'Se a Cor Muda' uma exposição antológica do artista norte-americano Mel Bochner; 'Meio concreto' exposição que apresenta uma selecção de trabalhos de Alexandre Estrela; e 'Forma conceptual e Ações Materiais' a segunda exposição de uma série de apresentações da Coleção de Serralves que dá a ver uma seleção de pinturas, esculturas, intervenções no espaço e obras em papel.

'Se a Cor Muda' assinala o regresso a Portugal do artista norte-americano Mel Bochner, cujo trabalho foi já apresentado em 'Circa 1968', a exposição inaugural do Museu de Serralves. A sua obra é agora objeto de uma importante mostra antológica.Considerado um dos fundadores da arte conceptual, Mel Bochner(n. 1940) faz parte de uma geração de artistas que, no início da década de 1960, minaram radicalmente o estatuto dominante da pintura. 'Se a cor muda' apresenta trabalhos de todas as fases criativas de ... Bochner, incluindo, além de alguns dos seus primeiros desenhos e esculturas de pequena dimensão, instalações, murais e fotografias. As suas obras mais recentes assinalam um regresso à pintura, que em tempos viu com suspeita. Esta exposição é organizada pela Whitechapel Gallery, Londres, numa co-produção com a Haus der Kunst, Munique, e a Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. O Times Literary Supplement descreveu a mostra 'Se a Cor Muda' como 'uma exposição excecional e mesmo empolgante'.

A exposição 'Meio Concreto', do artista português Alexandre Estrela, apresenta uma seleção de trabalhos recentes de Estrela, realizados sobretudo no período 2008?13, muitos dos quais adaptados aos espaços do Museu de Serralves. A exposição desdobra-se em dois percursos, nos quais são ativadas diferentes peças, consoante o dia em que a visitemos seja par ou ímpar. Alexandre Estrela (n. Lisboa, 1971) é um dos mais singulares artistas portugueses do atual panorama artístico. Nos seus filmes, instalações vídeo e até projeções de slides, o artista explora persistentemente as potencialidades da imagem em movimento e as características específicas dos dispositivos que a captam e dão a ver.

A exposição 'Forma Conceptual e Ações Materiais', a segunda de uma série de novas apresentações da Coleção de Serralves dá a ver uma seleção de pinturas, esculturas, intervenções no espaço e obras em papel. Criadas por artistas portugueses e internacionais, entre os anos 1960 e a atualidade, as obras apresentadas foram selecionadas a partir do acervo permanente de Serralves e da Coleção de Desenhos da Madeira, uma coleção privada em depósito no Museu. Os artistas incluídos na exposição são Manuel Alvess, Francis Alÿs, James Lee Byars, Pedro Cabrita Reis, Lourdes Castro, José Pedro Croft, Guy de Cointet, Tacita Dean, Mirtha Dermisache, Trisha Donnelly, Joseph Grigely, Ana Hatherly, Mona Hatoum, Mark Lombardi, Jorge Macchi, Dimitrije Ba?i?evi? Mangelos, Julie Mehretu, Lucia Nogueira, Damián Ortega, Lygia Pape, Dieter Roth, Ana Santos, António Sena, Ângelo de Sousa, Rirkrit Tiravanija, Armando Andrade Tudela e Ana Vieira.