Exposição de fotografia integrada no Prémio Estação Imagem 2019 Coimbra, Festival Internacional de Foto jornalismo, que decorreu naquela cidade de 23 de abril a 21 de junho de 2019.
A vida é mais forte do que a calamidade, e, mesmo para aqueles a quem nada sobrou, a perspectiva de futuro é sempre (...) a mais encorajadora. O balanço pode até ter que esperar pela próxima geração
para ser finalizado, mas para uma população que já antes vivia a rondar o nada, a prioridade é recomeçar, a única opção é olhar em frente. E somar a nada é sempre muito.
O ciclone Idai, que em meados de Março varreu a província de Sofala, no centro de Moçambique, nada poupou. Um rasto de destruição que em muitos casos deixou apenas gente e um chão de lama. Sobreviventes.
A quem a esperança dá força e a falta de alternativas, alento. Resistir é o que resta.
Os números oficiais...indicam mais de 700 mortos, acima de 300 mil famílias despojadas de bens e de abrigo, e mais de 1,5 milhões de pessoas afectadas, em consequência direta do Idai. É claro que há também um tempo para o alívio do choro, mas o que é preciso é andar em frente. Caminhar em busca do futuro.
Entrada actualizada el el 13 nov de 2019
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