Inicio » Agenda de Arte

Sempre é de novo a primeira vez

Exposición / Danielian Galeria / Rua Major Rubens Vaz, nº 414 / Gávea, Rio de Janeiro, Brasil
Ver mapa


Cuándo:
12 dic de 2020 - 30 ene de 2021

Inauguración:
12 dic de 2020

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Marcus Lontra Costa

Organizada por:
Danielian Galeria

Artistas participantes:
Anna Bella Geiger, Carlos Vergara, Christus Nóbrega, Fernando Lindote, Geraldo Marcolini, Glauco Rodrigues, Jorge Guinle, Josafá Neves, Manfredo de Souzanetto, Marçal Athayde, Nelly Gutmacher

       



Documentos relacionados
pdf Biografía de los artistas

Descripción de la Exposición

Verso da canção Anna Bella (2006), de Antonio Cícero e Marina, inspira a coletiva que marca o início do trabalho de Marcus Lontra Costa como diretor artístico do espaço de arte na Gávea. A mostra reúne trabalhos de diferentes linguagens e campos poéticos, de artistas de várias gerações e regiões brasileiras: Anna Bella Geiger, Carlos Vergara, Nelly Gutmacher e Manfredo de Souzanetto – que já fazem parte da história da arte no país –, Marçal Athayde, Josafá Neves, Geraldo Marcolini, Christus Nóbrega e Fernando Lindote, que agora passam a ser representados pela galeria, e Jorge Guinle(1947-1987) e Glauco Rodrigues (1929-2004), de quem a Danelian é responsável por seus legados artísticos. A Danielian Galeria apresenta a partir de 12 de dezembro de 2020 a exposição “Sempre é de novo a primeira vez” que marca o início do trabalho de Marcus Lontra Costa como diretor artístico do espaço de arte na Gávea. Junto com o curador-adjunto Rafael Peixoto, ele selecionou trabalhos de onze artistas, “de diferentes linguagens, campos poéticos, gerações e regiões do país”: Anna Bella Geiger, Carlos Vergara, Nelly Gutmacher e Manfredo de Souzanetto – “que já fazem parte da história da arte brasileira”, salientam – Marçal Athayde (1962), Josafá Neves (1971), Geraldo Marcolini (1969), Christus Nóbrega (1976) e Fernando Lindote (1960), representados pela galeria, e de Jorge Guinle (1947-1987) e Glauco Rodrigues (1929-2004), de quem a Danelian é responsável por seus legados artísticos. Os curadores destacam que a exposição estabelece “diálogos e conversas curatoriais entre muitas áreas da produção artística atual brasileira”, afirmam. O título da exposição é retirado de um verso da música “Anna Bella”, de Antonio Cícero e Marina Lima, lançada em 2006. Na canção, a dupla de irmãos descreve uma conversa imaginária com Anna Bella Geiger. “O verso aparece como inspiração primeira dessa exposição coletiva que se desenvolve a partir de uma homenagem à Anna Bella Geiger, para mim é a mais importante artista brasileira viva”, explica Marcus Lontra Costa. Ele explica que a exposição reforça a proposta da Danielian Galeria de atuar com artistas de diversas gerações, e também em sintonia com seu trabalho como curador ao longo dos anos. “Desde a exposição ‘Como vai você, Geração 80?’, em 1984 (a primeira que organizou) até os dias de hoje, sempre acreditei que a arte brasileira deve refletir a pluralidade estética e cultural do país”. “Sempre defendi que um país complexo e rico como o Brasil deve ter igualmente uma arte complexa, rica e diversificada”, conta. “Durante toda minha trajetória profissional sempre procurei sair do eixo dominador econômico da arte brasileira que é o eixo Rio-São Paulo. Fiz trabalhos em Brasília, Salvador, Recife, entendendo que é a partir desta compreensão e desta apropriação de todas as experiências de todas as regiões brasileiras que se consegue retratar e refletir o Brasil”. Ele acrescenta que esta percepção está muito presente em seu trabalho como curador do Prêmio Marcantônio Vilaça, onde “procuramos o