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The other side of morning, Sérgio Fernandes

Exposición / C.A.M.A. / Rua Barra Funda 897 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
02 ago de 2024 - 24 ago de 2024

Inauguración:
02 ago de 2024 / 17:00 h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Kubikgallery

Artistas participantes:
Sérgio Fernandes

ENLACES OFICIALES
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Descripción de la Exposición

"Não entramos no inferno, mas no desconhecido. The other side of morning de Sérgio Fernandes é um convite, uma passagem, onde o risco e a incerteza são permanentes. Esta exposição é a segunda parte de Dias Bárbaros, (Kubik Gallery. Porto 2022). Uma vez mais é apropriado citar Torquato Neto “um poeta não se faz com versos. É o risco, é estar sempre a perigo sem medo, é inventar o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelo menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com ela. (...) quem não se arrisca não pode berrar”. Inventando o perigo, cada pintura instiga-nos a confrontar a incerteza e a arriscar. Como Torquato Neto se refere à poesia, Sérgio Fernandes pinta. Arrisca, coloca-se em perigo em nome de algo divino, maravilhoso. As imperfeições substituem a habitual perfeição. Pinceladas, retirar de matéria, “subtrair até nada ficar” como Sérgio Fernandes refere, denunciam os gestos. Gestos de pintor. Irreverência que coloca questões, mas nunca sugere respostas, já que “nada é perfeito, nada é para sempre”. Este conjunto de pinturas não quer ser mais do que isso mesmo, pinturas. Pinturas a óleo sobre papel onde o vazio é revelado através de uma luminosidade que transparece. Pinturas que sugerem algo que está para além de, algo que não é visível. Passagens. The other side of morning é, à semelhança de Dias Bárbaros, uma reflexão sobre o tempo, sobre o depois da morte e o antes da vida, condições vividas ou por viver das quais não existe memória. É necessariamente o agora. O título sugere isso mesmo, uma reflexão sobre o lado obscuro e desconhecido da manhã, acerca da sua imprevisibilidade, de possíveis inícios sem qualquer objectivo a não ser o próprio início, “dias escuros, porém esperançosos”. É neste limbo que a pintura acontece. The other side of morning é um convite para o desconhecido. Sérgio Fernandes, arrisca, coloca-se em perigo, berra através do silêncio, incitando-nos a berrar com ele. Joana Duarte ___ “Abandon all hope, ye who enter here,” read Dante at the entrance to Hell. We are not entering hell, but the unknown. "The other side of morning" by Sérgio Fernandes is an invitation, a passage, where risk and uncertainty are constant. This exhibition is the second part of "Dias Bárbaros" (Kubik Gallery, Porto 2022). Once again, it is fitting to quote Torquato Neto: “A poet is not made with verses. It is risk, it is always being in danger without fear, it is inventing danger and always recreating greater difficulties, it is destroying language and exploding with it. (...) those who do not risk cannot scream.” By inventing danger, each painting urges us to confront uncertainty and take risks. Just as Torquato Neto refers to poetry, Sérgio Fernandes paints. He takes risks, putting himself in danger in the name of something divine, something marvelous. Imperfections replace the usual perfection. Brushstrokes, the removal of material, “subtracting until nothing remains,” as Sérgio Fernandes says, reveal the gestures. Painter’s gestures. Irreverence that raises questions but never suggests answers, since “nothing is perfect, nothing lasts forever.” This collection of paintings aims to be nothing more than that—paintings. Oil paintings on paper where the void is revealed through a luminosity that shines through. Paintings that suggest something beyond, something that is not visible. Passages. "The other side of morning" is, like "Dias Bárbaros," a reflection on time, on the afterlife and the before-life, conditions lived or yet to be lived for which there is no memory. It is necessarily the "now". The title suggests just that, a reflection on the dark and unknown side of the morning, about its unpredictability, of possible beginnings with no other purpose than the beginning itself, “dark days, yet hopeful.” It is in this limbo that "painting" happens. "The other side of morning" is an invitation to the unknown. Sérgio Fernandes takes risks, puts himself in danger, screams through silence, urging us to scream with him. Joana Duarte


Entrada actualizada el el 29 ago de 2024

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