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Sala de vídeo: Cecilia Vicuña

Exposición / Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP / Av. Paulista, 1578 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
15 dic de 2023 - 11 feb de 2024

Inauguración:
15 dic de 2023

Comisariada por:
Kássia Borges Karajá

Organizada por:
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP

Artistas participantes:
Cecilia Vicuña

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Video arte  Video arte en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, de 15 de dezembro de 2023 a 11 de fevereiro de 2024, no 2o subsolo do museu, Sala de vídeo: Cecilia Vicuña, que exibe o vídeo Quipu Mapocho (2017). Com curadoria de Kássia Borges, curadora-adjunta de arte indígena, MASP, a obra registra uma série de performances da artista ao longo do rio Mapocho, no Chile, que trazem perspectivas sobre a vida, a morte, a cultura, a memória e a história deste território. Cecília Vicuña Ramírez (Santiago, Chile, 1948) é uma poeta, cineasta, ativista e artista visual chilena radicada em Nova York. Em sua produção, trilha pelo caminho do ecofeminismo e trata das políticas de destruição ecológica, homogeneização cultural e disparidade econômica. Por meio da linguagem escrita, de instalações e vídeos, sua arte perpassa várias dimensões que envolvem a terra. Ao articular poesia, vídeo, pintura e ritual, a artista resgata conhecimentos indígenas sobre o poder das mulheres e os saberes dos seres da floresta. O vídeo Quipu Mapocho é um recorte de seu trabalho no rio Mapocho, no Chile. Com 110 km de comprimento, o rio nasce na cidade de Lo Barnechea, passa pelas cidades de Província, Santiago e Maipú, e encontra-se com o Rio Maipo que desemboca no Oceano Pacífico, próximo à cidade costeira de Llolleo. Ao mergulhar nas múltiplas camadas de sentido que perpassam esse rio, a artista o descreve como um rio de morte, já que, além de estar atualmente contaminado com esgotos e resíduos químicos, foi um local onde a ditadura chilena despejou os corpos de pessoas torturadas e mortas. Vicuña cria tecelagens e nós com lã ao longo do rio, num esforço para curar este sítio das violências ecológica e política e, assim, recuperar o lugar sagrado conferido pela história e cultura indígena. “Os sons e as imagens trazem um eco de ancestralidade sem querer ser belo, mas estético, no sentido literal da palavra, despertando todos os sentidos do corpo ao assistir ao filme”, reflete Kássia Borges. Sala de Vídeo: Cecilia Vicuña encerra a programação da Sala de Vídeo de 2023, que tem como temática as Histórias indígenas no MASP e, ao longo do ano, incluiu mostras do Coletivo Bepunu Mebengokré, Sky Hopinka, Brook Andrew, Glicéria Tupinambá e Alexandre Mortagua.


Entrada actualizada el el 11 dic de 2023

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