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Sobre quase nada

Exposición / Referência Galeria de Arte / SCLN 202, Bloco B Loja 11, Subsolo - Asa Norte / Brasília, Distrito Federal, Brasil
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Cuándo:
07 mar de 2020 - 11 abr de 2020

Inauguración:
07 mar de 2020 / 17h

Horario:
De segunda qa sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15h

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Marília Panitz

Organizada por:
Referência Galeria de Arte

Artistas participantes:
José Roberto Bassul

Teléfonos
55 61 39633501
Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Distrito Federal  Fotografía digital  Fotografía digital en Distrito Federal  Papel Fotográfico  Papel Fotográfico en Distrito Federal 

       


Descripción de la Exposición

No dia 7 de março, sábado, a partir das 17h, a Referência Galeria de Arte inaugura a mostra “Sobre quase nada”, do fotógrafo José Roberto Bassul. Com curadoria de Marília Panitz, a exposição apresenta 36 imagens de duas séries inéditas: “Poéticas mínimas” e “Quase nada”. Fragmentos de edificações modernas e pós-modernas destacam o inusitado no espaço comum e resultam em quase abstrações. Ao abordar a arquitetura de forma crítica e reflexiva, o artista procura "desenhar pensamentos, projetar desejos, construir espaços para a imaginação. A mostra fica em cartaz até o dia 11 de abril, com visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, 10h às 15h. A entrada é gratuita e a classificação indicativa é livre para todos os públicos. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte Bloco B Loja 11 – Subsolo, Asa Norte, Brasília – DF. Telefone (61) 3963-3501. Bassul afirma que fotografa a arquitetura na tentativa de desenhar pensamentos, de projetar desejos, de construir espaços para a imaginação. “Poéticas mínimas” apresenta um recorte operado pelo artista quando olha a arquitetura modernista que define a cidade onde vive. Já “Quase nada” traz um mergulho (para o alto) na arquitetura pós-moderna das grandes superfícies espelhadas, que apreende com seu olhar de viajante. “No espaço expositivo, as obras parecem criar duas possibilidades aparentemente opostas de abordagem: uma que pressupõe deixar-se penetrar pela quase invisibilidade de cada imagem, absorvidos que somos por sua discreta veemência; e outra, oferecida pela visão do conjunto, forma incidentalmente uma espécie de escrita pictográfica, que transforma a (quase) abstração da imagem em um (quase) tratado sobre o exercício de (re)ver a mesma paisagem urbana como descrição inusitada daquilo que, de tão visto, torna-se invisível aos nossos olhos”, afirma a curadora Marília Panitz. Sobre “Poéticas Mínimas” As fotografias desta série são singelas. Contrastam com o mundo em que vivemos, saturado por imagens de cores vibrantes, apelos consumistas e signos hedonistas de realização pessoal. Buscam refúgios visuais na paisagem urbana, também poluída por excessos. Não por acaso, concentram-se em edifícios de linguagem modernista. De sentido estético e ético, o modernismo pautava-se pela economia de formas e de meios. Guiava-se por uma utopia político-social de caráter coletivo e universalista. Na pós-modernidade, ao avesso, convivemos com a ressurgência dos nacionalismos xenófobos, com a exacerbação do consumo predatório e com a disseminação do individualismo e da ostentação. Minimalista, com poucos elementos geométricos expressos em cores esmaecidas, "Poéticas Mínimas" toma a arquitetura como objeto fotográfico para evocar a necessidade de pausas e silêncios. Para valorizar o vazio como instância de reflexão, como espaço de conscientização crítica no contrafluxo das torrentes imagéticas. Na síntese de David Le Breton, “ficar em silêncio e o caminhar são hoje em dia duas formas de resistência política”. Sobre “Quase Nada” Na era do consumo e do individualismo, a arquitetura tem sido concebida pelas corporações como espetáculo, como imagem que afirma poder e determina relações sociais. A série "Quase Nada" consiste em representações abstratas dessa arquitetura contemporânea. Frações quase irreconhecíveis de edifícios notáveis articulam singelas composições geométricas. Tomadas em diferentes cidades, cada fotografia é o resultado de apenas um frame, sem nenhum acréscimo ou justaposição em processos de pós-produção. Os efeitos visuais são obtidos tão-somente pela busca de ângulos incomuns, com o propósito de reduzir ao mínimo os elementos expressivos das edificações. As imagens resultantes aludem ao minimalismo tanto como linguagem visual quanto como atitude crítica em relação à “sociedade do espetáculo” (Guy Debord) em que vivemos. Em resumo, ao despir edifícios pretensiosos de sua representação simbólica, “Quase Nada” pretende contrapor-se à arquitetura como signo de poder. Séries premiadas Apresentadas em premiações internacionais, as duas séries receberam reconhecimento de críticos e curadores. “Quase nada” foi premida no Int'l Photography Awards - IPA 2019, ficando em segundo lugar, no Moscow Int'l Foto Awards 2019 ganhou a medalha de prata e recebeu menção honrosa no ND Awards 2019 e no Budapest Int'l Foto Awards 2019. “Poéticas mínimas” venceu a medalha de ouro do Moscow Int'l Foto Awards 2019, ganhou o prêmio de melhor portfólio no FotoRio 2018 e medalha de bronze no Prix de la Photographie Paris 2019 e no Tokyo Int'l Foto Awards 2018. Sobre José Roberto Bassul Arquiteto e fotógrafo, José Roberto Bassul nasceu no Rio de Janeiro e vive em Brasília. Sua fotografia volta-se para a arquitetura, a paisagem urbana e para aspectos contemporâneos da vida nas cidades. Periodicamente ministra cursos e oficinas sobre “fotografia autoral de arquitetura”. Recebeu diversos prêmios, entre os quais o 1° lugar no International Photography Awards – IPA 2018, além de gold awards no Prix de la Photographie Paris – PX3 2016 e 2017 (architecture e fineart) e no Moscow International Foto Awards – MIFA 2019. Publicado em revistas especializadas no Brasil, França, EUA, Inglaterra, México e Argentina, seu trabalho tem sido frequentemente exposto em festivais, galerias e museus, em mostras individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Em 2018 publicou o fotolivro Paisagem Concretista, já esgotado. Tem obras nas Coleções Joaquim Paiva e Sérgio Carvalho e outras importantes coleções privadas, e nos acervos do Museu Nacional da República, em Brasília, e do MAR – Museu de Arte do Rio.


Imágenes de la Exposición
Poéticas mínimas - José Roberto Bassul

Entrada actualizada el el 19 feb de 2020

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