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Terra Concreto

Exposición / Centro Cultural Tribunal de Contas da União - Centro Cultural TCU / SAFS Quadra 4, Lote 1 - CEP 70042-900 / Brasília, Distrito Federal, Brasil
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Cuándo:
03 abr de 2024 - 09 sep de 2024

Inauguración:
02 abr de 2024 / 18h

Horario:
De segunda a sexta, das 9h às 18h

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Renata Azambuja

Organizada por:
Centro Cultural Tribunal de Contas da União - Centro Cultural TCU

Artistas participantes:
Adriana Vignoli, Cesar Becker, Matias Mesquita

ENLACES OFICIALES
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Etiquetas
Arte ambiental  Arte ambiental en Distrito Federal  Arte Colaborativo  Arte Colaborativo en Distrito Federal  Arte conceptual  Arte conceptual en Distrito Federal  Arte contemporáneo  Arte contemporáneo en Distrito Federal  Barro  Barro en Distrito Federal  Bronce  Cemento  Escultura  Escultura  Instalación  Pintura 

       


Descripción de la Exposición

A partir do dia 3 de abril, o Centro Cultural TCU em Brasília apresenta a exposição “Terra Concreto”, que reúnes as obras inéditas de Adriana Vignoli, César Becker e Matias Mesquita, três artistas visuais que moram e produzem em Brasília e que têm na escultura uma de suas principais linguagens de trabalho. Com curadoria de Renata Azambuja, mais que uma mostra coletiva, a exposição busca ser um espaço de diálogo conceitual e formal entre a produção dos três artistas. Com entrada gratuita e livre para todos os públicos. A mostra ocupará a Galeria Marcantonio Vilaça até 13 de setembro de 2024. A visitação mediante agendamento é de segunda a sexta, das 9h às 18h. O Centro Cultural TCU fica no Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 3, Brasília – DF. Telefone (61) 3316-5327. A curadora Renata Azambuja ressalta que “Terra Concreto” reúne três escultores com pesquisas poéticas muito singulares, mas que se aproximam, nesta exposição, por seus trabalhos desenvolvidos em torno dos materiais terra e concreto. “Para além de suas propriedades materiais, relaciona-se também com Brasília”, afirma a curadora. “Portanto, há um pensamento espacial que acontece e ocorre a partir da combinação entre a vivência de cada um dos artistas na cidade junto a suas pesquisas poéticas. A exposição pretende revelar essa situação em que estão agregadas as relações entre os artistas, a atenção aos materiais e ao espaço”, sentencia a curadora. A respeito da produção dos artistas, Renata Azambuja estabelece linhas possíveis de diálogos com as obras apresentadas na mostra. Veja a seguir. Adriana Vignoli vem traçando um caminho que a aproxima cada vez mais do universo natural, buscando também uma interação do público com as suas obras. Há muito de sensorial em sua proposta de trabalho. Percebe-se que há uma hibridização entre o conhecimento adquirido durante seu percurso, que ela continua adotando, como o uso de esferas e outros volumes milimetricamente arquitetados e a vontade de adentrar a esfera ambiental, tudo isso tendo a fundição como um meio que, para a artista, leva a processos de transmutação da matéria. Como Adriana diz, ela nutre a florestação em seu processo escultórico: um processo de retroalimentação entre diferentes seres vivos e suas falibilidades, onde orgânico vive com o inorgânico, onde o crescimento convive com a destruição. Além do concreto, Vignoli usa aço e latão. A pesquisa de César Becker em torno da escultura perpassa todas as etapas de sua trajetória desde estudante universitário. Do interesse pelos suportes e técnicas, o artista passa a se debruçar sobre a potência do material e a suas possibilidades expansivas, retráteis, aéreas e terrestres. Há também interesse pela articulação da matéria com o espaço, do lugar como escultura. César se pergunta: Se o espaço é também matéria, qual a fronteira entre o corpo e o espaço? Uma montanha, uma rocha, um vale é uma escultura? Como participa, desse processo, de um corpo que percorre seus corredores, grutas e escala seus paredões? Poderia o deslocamento, como experiência do espaço, ser produtor de uma experiência escultórica? Matias Mesquita investe no concreto como material basilar. Porém, ao concreto somam-se outros materiais e uma pesquisa em torno de maneiras de apresentar o concreto. O artista volta-se para a investigação das possibilidades que existem quando materiais ordinários são combinados