -, mas também nos achados de Marcel Duchamp em relação ao deslocamento (neste caso, simbólico) e à ressignificação do objeto. Embora sejam fotografias de edifícios de Brasília, as imagens se afastam tanto dessa circunstância que poderiam ter surgido de qualquer arquitetura, nas cidades ou não. Curadora da mostra e autora do texto sobre “Rasurar arquiteturas", Graça Ramos afirma que a série apresentada por Bassul na Referência desperta questionamentos sobre a possibilidade de se retornar, ainda que de forma imaginária, a uma “arquitetura potencializadora de transformações”. Ao anotar que o fotógrafo traz da antiga profissão para a arte “o gosto pela simetria e pelos jogos geométricos”, a curadora ressalta que em relação às séries anteriores, “o olhar se radicalizou”. Minimalistas, numa "secreta poética abstrata", as imagens surgem pela forma como o artista maneja a luz, produzindo ilusão de volume, destacando-se do fundo. Em preto e branco, as fotografias destacam a estrutura formal da composição. A oposição entre as áreas de luz e de sombra se acentua e enfatiza os elementos gráficos que definem as imagens, sequestrando o olhar do espectador. As imagens afastam-se radicalmente da representação de seu objeto - o prédio arquitetônico - e adotam um registro visual próximo ao do desenho ou da gravura. Desse estranhamento inicial, surge o interesse e a aproximação, o que permite que o objeto arquitetônico, inicialmente desconstruído, seja aos poucos reconstituído. Nas obras em cor, a imagem é preenchida por outros sentidos, como os da memória e da analogia. Aqui, a referência ao edifício se mantém e as cores ressaltam não mais as linhas, mas as distintas superfícies do objeto: “o azul demarca o lugar do céu, por exemplo”. E Bassul completa: “os tons terrosos remetem à argila, material que constitui os tijolos, os quais, por sua vez, constituem os edifícios, num processo imagético circular, sugestão de um eterno retorno”. Programação paralela Dois encontros com o público acontecerão ao logo do período das mostras. No dia 16 de junho, sábado, às 10h, o fotógrafo José Roberto Bassul e a curadora Graça Ramos participam de uma conversa com o público sobre a fotografia e a arquitetura na arte contemporânea e na produção de Bassul, com uma visita à mostra “Rasurar arquiteturas”. No dia 23 de junho, sábado, às 10h, a artista Adriana Vignoli e a curadora Cinara Barbosa participam de uma conversa sobre as obras expostas na mostra “Verter”, com entrada gratuita e livre para todos os públicos. Sobre os artistas De Brasília, Adriana Vignoli é arquiteta com mestrado em Artes Visuais pela Universidade de Brasília. Entre 2013 e 2014, trabalhou em ateliê e expos em Wiesbaden e Berlim, Alemanha. Em 2015, foi selecionada ao Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea e foi laureada com o Prêmio FUNARTE de Arte Contemporânea. Em 2016 foi contemplada com o prêmio do Salão Mestre D’armas (3º lugar), no Museu Histórico de Planaltina, Brasília - DF. Em seus objetos ela utiliza materiais como o vidro, a terra, a pedra e o metal e vem elaborando uma poética de coisas “autônomas e utópicas”, que conectam o arcaico ao presente, ou mesmo, confabulam um futuro. Suas obras se envolvem por temáticas do tempo, da paisagem e da arquitetura. Nascido no Rio de Janeiro, o arquiteto e fotógrafo José Roberto Bassul vive e trabalha em Brasília. Fotografou intensamente na juventude, tendo sido premiado pela “Revista Realidade”, em 1979, e pela Funarte, em 1980. Na década de 1980, abandonou a fotografia e para dedicar-se à arquitetura. Retomou a fotografia 30 anos depois, quando passou a desenvolver um trabalho autoral voltado para a arquitetura, a paisagem urbana e para aspectos contemporâneos da vida urbana. Desde seu retorno às lentes, foi laureado com alguns dos mais importantes prêmios e concursos internacionais como: Sony World Photography Awards, LensCulture Gallery, International Photo Awards, Miami Street Photography Festival, Le Plus Grand Concours Photographique du Monde, Siena International Photography Awards, Prix de la Photographie Paris PX3 e Tokio Foto Awards. No Brasil, recebeu premiações no Festival Internacional Paraty Em Foco, no Foto Capital e no Festival de Fotografia de Tiradentes. Suas fotos foram expostas em Brasília, Rio, Paraty, Londres, Havana, Miami, Siena e Paris, e publicadas em revistas especializadas como a “Minimalissimo”, (Grã-Bretanha), a “BEX Magazine” (Argentina), e a francesa “Photo”. Suas obras fazem parte de algumas coleções importantes como a Coleção Joaquim Paiva e do Museu Nacional da República, em Brasília.


Imágenes de la Exposición
José ROberto Bassul I

Entrada actualizada el el 09 may de 2018

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