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Sala de Video: Zahy Guajajara

Exposición / Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP / Av. Paulista, 1578 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
27 ago de 2021 - 28 nov de 2021

Inauguración:
27 ago de 2021

Comisariada por:
Adriano Pedrosa

Organizada por:
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP

Artistas participantes:
Zahy Guajajara
Etiquetas
Video arte  Video arte en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

O MASP abre, em 27.8.21, a Sala de vídeo: Zahy Guajajara. Com curadoria de Adriano Pedrosa, a mostra ficará em cartaz no museu até 28.11.21. Na ocasião, serão apresentados dois trabalhos da artista: Aiku’è (R-existo), 2017, e Pytuhem: Uma carta em defesa dos guardiões da floresta, 2020. Zahy Guajajara é uma mulher indígena, multiartista, nascida na aldeia Colônia, na reserva indígena Cana Brava, no Maranhão. Filha da pajé Elzira, e de Seu Quinca, mestiço. Do povo Tenetehara-Guajajara, tem o Ze’eng eté, dialeto do tronco tupi-guarani, como sua primeira língua. Em 2010, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde tornou-se atriz e ativista. Na cidade, ela foi uma das líderes da aldeia Maracanã, ocupada de 2006 a 2013 por indígenas que reivindicavam a revitalização e o reconhecimento histórico do prédio onde havia sido o Museu do Índio. Na televisão, trabalhou na minissérie “Dois Irmãos”, da TV Globo; no cinema, participou do filme “Não devore meu coração” e, no teatro, atuou em “Macunaíma - Uma rapsódia musical”. Seu trabalho mais recente como atriz foi em “Guerra em Iperoig” (2020), da Companhia de Teatro Mundana. Hoje, está em processo como co-diretora em uma adaptação de “Macunaíma” para o cinema. Em 2017, destacou-se com o vídeo Aiku’è (R-existo), desenvolvido no contexto da exposição Dja Guata Porã, realizada no Museu de Arte do Rio (MAR), entre 2017 e 2018, sobre a história do estado do Rio como história indígena. Uma das curadoras da mostra foi Sandra Benites, atualmente curadora-adjunta de arte brasileira no MASP. Os dois vídeos em cartaz no MASP são uma colaboração com Mariana Villas Boas, que dirigiu ambos trabalhos. Mariana é artista, cenógrafa e desenvolve filmes experimentais como diretora. Em 2019, Aiku’è (R-existo) foi selecionado pelos festivais Kannibal Fest em Berlin e Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. Em 2020, durante o período de quarentena no Rio de Janeiro, respeitando o isolamento social, Villas Boas dirigiu Zahy na performance Pytuem: Uma carta em defesa dos Guardiões da Floresta, exibida em festivais europeus de teatro online, como: Festival Grec, Tanz im August e Festival La Citè. Uma versão reduzida do projeto foi selecionada pelo edital do Itaú Cultural, e está disponível online. Aiku’è (R-existo), segundo Zahy, surgiu da necessidade de manifestar o massacre da cultura indígena. A narrativa representa o nascimento de um ser em simbiose com a natureza. A pintura indígena é a primeira identidade, relacionada a ancestralidade e as origens culturais e familiares. Esse processo, no entanto, é interrompido pela negação dessa origem: é quando a pintura indígena é substituída pela pintura ocidental. “Essa pintura simboliza a castração sofrida pelo índio na tentativa de inserir-se na sociedade. Em um movimento cíclico e delicado, acontece o retorno à terra, o resgate e conexão com a natureza e essa é a força da resistência: a luta pela inclusão indígena na sociedade sem abrir mão da ancestralidade. R-existir é a esperança de renascimento para as próximas gerações indígenas”, afirma Zahy. Já Pytuhem: Uma carta em defesa dos guardiões da floresta é um vídeo-manifestação no qual Zahy ilustra, por meio de sua história de vida, a jornada de luta dos povos indígenas. Ela fala sobre os Guardiões da Floresta, um grupo Guajajara que luta pela preservação das florestas, sua comunidade e seus rituais. Os Guardiões da Floresta em Arariboia (Maranhão), por exemplo, protegem os Awá Guajá, um grupo que não tem nenhum contato com a civilização. Ela alerta para o fato de que a intensificação do desmatamento causado pelas queimadas de grupos de caçadores e madeireiros está esgotando as reservas de água e alimento dessa comunidade. A abertura da Sala de vídeo coincide com a de Gertrudes Altschul: filigrana, sobre a fotógrafa alemã radicada no Brasil, cuja curadoria é de Adriano Pedrosa, diretor artístico da instituição, e Tomás Toledo, curador-chefe no museu. No mesmo dia, o MASP abre também Maria Martins: desejo imaginante, sobre uma das figuras mais instigantes da arte moderna brasileira. A curadoria é de Isabella Rjeille, curadora no MASP, e a curadoria adjunta é de Fernanda Lopes, Casa Roberto Marinho – a instituição carioca é parceira do museu neste projeto. Neste ano, o museu, guiado pelo tema das Histórias brasileiras, terá exposições exclusivamente de artistas mulheres. Ainda em 27.8.21, o MASP inaugura a mostra Acervo em Transformação: doações recentes que reúne 13 obras de artistas incorporadas à coleção do museu e expressa o trabalho contínuo que tem sido realizado com o objetivo de fortalecer a presença de mulheres no acervo. A curadoria é de Adriano Pedrosa e Amanda Carneiro. SERVIÇO SALA DE VÍDEO: ZAHY GUAJAJARA 27.8 – 28.11.21 Endereço: avenida Paulista, 1578, São Paulo, SP Telefone: (11) 3149-5959 Horários: terça, das 10h às 18h, quarta a sexta, das 12h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 18h; fechado às segundas (horários sujeitos à alteração). O MASP tem entrada gratuita às terças-feiras, durante o dia todo, um oferecimento Qualicorp. O museu também tem entrada gratuita nas primeiras quartas-feiras de cada mês, durante o dia todo, um oferecimento B3 (programação sujeita à alteração). Agendamento online obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos Veja todos os cuidados que o museu adotou para receber o público de forma segura e as novas regras de visitação em masp.org.br/visitasegura Ingressos: R$ 45 (entrada); R$ 22 (meia-entrada) AMIGO MASP tem acesso ilimitado todos os dias em que o museu está aberto mediante agendamento de data e horário no site do museu. Estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam R$ 22 (meia-entrada). Menores de 11 anos de idade não pagam ingresso, assim como pessoas com deficiência física com um acompanhante. O MASP aceita os cartões de crédito Visa, Mastercard, American Express, Elo, Hipercard, Aura, JCB, Diners e Discovery. Acessível a pessoas com deficiência física, ar condicionado, classificação livre.


Entrada actualizada el el 25 ago de 2021

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