Descripción de la Exposición
A exposição apresenta a complexidade e variedade do extenso universo das artes gráficas norueguesas dos últimos 25 anos. São obras de artistas ícones na história das artes daquele país e de novas gerações de autores que se iniciam neste campo em busca de novos significados e novas possibilidades de criação. A variedade estilística e os diversos formatos e formas das gravuras expostas, de pequenas a grandes dimensões, tratadas como análise de estágios individuais do processo, atendem à mensagem concreta que cada um dos artistas incluiu em sua obra.
O título da exposição "Re-Conhecimento" refere-se, por um lado, ao processo criativo de cada artista e, por outro, à percepção do espectador e sua interpretação das imagens que se realizam de maneira vívida. Participam da mostra coletiva os artistas Edvard Munch, Inger Sitter, Bjarne Melgaard, Ingrid Haukelidsaeter, Asmund Haukelidsaeter, Ornulf Opdahl,Kjell Nupen, Per Kleiva, Randi Annie Strand, Olav Christopher Jenssen, Per Inge Bjorlo, Hakon Bleken, Lars Elling, Jannik Abel, Anette Kierulf/Caroline Kierulf, Gunhild Vegge/Lasse Kolsrud, Cathrine Dahl/Orjan Aas, Dolk, Gro Lygre Petersen.
Os curadores da mostra, Dag Alveng e Magdalena Kotkowska, destacam que devido à sua localização geográfica, o núcleo dos esforços criativos e a inspiração na Noruega são uma relação muito tensa entre o homem e a natureza. É o único país em que poderia ter nascido Edvard Munch, cujas xilogravuras pioneiras foram o ponto de partida na história da arte da gravura norueguesa, com o expressionismo continuando a impregnar gerações subsequentes de artistas, como matriz original. Na gravura norueguesa, uma paisagem dramática pode passar por uma transição suave até uma abstração lírica ou forma expressiva da figura humana.
"As artes gráficas com as quais lidamos hoje, não apenas vão além do tema relacionado com sua própria mídia, indicando rotas ao longo das quais a arte como um todo se movimenta, mas também demonstram como ela funciona dentro de uma reflexão existencial amplamente concebida. Ou seja, demonstram o modo como a arte passa a ser parte dela mesma, uma forma de consciência e como acumula um potencial de verdade, não no sentido lógico, mas como sinal de convicção interna. Uma convicção que leva ao "reconhecimento" da imagem fora da consciência do espectador, a despeito do fato de jamais tê-la visto", enfatizam.
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España