Descripción de la Exposición
Julia Kater apresenta nova série fotográfica em mostra individual na Simões de Assis, reunindo trabalhos inéditos que enaltecem o limiar imaginário entre o mar e o céu.
A Simões de Assis apresenta “Quase um”, individual de Julia Kater em seu espaço de São Paulo, com abertura no dia 06/11. Os trabalhos recém-produzidos especialmente para a mostra são acompanhados de texto crítico da curadora Ana Roman, que descreve Quase um como uma metáfora para o modo pelo qual percebemos o mundo. Captamos e decodificamos, continuamente, a partir da luz incidente em nossas retinas, as imagens dos diversos fragmentos espaciais e objetos que nos circundam. “Olhar duas vezes para um mesmo lugar é modificar a paisagem. A paisagem não existe sem nossa presença e sem uma unidade temporária que nós mesmos damos a ela”.
As obras de Kater assumem grandes formatos, com cores esvanecidas e uma textura granulada, obtida por meio da fotografia analógica, cujo filme é escaneado e ampliado. A foto salta do plano bidimensional, e constrói-se a partir de camadas, que carregam, em si mesmas, os gestos conduzidos pelo corpo da artista. Esta marca de precisa gestualidade nos apresenta uma longa empreitada de pesquisa sobre a paisagem desenvolvida por Kater nos últimos anos. A artista convida a ultrapassar a objetividade convencional da fotografia, apontando para a certa invisibilidade que existe no cerne das coisas. Algumas das fotografias da série partem de uma ideia de contínuo, que nos confunde enquanto espectadores – há uma baixa linha do horizonte que se repete entre obras e se estende pelo espaço expositivo. De acordo com Ana Roman: “Nestes trabalhos, parece existir uma certa vontade de mar que é interrompida pela imensidão do céu.”
Julia Kater, nasceu em Paris, França em 1980, é graduada em Pedagogia pela PUC/ SP e pós-graduada em Psicomotricidade pela ISPEGAE, OIPR Paris/França, além de possuir formação em Fotografia pela ESPM/SP. A artista elabora seu trabalho, orientando-se por um eixo temático, que é a improbabilidade visual. A partir da fotografia, captura momentos fugidios, flagra acontecimentos efêmeros, revelando detalhes que normalmente passariam despercebidos, por serem modestos ou absolutamente banais. A artista recebeu, em 2011, o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, São Paulo. Já expôs individualmente no Instituto Tomie Ohtake com “Da Banalidade” (2016). Participou também de importantes coletivas e festivais à nível internacional. Atualmente, sua obra faz parte de coleções institucionais e coleções privadas.
Exposición. 13 dic de 2024 - 04 may de 2025 / CAAC - Centro Andaluz de Arte Contemporáneo / Sevilla, España
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España