Descripción de la Exposición
Conhecido por sua pesquisa sobre a cor nos grandes centros urbanos, o artista e escritor radicado em Londres David Batchelor apresenta sua produção mais recente da série contínua “Concretos”, reunindo mais de vinte esculturas em diversas dimensões e materialidades. Intitulada “Transparent Things”, a quinta exposição individual do artista na Galeria Leme abre dia 5 de abril, 16h, e permanece em cartaz até 11 de março de 2024.
David Batchelor teve suas obras expostas pela primeira vez no Brasil em 2004, na 26ª Bienal de São Paulo. Nas duas décadas seguintes, ele retornou ao país em muitas ocasiões e exibiu suas esculturas baseadas em cores em diversas instituições culturais.
A arte e cultura brasileiras são uma fonte contínua de inspiração para Batchelor. O artista realizou inúmeros trabalhos em São Paulo com objetos encontrados nas ruas da cidade. O título da série de trabalhos presentes nesta exposição é uma alusão direta aos grupos da vanguarda brasileira das décadas de 1950 e 1960.
Em “Concretos”, cada peça independente é composta por um elemento colorido brilhante inserido em um simples bloco retangular de concreto. O primeiro desses trabalhos, de 2012, foi inspirado nos cacos de vidro colorido sobre muros de concreto, comumente encontrados nos ambientes urbanos. Desde então, Batchelor incorporou uma vasta gama de objetos e materiais a essa forma básica, desde recortes de Plexiglas (vidro acrílico) e ferragens comerciais, até tampas de latas de tinta e cabides decorativos. Elas também variam muito em tamanho, podendo chegar a ter mais de três metros de altura.
O principal tema do trabalho de Batchelor nos últimos 30 anos é a cor, e como ela se manifesta nos materiais e estruturas da cidade moderna. Esses temas recorrem de diferentes maneiras e combinações em uma ampla gama de esculturas, instalações, pinturas, desenhos, fotografias, gravuras e animações.
Batchelor também escreveu vários livros e artigos sobre teoria da cor. Seu livro mais conhecido, “Cromofobia” (2000: Reaktion Books, Londres; Senac, São Paulo), discute o medo da cor presente em grande parte da filosofia ocidental desde Aristóteles, e que está evidente na história da arte anglófona e em aspectos do modernismo europeu.
No ano passado, Batchelor teve sua primeira grande exposição retrospectiva no Museu Compton Verney no Reino Unido. Além de mais de duzentas obras abrangendo quatro décadas, um novo livro de esculturas também foi publicado. Intitulado “Concretos”, ele mostra o desenvolvimento detalhado dessa série de obras e inclui um ensaio do artista sobre fazer arte durante uma pandemia. O livro estará disponível para consulta na Galeria Leme.
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Sobre a artista
Dundee, Escócia, 1955. Ele vive e trabalha em Londres, Inglaterra.
David Batchelor é um artista e escritor radicado em Londres. Ele estudou Belas Artes na Trent Polytechnic, Nottingham (1975-78), e Teoria Cultural na Universidade de Birmingham (1978-80). Por trinta anos, Batchelor tem se preocupado com a experiência da cor dentro de um ambiente urbano moderno e com concepções históricas de cor na cultura ocidental. Seu trabalho compreende escultura, instalação, desenho, pintura, fotografia e animação. Ele já expôs amplamente no Reino Unido, Europa continental, Américas e, mais recentemente, no Oriente Médio e Ásia. Batchelor também escreveu diversos livros e ensaios sobre teoria da cor, incluindo "Cromofobia" (2000).
Exposições individuais: Colour Is, Compton Verney Museum, Warwickshire, Reino Unido (2022); My Own Private Bauhaus, Ingleby Gallery, Edimburgo, Escócia (2019); Psychogeometry, Matt’s Gallery, Londres, Reino Unido; Chromatology, Ab-Anbar Gallery, Teerã, Irã (2017); Reef, Handel Street Projects, Londres, Reino Unido; Glowsticks, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2016); Monochrome Archive 1997-2015, Whitechapel Gallery, Londres, Reino Unido (2015); Chromolocomotion, Comissionado por Terrace Wires, Estação St. Pancras, Londres, Reino Unido (2014); Wall to Wall, Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, Brasil (2013); Flatlands, Fruitmarket Gallery, Edimburgo, Escócia; Spike Island, Bristol, Reino Unido (2013); Magic Hour, Gemeentemuseum, Den Haag, Holanda (2012); Slugfest, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2012); 2D3D, Karsten Schubert Gallery, Londres, Reino Unido (2011); Chromophilia, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil (2010), David Batchelor, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2008); Magic Hour, Wilkinson Gallery, Londres, Reino Unido (2007), entre outras.
Principais comissões: Homage to Dr. Mirabilis (Westgate, Oxford, 2018); Sixty Minute Spectrum (Hayward Gallery, Londres, 2017); Chromorama, (Broadgate Estates, Londres, 2015); 19-20-21, (Lyric Theatre, Londres, 2014); Plato’s Disco (Whitworth Galleries, Manchester, 2014); Chromolocomotion (St Pancras International, Londres, 2014); Spectrum on the Hill (Hannan the Hill, Seul); Spectrum of 1st. Street (NoMA, Washington DC); Hong Kong Fesdella (British Council, Hong Kong, 2010), Ten Silhouettes (Gloucester Road underground station, 2005); e Evergreen (More London, 2003).
Seu trabalho integra coleções como: Tate Britain, Londres, Reino Unido; Galeria de Arte de Aberdeen, Aberdeen, Escócia; British Council, Londres, Reino Unido; Coleção de Arte do Governo, Londres, Reino Unido; Galeria de Arte da Cidade de Leeds, Leeds, Reino Unido; The Saatchi Gallery, Londres, Reino Unido; entre outros.