Rogério fotógrafo sai pra rua com sua câmera procura o céu limpo e a luz pura que dele emana, fica horas à espe- ra de diferentes tons da rica palheta atmosférica, captura um instante de tempo no etéreo intangível do céu, ordem que se repete mutante no ciclo das horas. Rogério pintor materializa o impalpável do mundo no papel e se recolhe para imergir no processo expressivo fragmenta esses detalhes do mundo e os re-significa ora entrelaça diferentes intervalos de tempo e os condensa em uma única obra que parece querer expandir-se do plano para o espaço, ora estende um único momento de céu em delicada geometria que se revela pintura. Rogério artista fala de perdas, de seu processo de intros- pecção e espiritualização, experiência silenciosa , quase muda . Na tentativa de ampliar a linguagem å procura de um ca- minho singular que brota de sua experiência como homem...sensível contemporâneo, rogério nos faz fruir um momento de indiscernibilidade entre a palavra e o silêncio entre o sentido e não sentido.
Entrada actualizada el el 22 mar de 2018
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