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Rizoma

Exposición / Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) / Av. Pedro Alvares Cabral, s/nº – Parque Ibirapuera / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
01 mar de 2024 - 25 ago de 2024

Inauguración:
01 mar de 2024 / 19 h.

Comisariada por:
Cauê Alves

Organizada por:
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP)

Artistas participantes:
Rodrigo Sassi

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Instalación  Instalación en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

Em 01 de março, o Museu de Arte Moderna de São Paulo abre a edição de 2024 do Projeto Parede com uma obra inédita do artista Rodrigo Sassi. O trabalho intitulado Rizoma ocupará o corredor que liga a recepção do museu à Sala Milú Villela - que na ocasião da abertura, estará com a exposição George Love: além do tempo em cartaz. O Projeto Parede acontece há quase três décadas no MAM São Paulo, com artistas sendo convidados a criar obras que dialoguem com o espaço. Rizoma é uma instalação a qual o artista se refere como um “não mural”. A obra, inspirada em murais modernistas, é composta por relevos de alvenaria fixados sobre a parede do museu e, conectados uns aos outros, atingem uma escala que conflita com o recuo disponível para sua visualização, de certa forma indo contra propósitos e características de sua própria referência. Para isso, Rodrigo Sassi idealizou uma nova pesquisa, propondo-se a realizar um trabalho diferente do que já é conhecido de sua produção, pensando nas especificidades do espaço onde ele será montado. “Esta é uma proposta que foge dos padrões do meu trabalho, que deixa um caminho em aberto para novos desdobramentos, inclusive”, ele comenta. A obra é composta por peças de alvenaria extraídas de fôrmas feitas com madeiras reaproveitadas do descarte da construção civil. Em decorrência da utilização de moldes para a tiragem das peças, conforme o visitante for andando pelo corredor, irá perceber um padrão que se repete em sua composição, ditando um ritmo que é constantemente quebrado ao longo do percurso. Aos olhares mais atentos, são percebidas características de sua manufatura e processo artesanal, vestígios do uso das fôrmas, pequenas diferenças de cores entre as peças, rastros de processo como riscos e marcações deixados pelo próprio artista durante seu fazer. Para esta instalação, Rodrigo Sassi agrega referências arquitetônicas muralistas à sua poética e prática de trabalho. O artista traz a ideia de azulejos de Bulcão que têm continuações, apesar de serem diferentes um do outro, onde até nas rupturas existem composições que funcionam entre si. O projeto é desdobramento de uma intervenção que o artista realizou no o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG), instituição que é parceira do MAM nesta mostra. Curador-chefe do MAM São Paulo, Cauê Alves pontua, em texto que acompanha o trabalho, que para esta obra Sassi fez uma espécie de atualização de noções sobre o barroco, mas pensando a partir de uma perspectiva da arte contemporânea, em diálogo com os modernistas. “É justamente do cruzamento entre arte moderna e arte colonial que seu trabalho se desenvolveu. Com referências aos painéis de Burle Marx e de Athos Bulcão, típicos da arquitetura moderna de Rino Levi e Oscar Niemeyer, o artista também explora contradições do projeto moderno. Entre elas está a ênfase no trabalho operário, sempre pouco valorizado, mas fundamental para qualquer construção. Por isso, o artista produz artesanalmente módulos de concreto usando técnicas tradicionais”, escreve o curador. Sobre o artista Rodrigo Sassi nasceu em 1981 na cidade de São Paulo, local onde vive e trabalha. Na adolescência se interessou pelo grafite, prática que o levou a cursar Artes Visuais na FAAP durante os anos de 2001 a 2006. Neste período de formação e experimentação, o trabalho de pintura, até então desenvolvido nas ruas, se desdobra tecnicamente para outras mídias, assumindo a Intervenção Urbana como sua principal linha de pensamento e atuação artística. No decorrer de sua trajetória, as referências urbanas de Rodrigo Sassi se mesclam com interesses voltados para a arquitetura e construção civil, bem como no modo de vida das pessoas e como elas se relacionam, moldam seu entorno e se adaptam ao ambiente em que vivem. Sua obra, dedicada principalmente ao tridimensional, se apropria de materiais encontrados na cidade, aos quais, anula suas funcionalidades, explora suas memórias, reformula conceitos e transforma suas características físicas ao ponto de total abstração do objeto - metáfora para a dinâmica e, muitas vezes, desorientadas transformações das cidades e da própria sociedade. Sassi vem participando com seu trabalho de exposições individuais e coletivas em museus e galerias, tanto no Brasil quanto no exterior. Integra coleções públicas em instituições como a do MAR, MAB, Museu da Inconfidência, FAMA, Museu Nacional da República, entre outros. Já participou de importantes residências artísticas como a Cité internationale des arts de Paris, Sculpture Space em NY e CAMPO Garzon, no Uruguai. Também possui esculturas públicas permanentes na cidade de São Paulo.


Entrada actualizada el el 23 jul de 2024

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