olhar nacional, valorizando os artistas de Rio e São Paulo, mas também das diversas regiões brasileiras”. Assim, a exposição “Sempre é de novo a primeira vez” propõe mais do que uma linha curatorial de sentido estrito, e sim “a implantação de um campo de reflexão e de pensamento”. Marcus Lontra Costa destaca que se interessa “em propor conversas e diálogos, ao invés de trazer relações fechadas entre essas diferentes abordagens poéticas”. ARTISTAS E OBRAS Além da pintura “Burocracia” (1998), estarão de Anna Bella Geiger três trabalhos inéditos que ela produziu durante a quarentena, no Rio de Janeiro, que integram a série “Rose Sélavy”, iniciada em 1997. Nesses trabalhos novos, a artista faz interferências em três páginas de um jornal. “O aspecto referencial também é parte fundamental de toda a trajetória artística de Anna Bella”, observam os curadores. “Mas para além disso Geiger também discute as relações e tensões entre corpos e espaços políticos, culturais e físicos”. Para os dois curadores, “a questão do corpo como território tanto de manifestação artística e política como suporte para a ação poética está presente também nas obras de Nelly, Jorge Guinle e Josafá, em que o corpo é um espaço de ação e resistência. “As noções tradicionais da paisagem se ressignificam em obras como as de Manfredo e de Vergara, em um processo de desfragmentação e de recomposição material. Enquanto Marcolini traz piscinas vazias e cheias de reflexos, Marçal flagra, como um flâneurde zonas periféricas e do Centro do Rio, cidade fragmentada e caótica, como um caleidoscópio da urbe carioca. Lindote e Glauco se relacionam através de um conceito artístico carregado de referências históricas, numa provocação a respeito do lugar do sujeito no mundo. Os trabalhos de Christus Nóbrega resgatam fotografias que, costuradas e puídas, surgem como farrapos de memórias”, destacam. CENÁRIO PANDÊMICO Marcus Lontra Costa e Rafael Peixoto salientam que questões como “a relação entre o sujeito e o espaço, entre os corpos e os territórios, fazem parte de um questionamento amplo que vem desde a modernidade, e que no atual cenário pandêmico essas inquietações alcançam desafios ainda mais desconhecidos”. “Os diálogos poéticos que surgem na relação dessas diferentes manifestações artísticas sugerem um deslocamento constante entre os corpos e territórios. São apropriações, corporificações, reflexos, abstrações e fragmentações que atravessam de diferentes formas a produção desses artistas e que o olhar curatorial, como linha que costura sem arrematar, aponta como manifestação pulsante das reflexões artísticas atuais”, comentam. Marcus Lontra Costa e Rafael Peixoto assinalam que “o ambiente curatorial dessa mostra, mais do que propor conclusões e conceitos, sugere a instauração de um campo de reflexão e pensamento como parte de uma necessidade cultural que urge”.


Imágenes de la Exposición
Carlos Vergara, “Sem título”. Técnica mista sobre tela, 150X140 cm. — Cortesía de Danielian Galeria

Entrada actualizada el el 09 dic de 2020

¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
Infórmanos si has visto algún error en este contenido o eres este artista y quieres actualizarla.
ARTEINFORMADO te agradece tu aportación a la comunidad del arte.
Recomendaciones ARTEINFORMADO

Premio. 17 sep de 2024 - 27 nov de 2024 / España

VII Puchi Award

Ver premios propuestos en España

Exposición. 19 nov de 2024 - 02 mar de 2025 / Museo Nacional del Prado / Madrid, España

Darse la mano. Escultura y color en el Siglo de Oro

Ver exposiciones propuestas en España

Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España

Hito Steyerl. Tiempos líquidos, tiempos feudales

Ver cursos propuestos en España