Descripción de la Exposición
Esta exposição insere-se num ciclo de exposições de pintura que se iniciou no final do ano passado. O destaque da prática pictórica notou-se como tendência que tem vindo a dominar a época, desde 2015, em diferentes cidades como Nova Iorque, Paris ou Londres, por ex., e que, a partir de setembro passado, se tornou preponderante nestas cidades quando consideramos as programações institucionais ou de galerias. Tal facto é recorrente neste contínuo rolar da roda das tendências que, em diferentes momentos, se tornam dominantes.
Ausente do circuito público desde 2010 por questões curriculares, Ana Mata volta ao Módulo com uma nova série de pinturas realizadas durante o período do doutoramento na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, agora finalmente concluído.
Ana Mata parte sempre da fotografia, observando imagens captadas por uma máquina do séc. XIX. Esta regista tomadas de vista que conservam as imperfeições de um aparelho do tempo. Tal facto é fundamental para a artista, pois permite-lhe distanciar-se da situação real fotografada e, assim, valorar o processo pictórico. Uma grande parte das imagens colhidas poderão ser apreciadas numa edição especial de um livro de artista (20 ex.), contendo cada um deles uma transparência diferente, um diapositivo original, de uma das imagens.
Como Ana Mata afirma: "A procura do mesmo na diferença, o paradoxo de um corpo deitado e verticalizado pela pintura, são propostas manifestas numa pintura fundada num modo de olhar, assumidamente, a fotografia. Um diário-gráfico fotográfico revela as imagens que inspiraram as pinturas. Estas mostram o desejo de retomar, pintando o real, a experiência intensa de um lugar e de um gesto de escuta e de captura."
Ana Mata (Setúbal, 1980) tem já uma presença apreciável em exposições colectivas, como no Salão Europeu de Jovens Criadores 2004, Montrouge (França), Sant Cugat (Espanha) e Amarante(2002), Identidade como ficção: Narrativas contemporâneas, multiculturalismo e diversidade, Círculo de Artes Plásticas, Coimbra, 3º Prémio de Pintura Ariane Rothschild, Lisboa (2007) e ResPublica, 1910 e 2010 face a face –
Cur. Helena Freitas e Leonor Nazaré, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2010).
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