Descripción de la Exposición
A exposição sussurro e effacement, patente na Galeria Porto Oriental de 8 a 29 de Julho, é o reencontro entre Rosário Forjaz e Jean-Jacques Maho, dois artistas plásticos, um a viver no Porto e o outro em Lille (França).
Dois olhares distintos, porém próximos pela sua sensibilidade, paisagens interiores, retratos imaginários, jogos de transparência e luz, um trabalho entre o sussurro do traço e o esvaecimento / effacement do sujeito.
Jean-Jacques Maho, pintor-gravador há 30 anos, nasceu em Compiègne dans l'Oise. Vive e trabalha em Lille, França.
Após estudar Gravura na União das Artes Decorativas de Paris com o professor J.C.Reynal, prossegue a sua formação na Venezuela, no CEGRA de Caracas (Centro de Ensino Gráfico especializado na formação técnica e gráfica da estampa). De regresso a França prossegue com a pintura, gravura e design gráfico.
«Trabalhei sempre a gravura», afirma o artista. «Hoje em dia, faço essencialmente monótipos, utilizando os instrumentos de talhe doce na minha actividade artística. Paralelamente desenvolvo trabalho em pintura recorrendo a suportes e instrumentos de aparência têxtil. Seja qual for a técnica, gosto de trabalhar sobre a expansão do olhar, o figurado que vai para além do espaço em que é figurado, cabeças sem contornos, rostos abertos, paisagens indefinidas, tudo mexe, tudo é movimento, como as marcas sobre um muro que pouco a pouco o nosso olhar constrói.»
Jean-Jacques Maho
Rosário Forjaz, pintora há quase 30 anos, nasceu em Moçambique. Vive e trabalha no Porto, Portugal.
Após estudar Pintura na Escola de Belas-Artes do Porto (ESBAP), com especialização em Gravura e Serigrafia, prossegue a sua formação em diferentes áreas artísticas e científicas onde se incluem a Joalharia, a Cerâmica, a Física, o Design Gráfico, entre outras. É Mestre em Teoria e Prática do Desenho pela FBAUP com a dissertação pré-Bolonha, “Gesto: a repetição e o inefável em processos gráficos”, e a orientação de Lino Gelabert Cabezas, professor na Universidade de Barcelona.
«O conceito de Paisagem como meio de experienciação da natureza em si mesma, são desde sempre referências no meu trabalho.O processo é contínuo e vive da mediação fenomenológica e ficcional com o lugar que cada espécie botânica habita. A Natureza enquanto Património Imaterial da Humanidade, convoca percusos transversais ao digital e ao analógico (como a fotografia ou a gravura) e, ao uso de matérias orgânicas e de processos artesanais. A seiva da dracaena draco ou o sangue de drago, (a espécie botânica adoptada para um estudo maior no contexto dos Açores) mimando o sangue dos mártires, é um recurso natural na pintura de herbarium 25. Desenhar é ser paisagem. É contemplar, é fluir a um ritmo que também é o nosso. O convite é aberto ao olhar do caminhante, à descoberta de um gesto temporal na acentuação da inefabilidade das formas da natureza.»
Rosário Forjaz
Exposición. 13 dic de 2024 - 04 may de 2025 / CAAC - Centro Andaluz de Arte Contemporáneo / Sevilla, España
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España