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The Empty Project

Exposición / Adelina Instituto / Rua Cardoso de Almeida, 1285, Perdizes / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
Desde 01 ago de 2017

Inauguración:
01 ago de 2017

Comisariada por:
Rodrigo Alonso

Organizada por:
Adelina Galeria

Artistas participantes:
Claudio Roncoli

       


Descripción de la Exposición

A partir do dia 1º de agosto, a ADELINA GALERIA recebe duas novas individuais de artistas representados: The Empty Project, com curadoria de Rodrigo Alonso, é a primeira exposição do argentino Claudio Roncoli no Brasil; Cristina Suzuki apresenta Fig. 1 e Fig. 1 espelhada alternadas, com curadoria de Ananda Carvalho. Na individual The Empty Project, fruto de sua investigação sobre a cultura urbana (projeto iniciado em 2015), Claudio Roncoli nos convida a refletir sobre o nosso ambiente imediato, abordando o vazio de uma época caracterizada pelos excessos. O projeto se desenvolve a partir da abstração de símbolos de marcas comerciais que inundam as grandes cidades com sua presença, em um processo de limpeza de referências textuais para se centrar nas suas cores e formas que monopolizam a nossa atenção. “Para uma pessoa oriunda de Buenos Aires – uma cidade de inegável tradição europeia – a lógica metropolitana dos Estados Unidos, com suas grandes distâncias e o protagonismo do automóvel, não é tão simples de assimilar. Porém, as diferenças mais notáveis não são de estrutura, mas de organização, explica Rodrigo Alonso, curador da exposição. “Na Argentina, quando se aproxima uma cidade, os sinais de trânsito orientam para a praça central, que geralmente está rodeado por edifícios comunitários, como uma prefeitura, uma escola ou uma igreja. Nos Estados Unidos, no entanto, percebe-se que se aproxima de uma cidade quando se detecta os cartazes publicitários de certas empresas de consumo’”, refere-se o Roncoli. Já a individual Fig. 1 e Fig. 1 espelhada alternadas tem como origem a experimentação de Cristina Suzuki no Instagram com o projeto Imprinting (iniciado em 2013). Suzuki começou a explorar a rede social por meio de publicações de projetos com simulações digitais elaboradas para instalações em galerias, museus e outros espaços culturais que possuem alguma espécie de edital de seleção. Ela percebeu que isso causou impacto nos seus seguidores, gerando dúvida sobre o que era ou não real. Fig. 1 e Fig. 1 espelhada alternadas discute a qualidade das relações e informações nas redes sociais, mas, principalmente, permite que Suzuki debata o circuito de artes, a validação do artista e o valor de sua obra. Para isso, além de 10 imagens de obras extraídas do seu Instagram, Suzuki também traz uma vídeo-instalação onde brinca com a questão do real e o imaginário. “A exposição Fig. 1 e Fig. 1 espelhada alternadas procura refletir sobre os processos de reprodutibilidade na arte e suas possibilidades de pulverizá-la. É na repetição do gesto criador de sistemas que as proposições de Cristina acontecem. A exposição não se detém na materialidade (em que as paredes são pintadas com tinta) ou na veridicidade dos fatos (se os trabalhos publicados no Instagram realmente aconteceram); ela busca colocar em evidência o gesto artístico para propor discussões que vão além de questões formais e estéticas”, contextualiza a curadora. As exposições terão também uma programação paralela, que inclui conversas com os artistas, curadores e uma oficina com Claudio Roncoli. A partir desse ciclo de mostras, a Adelina Galeria passa a contar também com agendamento de visitas para grupos. As informações estão detalhadas no serviço abaixo. Sobre os artistas Claudio Roncoli (Buenos Aires, 1971) se graduou na Escola Nacional Argentina de Belas Artes Prilidiano Pueyrredón em 1995. Atualmente, vive e trabalha em Miami como artista residente da Bakehouse Art Complex. Em 2016, recebeu apoio da National Endowment for the Arts, na Flórida. Em 2015, Roncoli foi nomeado o artista oficial da 16ª Entrega Anual do Grammy Latino. Já participou de exposições individuais e coletivas na América Latina, Estados Unidos, Europa e Korea. Cristina Suzuki (São Paulo, 1967) é artista visual, formada em Artes Plásticas pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila (Santo André) em 1990. Já participou de exposições coletivas e individuais em vários estados brasileiros, entre elas, Salão de Arte Contemporânea de Santo André (2016), Edital de ocupação espaços SESI – Suzano (2016), Programa de Exposições Museu de Arte de Goiânia (2015), Programa Anual de Exposições MARP – Ribeirão Preto, SP (2009), Arte Pará e VIII Bienal do Recôncavo (2006). Possui obras nos acervos da Pinacoteca de São Bernardo do Campo, Prefeitura de Santo André e Centro Cultural Victor Brecheret. Sobre os curadores Rodrigo Alonso (Buenos Aires) é Mestre em Teoria da Arte especializado em arte contemporânea e novos meios. Pesquisador e teórico no campo da arte tecnologia e da performance, é referência da história e presente desta produção na América Latina. Publicou numerosos ensaios e livros sobre o tema. Como curador independente, organizou exposições em diferentes partes do mundo; entre suas exposições recentes se encontram: Ver para no creer (Paris, 2014), Transitio_MX (México, 2013), Pop, realismos y política. Brasil/Argentina 1960s (Buenos Aires, Rio de Janeiro, 2012), Arqueologías a destiempo (Santiago de Chile, 2012), Situating No-Land (Filadelfia, 2011), Relatos de resistencia y cambio (Frankfurt, 2010). Em 2011, foi curador do Pavilhão Argentino da 54ª Bienal de Veneza. É professor universitário de graduação e pós-graduação e assessor de fundações artísticas internacionais. Ananda Carvalho (São José dos Campos, 1979) é curadora, crítica de arte e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP (com pesquisa sobre os procedimentos curatoriais em exposições de arte contemporânea). Desde 2009, escreve, pesquisa e produz curadorias de exposições de arte contemporânea. Entre suas curadorias, destacam-se o projeto Instauração (Sesc Belenzinho, 2017), as exposições Em suas Marcas (Espaço Galeria SESI-SP, 2016), toque-me (Funarte Brasília, 2015) e Performatividade|Memória (Paço das Artes, 2014). Desenvolve acompanhamento crítico de projetos como A HISTÓRIA DA _RTE (Rumos Itaú Cultural, 2016-2017) e Tempestade (PROAC Artes Integradas, 2016). Desde 2013, ministra cursos sobre curadoria, processos de criação, projetos e portfólios em diversas cidades brasileiras. Sobre a Adelina Galeria A Adelina Galeria, inaugurada em abril de 2017, nasceu como um espaço para comercializar, produzir, conviver, pesquisar e falar sobre arte contemporânea, buscando ampliar seus diálogos, suas possibilidades e seus públicos. Para isso, muitas são as relações com as quais a galeria se compromete a ativar, cultivar e transformar. Como recorte, a Adelina Galeria representa e trabalha com artistas vinculados à América Latina. Além de propor uma relação mais próxima com os artistas e entender a educação como um pilar fundamental de seu propósito, a galeria busca firmar parcerias de diversos perfis no bairro, reforçando o conceito de território que baseou a sua criação. O espaço, idealizado e dirigido pelo empresário Fabio Luchetti, está localizado em Perdizes, bairro sem tradição de galerias de arte e, por isso mesmo, um bom lugar para se estar e abrir novos circuitos para a arte na cidade.


Entrada actualizada el el 26 jul de 2017

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