Descripción de la Exposición
A intervenção de Seidl acontece após a apresentação dos objetos esculpidos em madeira de Musa paradisíaca, produzidos em colaboração com Tomé Coelho. Nos tempos pré-históricos, estes objetos serviam para uma repetição de imagens que reforçava a sua qualidade coletiva. A inscrição do contorno da sua sombra na parede terá sido um gesto iniciático e uma forma de aprendizagem e partilha de conhecimento, no qual um mito narrado por Plínio situa a origem do desenho.
E acontece também depois do momento quimérico do projeto de Rubene Palma Ramos e Jorge das Neves, que exploraram o imaginário mágico do início do cinema, potenciado pela música do grupo coral CRAMOL. Ambas as intervenções se expandem noutros sentidos e remetem-nos para novas possibilidades para além do óptico, intrinsecamente ligado ao racional. A gruta é um lugar escuro que acolhe novas formas de empatia e as pinturas beneficiam da herança deixada pelos trabalhos efémeros que por lá passaram, assim como aqueles que ali vão passar. Sabemos que os signos ali desenhados e as forças pictóricas ali marcadas serão amplificadas no escuro do interior da gruta, exigindo ao espectador que as edite ativamente, numa experiência háptica completa.
Premio. 27 ene de 2025 - 10 mar de 2025 / Vitoria-Gasteiz, Álava, España
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España