No dia 12 de fevereiro, a Galeria Raquel Arnaud estará inaugurando uma exposição inédita de Sergio Camargo, com suas obras em pequenos formatos.
A mostra reúne 32 peças únicas, pouco maiores que os protótipos que o artista fazia para serem executados.
Foi com 18 anos que iniciou sua trajetória e ainda jovem morou em Paris, onde tornou-se amigo de Brancusi e frequentou seu atelier.
Em meados de 1960, Guy Brett tinha estreita relação com a Signals de Londres, fundada por Paul Keeler e pelo artista David Medalla. Eles conheceram Camargo, que foi imediatamente convidado a fazer parte do acervo da Signals, dedicado ao experimentalismo e à arte cinética. E em 1966, fez uma importante exposição na Signals.
Seu primeiro relevo branco de madeira data de 1963, quando Camargo tinha 33 anos.
Enquanto vivia na França, conheceu o mármore de Carrara branco e mais tarde, convidado para fazer um jogo de xadrez, encontrou a pedra negra...na Bélgica (negro belga), tão pura quanto o “branco” foi totalmente branco.
Em 1971, o mármore passa a ser o material mais utilizado por Camargo e as esculturas são executadas no atelier de Massa a partir dos protótipos enviados por ele. Em 1972, veio ao Brasil e fez uma importante exposição de relevos na Galeria Collectio, em São Paulo, com luz baixa, exaltando a sombra e a luz. Foi admirável e o público do Brasil ficou surpreso. Dois anos mais tarde, voltou ao Brasil e passou a ser representado pela Galeria Raquel Arnaud. O atelier em Massa-Carrara continuou executando suas obras até 1990, data do seu falecimento.
A mostra materializa a intensidade da obra de Sergio Camargo independentemente do tamanho de um pequeno trabalho, que se faz crescer no espaço e sugere condições de luz e sombra.
Entrada actualizada el el 25 feb de 2022
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