Exposición en Rio de Janeiro, Brasil

Superfícies sensíveis Pele | Muro | Imagem

Dónde:
Caixa Cultural Rio de Janeiro / Avenida Almirante Barroso, 25 / Rio de Janeiro, Brasil
Cuándo:
09 ene de 2018 - 04 mar de 2018
Inauguración:
09 ene de 2018
Organizada por:
Enlaces oficiales:
Web 
Documentos relacionados:
Descripción de la Exposición
Sob curadoria de Ícaro Ferraz Vidal Jr. e Laila Melchior, a exposição aborda a temática da superfície como potência, possibilidade crítica e estética, apresentando obras que estão conectadas ao passado de nossa arte ao mesmo tempo que indicam rotas para o futuro. O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. Entre fotografias, vídeos e pinturas, serão expostos 20 trabalhos de nomes como Alexandre Vogler, André Parente, Bruno Baptistelli, Felipe Morozini, Fernanda Gomes, Fernando Gonçalves, Filipe Acácio, Iris Helena, Járed Domício, Juliane Peixoto, Katia Maciel, Manoela Medeiros, Matias Mesquita, Milena Travassos, Néle Azevedo, Raoni Shaira, Raphael Couto, Ricardo Theodoro, Yana Tamayo, Yuli Yamagata e Yuri Firmeza. A pele, o muro e a imagem articulam-se de diferentes modos nas obras selecionadas, discutindo as fronteiras entre o corpo e a cidade, bem como suas tensões e desafios cotidianos. Investigadas pelo olhar dos artistas, essas camadas do mundo despontam como áreas paradigmáticas, ... zonas de atrito e penetração, percebidas não como fragmentos invisíveis do cotidiano, mas como focos privilegiados de nossa atenção: a pele é o maior órgão do corpo e quase todo contato humano é realizado com sua mediação; o muro abriga os corpos e delimita interditos por força de sua extensão, comunica e separa diferentes tipos de espaços; as imagens, por sua vez, habitam o mundo de tal modo que ora é possível e somos convidados a atravessá-las, ora se transformam em barreiras intransponíveis. Segundo os curadores Vidal Jr. e Laila Melchior a exposição desloca, desde o seu título, o privilégio concedido historicamente ao que se encontra na profundidade do mundo. “O uso corriqueiro e moralizante do adjetivo superficial para desqualificar uma pessoa ou coisa supostamente desprovida de valores testemunha o privilégio correntemente atribuído ao profundo. Se tendemos a opor o superficial e o profundo nos mesmos termos em que opomos o dentro e o fora, o alto e o baixo, Nietzsche, por outro lado, ao elogiar os gregos, embaralha os pares desta oposição afirmando que eles seriam ‘superficiais - por profundidade!’", afirmam. “Restituir a sensibilidade às superfícies é estender ao mundo o que Paul Valèry já havia belamente percebido no humano: que o que há de mais profundo é a pele", complementam os curadores.

 

 
Imágenes de la Exposición
Iris Helena_Notas Publicas n.2,2010 (800)

Entrada actualizada el el 04 ene de 2018

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