com o exercício inventivo e construtivo da escultura. Para a exposição Mesquita desenvolve suas ideias com o intuito de relacionar o urbano com o meio natural, com o cerrado, com a matéria bruta. Combinações que propõem a reflexão acerca da instabilidade e da ruína, do equilíbrio tênue entre realidades. Coisas que interferem umas nas outras. Renata Azambuja ressalta que é essencial que se leve em consideração as demandas construtivas próprias do escultórico. “Todos os três artistas lidam com processos que envolvem a experimentação, o erro e o acerto, mesmo que haja uma grande dose de planejamento investida, fato que integra o processo de trabalho”, completa a curadora. Além das obras dos artistas, a mostra contará com um documentário, com carga poético-visual produzido pelos artistas visuais e videomaker Lino Valente e fotos dos artistas em processo de produção de suas obras e seus trabalhos realizados pelo fotógrafo Diego Bresani. A expografia é assinada pelo Atelier Paralelo. Sobre os artistas Adriana Vignoli vive e trabalha em Brasília. A artista pesquisa a escultura contemporânea a partir de deslocamentos na paisagem. Interessa a ela temas que se relacionam com a biologia, a antropologia vegetal e a arquitetura. Em 2023, Adriana participou de residência artística no Sertão Negro em Goiânia. Foi artista selecionada para a residência artística internacional do Pivô em São Paulo e recebeu o Prêmio Nacional Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE em 2021. Em 2019, realizou a exposição coletiva internacional na Fundación Klemm, Buenos Aires. Participou da residência artística Eixo do Fora em Olhos D´água, GO, em 2017. Em 2016, foi indicada para o Prêmio PIPA. Recebeu o Prêmio Nacional da FUNARTE de Arte Contemporânea, 2015. Morou em Berlim entre os anos 2013 e 2015 e expôs na Nassauischer Kunstverein de Wiesbaden e na Hochschule für Bildende Künste Dresden (HFBK). A artista integra coleções privadas e públicas no Brasil. César Becker é formado em Artes Visuais pela Universidade de Brasília, mestre em Poéticas contemporâneas e doutor na linha de Deslocamentos e espacialidades do programa de pós-graduação das artes visuais da UnB. Atualmente é professor de escultura da Universidade de Brasília. Matias Mesquita desenvolve trabalhos híbridos, nos quais a materialidade da obra subverte convenções plásticas comuns, num processo em que a força escultórica e a tradição pictórica se encontram. Para o suporte pictórico, o artista trabalha uma arquitetura que combina materiais brutos como concreto, barro, estruturas em metal e escombros de ruínas urbanas. Já a pintura, parte do seu interesse pela fração do tempo, o instante capturado pelo olhar durante a contemplação cotidiana. Vive e trabalha em Brasília desde 2013. Realizou exposições individuais em diversas galerias do Brasil, como A Gentil Carioca e Zipper Galeria, sendo sua última exposição, Mundos Concretos, Líquidos e Gasosos, em 2022, na Casa Albuquerque Galeria de Arte. Em 2020, recebeu o prêmio Arte como respiro: Artes Visuais do Itaú Cultural. Vive e trabalha em Brasília. Sobre a curadora Renata Azambuja é historiadora da arte, curadora e arte-educadora. Licenciada em Artes Plásticas pela UnB, Mestre em Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea pelo City College/City University of New York e doutora em Teoria e História da Arte pela UnB, realizando uma pesquisa em torno dos modos de produção de conhecimento da curadoria, tendo a residência como foco. É professora da SEEDF desenvolvendo, atualmente, ações sobre Educação Patrimonial nos Territórios Culturais. Sobre o Centro Cultural TCU As ações promovidas pelo Centro Cultural TCU oferecem a estudantes e ao grande público importantes oportunidades de acesso à história, à arte e a outras formas de manifestação cultural. As exposições são atendidas pelo Programa Educativo do CCTCU, que promove a interação de alunos, professores e demais visitantes com o conteúdo expositivo para compartilharem suas experiências e pontos de vista. As atividades culturais do CCTCU também têm a aptidão e o propósito de explicar a importância do papel do Tribunal de Contas da União e de aproximá-lo dos cidadãos, a quem já se dedica em sua missão institucional de aperfeiçoamento da administração pública em benefício da sociedade.


Imágenes de la Exposición
Astroflora - Adriana Vignoli

Entrada actualizada el el 02 abr de 2024

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