Smultronstället, que nos pode remeter para aquela que é considerada como uma das obras primas de Ingmar Bergman (Smultronstället, 1957) ou, por exemplo, para a mítica canção dos Beatles (Strawberry Fields Forever, c.1965), transporta-nos, tal como as nostálgicas e por vezes melancólicas paisagens de Ana Linhares, para um lugar ideal, certamente livre de stress, de tristezas e, sobretudo, dos aspetos mais triviais e mesquinhos das nossas vidas. Afinal, não mais do que um dos atributos que melhor pode caracterizar a arte, independentemente da sua aparência, expressão ou linguagem ou, mesmo, dos sentidos com a qual a percecionamos: uma fuga à realidade, um ato de desvelamento ou, talvez melhor, a capacidade de dar a ver aquilo que antes não era de todo visível ou, até, imaginável, ou simplesmente o (re)ensinar-nos a ver o mundo e as coisas sob uma outra perspetiva, nova, renovada.
Pedro Maia, 2013
Entrada actualizada el el 26 may de 2016
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