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Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar

Exposición / Plataforma Revólver / Rua da Boavista 84 / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
03 jun de 2022 - 16 jul de 2022

Inauguración:
02 jun de 2022 / 22:00

Comisariada por:
Victor Pinto da Fonseca

Organizada por:
Plataforma Revólver — Independent Art Space

Artistas participantes:
Adriana Proganó, Ana Silva, Fernando Marques de Oliveira, Paulo Brighenti, Rui Macedo, São Trindade

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Outras pessoas, diferentes de nós, existem mesmo. — Susan Sontag. Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar* é uma exposição com base no relacionamento aberto entre a arte contemporânea e o teatro e no conceito de alteridade, por mais diferentes que pensemos poder ser: procura de interação, encanto, esperança, inovação e audácia por vir! (Há um papel para o teatro na Plataforma Revólver?) Uma exposição com seis artistas (Adriana Proganó, Ana Silva, Fernando Marques de Oliveira, Paulo Brighenti, Rui Macedo, São Trindade) + uma ‘Aula Aberta’ de teatro e um camarim, fazendo surgir sete actores — encontram um espaço liminar algures entre arte contemporânea e artes cénicas, comum, para facilitar a participação dinâmica de diferentes públicos através de um ambiente imersivo. As artes plásticas e a performance teatral a coexistir, a acontecer ao mesmo tempo, no mesmo espaço [Plataforma Revólver]. (Sabes a diferença entre arte contemporânea e teatro?) ‘Aula Aberta’ com direção de São José Correia consiste na apresentação de monólogos de duração máxima de 10 minutos, por parte de sete jovens actores e estudantes de teatro (Catarina Ferreira, Dany Duarte, Diana Canha, Diogo Fernandes, Margarida Queiroz, Maria Miguel Oliveira, Lucas Dutra). Acreditamos ser um exercício inovador e extraordinariamente enriquecedor para o actor e para o espectador, não habituado a esta linguagem em espaços dedicados à arte contemporânea. Tendo em conta que o público habitual destes espaços é nómada, o grau de dificuldade, de empenho e concentração requerido será muito elevado. É, portanto, proposta a participação activa do espectador através de um ambiente imersivo, de teatro performativo. (O que pode uma exposição fazer?) Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar investiga e evidencia visões alternativas de programar arte e cultura contemporânea; pretende criar experiências muito dinâmicas intelectualmente e desafiar as nossas percepções — contando podermos olhar não apenas para a arte mas também para os outros. Parte de uma mentalidade cultural onde a intuição não está separada da política vigente do mundo. Nos últimos dois anos, muitos de nós pensámos sobre o que mais sentimos falta, e o que precisa de mudar para que possamos trabalhar em direção a um mundo que contém não algumas mas uma infinidade de vocações e vidas. (Gostavas de ser uma máquina?) É urgente revolucionar o sentir e o olhar, romper fronteiras, partilhar energias diferentes. Penso na liberdade de programar um espaço de arte contemporânea [Plataforma Revólver] com uma noção não exclusivamente de artes plásticas: de construir públicos que consigam lidar com contradições e energias totalmente diferentes, imerso em universos com características muito diferentes, para promover essa prática /sentimento tão necessário de alteridade. (Queres ser de plástico?) A exposição promove a possibilidade de nos encontrarmos fisicamente, de aproximar as pessoas e socializarmos num ambiente de arte e cultura contemporânea e de experienciarmos um ao outro. Devemos aprender a ver mais, ouvir mais, sentir mais. Susan Sontag. Como disse Alexander Donner, o grande director de museu no início do século XX: Se queremos entender as forças que são efectivas nas artes visuais, só podemos fazer isso se entendermos o que está a acontecer noutras disciplinas: na literatura, na música, na ciência, no teatro, na moda, na arquitectura. (O que é que isto significa?) Tudo junto torna-se uma grande expressão. Uma das funções da cultura é tornar-nos conscientes que outras pessoas (vocações, crenças e vidas) existem mesmo. Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar, é uma exposição trans-arte como identidade, se considerarmos que trans implica realmente algo relacionado com ‘para além de’; também desmonta hierarquias entre destintas disciplinas e géneros, entre arte e teatro ou música. Victor Pinto da Fonseca *Samuel Beckett in O inominável


Imágenes de la Exposición
Vista de exposição " TENHO DE CONTINUAR, NÃO POSSO CONTINUAR, VOU CONTINUAR " | Imagem: Mandy Barata

Entrada actualizada el el 07 jul de 2022

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