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That Awkward Moment Between Birth and Death

Exposición / Underdogs Gallery / Rua Fernando Palha, Armazém 56 / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
13 nov de 2020 - 19 dic de 2020

Inauguración:
13 nov de 2020 / 14 - 20 h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Underdogs

Artistas participantes:
Mário Belém

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

A Galeria Underdogs tem o prazer de apresentar “That Awkward Moment Between Birth and Death”, uma exposição individual do artista português Mário Belém em Lisboa, Portugal. “Ah! se eu fosse quem sou... Que triunfo!” – Mário de Sá-Carneiro, 1908 Este foi o ano em que tudo foi interrompido. O ano em que fomos forçados a parar, a virarmo-nos para o interior (das nossas casas, de nós próprios), a deixar lá fora os ecos do mundo e a enfrentar aquilo que realmente trazemos dentro de nós, aquilo que realmente nos faz, aquilo que realmente somos. O ano em que, tão habituados que estávamos a construir e a projectar a nossa imagem, sobretudo na sua dimensão online, através de uma curadoria meticulosa – embelezando, engrandecendo, hiperbolizando, sublimando –, nos vimos obrigados a abraçar a realidade, a olhar para a nossa bagagem emocional, a confrontar os nossos medos, a aprender a lidar com a incerteza, a aceitar os limites e as lacunas que, apesar de tudo, nos fazem mais, e não menos, humanos. A reflexão que Mário Belém traz à sua segunda exposição individual na Galeria Underdogs, na forma de um corpo de trabalho inteiramente novo, faz precisamente um balanço sobre estes dois extremos que nos consomem diariamente na relação que temos com a nossa própria identidade – sobre a realidade crua e a realidade ampliada, sobre a verdade e a ficção. Acima de tudo, sobre a necessidade que nos impele a criar novas, e simuladas, realidades para a nossa personalidade pública, sobre o acto de nos escondermos por detrás de múltiplas camadas, sobre, como o próprio artista sublinha, “querermos sempre ser mais fantásticos do que na realidade somos.” Jogando com a própria estratificação que dá forma a estas acções – um gesto que se estende também à imbricação poética presente nos títulos –, Mário Belém materializa aqui um conjunto de narrativas visuais de alcance universal em peças de vários formatos que mesclam os suportes da pintura e da escultura em madeira, a representação visual e a palavra escrita. Uma profusão de detalhes alegóricos e simbólicos – espalhados de forma dissimulada pelas intricadas camadas que dão forma às peças mais esculturais (como a série de falsos troféus de caça, os quais, mordaz e ironicamente, nos falam de defeitos projectados como virtudes), ou de forma mais evidente nas pinturas (cada qual tecendo uma pequena história que, de forma mais séria ou mais divertida, nos fala de contextos emocionais ou aspiracionais, da construção da personalidade ou da bagagem que transportamos) – fornece um conjunto de pistas que nos indicam a construção escamoteada de um todo, de uma composição onde impera uma mensagem, uma manifesta evidência com ecos da nossa própria realidade que deverá ressoar, de forma mais ou menos admissível, junto de cada um de nós. O resultado é uma observação honesta que, no contexto desta nova realidade, nos convida a aceitarmos e a abraçarmos a vida – esse estranho e desajeitado momento entre o nascimento e a morte – simplesmente como ela é. A sermos – tal como aspirou o escritor modernista Mário de Sá-Carneiro na frase que inspirou Mário Belém para esta mostra –, simplesmente quem somos, livres de construções e artifícios... Que triunfo seria! Sobre o artista: O artista português Mário Belém (n. 1977) trabalhou durante vários anos como ilustrador digital e designer gráfico, mas a vontade de voltar a sujar as mãos com tinta e focar-se no seu trabalho artístico provou ser mais forte. Hoje trabalha com igual mestria tanto os pequenos formatos que desenvolve no atelier como os murais em grande escala que lhe valeram um lugar de destaque na crescente cena da arte urbana portuguesa. Nos últimos anos tem vindo a solidificar uma linguagem marcadamente própria – colorida e espirituosa –, onde justapõe com frequência a imagem e a palavra, compondo narrativas visuais de contornos mágicos que assentam num equilíbrio entre o familiar e o inusitado e que exploram vários temas inerentes à comunicação, à cultura popular e à condição humana presente. Trabalhando principalmente o suporte de pintura sobre madeira em composições de natureza escultural, tem vindo a apresentar a sua obra em exposições individuais e colectivas, além de espaços exteriores, urbanos e naturais, em inúmeros locais.


Entrada actualizada el el 27 ene de 2021

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