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There is a fine line between genius and insanity... but you snorted it

Exposición / Galeria Fernando Santos / Rua Miguel Bombarda, 526 / 536 / Oporto, Porto, Portugal
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Cuándo:
19 mar de 2022 - 10 jun de 2022

Inauguración:
19 mar de 2022 / 16:00h

Horario:
Martes a Viernes: 10h - 12:30h y 15h - 19:00h; Lunes y Sábado: 15h - 19h

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Galeria Fernando Santos

Artistas participantes:
Bosco Sodi, Jorge Galindo, Richie Culver

ENLACES OFICIALES
Web  Facebook  Instagram 

Teléfonos
226061090

Correo electrónico
geral@galeriafernandosantos.com
Etiquetas
Abstracto  Abstracto en Porto  Acrílico  Acrílico en Porto  Arte urbano  Arte urbano en Porto  Canvas  Canvas en Porto  Objeto Artístico  Objeto Artístico en Porto 

       


Descripción de la Exposición

A Galeria Fernando Santos inaugura dia 19 de Março a exposição colectiva “There is a fine line between genius and insanity... but you snorted it” com obras da autoria dos artistas Bosco Sodi, Jorge Galindo e Richie Culver. A mostra estará patente ao público até dia 07 de Maio no Espaço 531. O título, retirado de uma obra da autoria do artista inglês Richie Culver, é uma provocação ao universo do mercado de arte, actuando como vector dinâmico que perpassa as linhas condutoras das obras destes três artistas. As mesmas não podem ser pensadas como paralelas, mas antes como entidades autónomas, com características próprias que encontram, pontualmente, marcas em comum. Em Bosco Sodi deparamo-nos com a materialidade da cor, com o seu volume e até com o acto performativo associado à concepção das obras do artista mexicano. Monocromáticas e quase escultóricas, estas obras diferenciam-se das da autoria do artista espanhol Jorge Galindo, pois com este último o que ressalta é o policromatismo. Não podemos esquecer que o artista trabalha entre a figuração e a abstração, mas sempre tendo a cor como instrumento primário na transmissão do conceito. Podemos, no entanto, notar que tanto Bosco Sodi como Jorge Galindo tomam o acto físico de aplicar cor - e a cor em si - como características indissociáveis dos seus trabalhos. As criações de ambos possuem aspectos que são adequados ao consumo actual da obra de arte e que as redes sociais amplificam: rápido e epidérmico. Se estas ilustram as publicações, as obras de Richie Culver são o texto que lhes dá sentido num mundo cada vez menos tolerante à palavra, o que origina uma exposição que muito bem lembra o feed, a principal fonte de outputs de hoje em dia. Juntas, as obras de Jorge Galindo e Richie Culver, ou deste e as de Bosco Sodi refletem a cultura dos “memes”, mas também aludem à arte de rua. Culver, com a referência ao grafiti, e Galindo, com os cartazes colados que caracterizam uma época não encerrada da sua produção artística, trazem parte da sua vida (um em ligação com a boémia de Berlim e outro com a movida da sua Madrid), em épocas e contextos diferentes, para o interior da Galeria de Arte. Em Bosco a cultura da rua não é urbana, mas não deixa de ser notória a questão da agregação de uma comunidade em torno da obra de arte, ou somente a sua representação. É grupal, é tribal e por isso encontra-se em diálogo com as obras de Galindo e de Richie Culver. A Galeria torna-se assim o mural de uma rede social naquela que é uma outra forma de entender a Arte Contemporânea, sem, no entanto, descurar uma crítica à mesma, às suas formas de consumo e ao mercado que lhe é indissociável. Bosco Sodi (1970, Cidade do México) é conhecido pelas suas pinturas texturadas em larga escala, e em cores ricas. O artista descobriu o poder para as suas obras, na crueza do material que usa para as executar. É focado nesta exploração do material, bem como na criatividade do gesto e na ligação entre o artista e a obra que Bosco procura ultrapassar e transcender as barreiras conceptuais. Jorge Galindo (Madrid, 1965) tem um percurso artístico de mais de 30 anos marcados pelas suas pinturas gestuais e “expressionistas” que frequentemente sintetizam elementos de colagem. Fazendo uso de uma ampla variedade de materiais, as suas superfícies exuberantes e coloridas são executadas num estilo enérgico e por vezes caótico. Richie Culver (Hull) tem uma prática artística que se baseia na relação antagónica com a tecnologia, a impermanência das redes sociais e os efeitos na interacção e na língua humana, a bem como na memória pessoal a e cultural. Desta forma, muitos dos trabalhos de Richie Culver são formados por imagens recolhidas com o seu telemóvel, incluindo fotografia mundana, traduções do Google e screenshots das aplicações contendo excertos de conversas, frases e informações.


Entrada actualizada el el 10 may de 2022

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