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Que as coisas permaneçam

Exposición / Galeria Desvio / Av. Gomes Freire, 625, terceiro andar / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
06 jul de 2019 - 17 ago de 2019

Inauguración:
06 jul de 2019

Comisariada por:
Shannon Botelho

Organizada por:
Galeria Desvio

Artistas participantes:
Ivar Rocha, Ivonne Villamil

       


Descripción de la Exposición

Juntos numa exposição, o artista brasileiro Ivar Rocha e a colombiana Ivonne Villamil apresentam seus trabalhos em pintura e gravura, que refletem sobre a impermanência dos objetos prosaicos e do apagamento de seus sentidos. Juntos numa exposição, o artista brasileiro Ivar Rocha e a colombiana Ivonne Villamil apresentam seus trabalhos em pintura e gravura, que refletem sobre a impermanência dos objetos prosaicos e do apagamento de seus sentidos. Os artistas possuem intensa circulação na América Latina, em instituições de países como Cuba, México, Colômbia e Brasil. Tendo Ivar participado da XIII Bienal de La Habana, foi artista integrante do Atelier Sanitário no Rio de Janeiro e Ivonne, foi residente no Atelier da Sala Arte Jovem da Comunidade de Madrid. Em ambas pesquisas, o ponto de partida é a dissolução da memória dos elementos presentes no mundo e sua substituição por modelos impostos através de normatizações ou remodelamentos estéticos da cidade e demais espaços de vivência. Instigado pelas sucessivas modificações no Centro da cidade do Rio de Janeiro, Ivar Rocha coleta fragmentos das ruas da cidade a fim de transpô-las para suas gravuras. Tijolos, enxadas, grades, vergalhões, ferramentas e tantos outros fragmentos de construções tornam-se indícios do apagamento constante de áreas mais pobres ou ignoradas da cidade. O desejo de imprimir estes vestígios de tempo, são antes de tudo, uma elegante forma de valorar a força de trabalho que ergueu o próprio passado e tem suas lembranças duplamente demolidas, no sentido físico e completo ostracismo no qual submergem. De mesmo modo, os trabalhos expostos por Ivonne Villamil buscam a apresentação da memória e do pertencimento a um lugar. Para realizar as pinturas, a artista coletou grumos de carvão no teto da cozinha da casa de sua avó, resultantes da queima de madeira no fogão a lenha. Estas pedras pretas que se conformaram durante anos no teto são compreendidas pela artista como uma herança do tempo, das relações familiares e do labor de cozinhar para a família por anos a fio. O material colhido foi transformado em tinta preta e acrescido de outros materiais, concretiza incontáveis horas através da matéria espessa na superfície do linho cru. Gestual e matérico, este conjunto de trabalhos de Ivonne Villamil apresenta forte vigor expressivo e atração visual.


Entrada actualizada el el 02 jul de 2019

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