Temos o prazer de anunciar a primeira exposição do artista norte americano Robert Barry, na galeria Cristina Guerra, em Lisboa.
Conhecido como um dos fundadores da Arte Conceptual, nos seus trabalhos iniciais Barry explorava por exemplo ondas sonoras, com cordas quase invisíveis, concentrando-se em trabalhos que exploravam questões sobre o envolvimento de audiências, percepção, relações espaciais e estructuras do mundo da arte.
Ao longo dos anos Robert Barry usou sempre a linguagem escrita como arte, contraponto e explicação para o seu trabalho. O uso da linguagem foi desde cedo assumido como a sua técnica de 'assinatura'.
Os seus trabalhos são de alguma forma austeros; trabalhos e superfícies limpas, com um aspecto atraente; as palavras e as suas relações potenciais são expostas para serem questionados e explorados pelo espectador. Cada decisão formal que o artista toma é uma oportunidade para novas leituras sobre o seu trabalho. Não há qualquer referência a uma narrativa.
A obra...de Robert Barry tem uma força particular: o seu trabalho consegue ser poderoso ao olhar, captando a atenção para ser lido na sua especificidade, introspectivo ao ser explorado e ainda assim, sempre directo.
A sua primeira exposição individual foi em 1971, na The Tate em Londres. Desde então Barry tem tido exposições individuais pelo mundo fora, em museus de referência tais como o Stedelijk Museum em Amsterdão, o anterior Museu de Arte Conceptual de São Fransisco, entre muitos outros.
O seu trabalho integra importantes colecções institucionais tais como a colecção do The Whitney Museum, a Ludwig Collection, a do Moma, do Hirshorn Museum, do Guggenheim em New York, do Centre Georges Pompidou, do Kunstmuseum Basel, da National Gallery of Art in Washington, entre muitas outras colecções.
Entrada actualizada el el 05 abr de 2017
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