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Quando tudo deixar de ser

Exposición / Referência Galeria de Arte / SCLN 202, Bloco B Loja 11, Subsolo - Asa Norte / Brasília, Distrito Federal, Brasil
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Cuándo:
10 ago de 2017 - 23 sep de 2017

Inauguración:
10 ago de 2017

Comisariada por:
Fábio Luchiari

Organizada por:
Referência Galeria de Arte

Artistas participantes:
Rogério Ghomes

       


Descripción de la Exposición

Rogerio Ghomes celebra 30 anos de trabalho, com exposição, lançamento de livro e visita guiada. David Almeida, Patricia Furlong, Pedro Ivo Verçosa e Virgílio Neto apresentam suas novas produções em meio a mudanças de paisagens No próximo dia 10 de agosto, quinta-feira, às 16h, a Referência Galeria de Arte inaugura duas exposições inéditas: “Quando tudo deixar de ser”, de Rogerio Ghomes, com curadoria de Fábio Luchiari, na Sala Principal, e “Conexões”, coletiva que reúne trabalhos de David Almeida, Patricia Furlong, Pedro Ivo Verçosa e Virgílio Neto, na Sala Acervo. Como parte da programação, serão realizados encontros com os artistas e o curador e o lançamento do livro de Rogerio Ghomes, com obras que traçam a trajetória do artista ao longo de três décadas de produção. Em cartaz até o dia 23 de setembro, as mostras estarão abertas à visitação de segunda a sexta, das 12h às 19h, e sábado, das 12h às 17h. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte Bloco B Loja 11 – Subsolo, Asa Norte, Brasília-DF. Telefone (61) 3963-3501. A entrada é gratuita e livre para todas as idades. Rogerio Ghomes é artista visual e pesquisador nas áreas das artes visuais e design. Doutor em tecnologias da inteligência e design digital pela PUC-SP e mestre em design pela UNESP, participou de mais de 80 exposições nacionais e internacionais, entre elas “Preciso acreditar que ao fechar os olhos o mundo continua aqui”, “Não Confie na sua memória”, “Donde estoy, estoy a esperar te”. Suas obras integram as coleções de renome como: Coleção Joaquim Paiva, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Coleção McLaren, Fundação Cultural de Curitiba, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Museu Oscar Niemeyer, Pirelli - Museu de Arte de São Paulo, Pinacoteca de São Paulo. Entre as premiações por sua obra estão Prêmio Brasil Arte Contemporânea na ARCO Madrid 2010 e a indicação ao Prêmio PIPA 2012, o mais importante do País, quando foi um dos finalistas na votação online. Em 2015, foi contemplado no Programa Rede Nacional Funarte de Artes Visuais com o projeto “Campo expandido: narrativas da imagem”. “Quando tudo deixar de ser” traz para Brasília um recorte da obra de Rogerio Ghomes ao longo de 30 anos de trabalho. O ponto de partida a Bienal de Havana, 1997, marco da internacionalização da sua produção até as séries mais recentes como “Barroc”, 2015, apresentada no última Bienal de Curitiba, cidade onde residiu até o final dos anos 1990. Além de obras inéditas como a série “Árbol” e a obra “Conversas com Platão”. Completam a mostra, “Profano Sudário”, 1997, “Olhai”, 2001, e “Incrível como um distúrbio afeta a credibilidade’, 2007. Fábio Luchiari, curador da exposição que acompanha a produção de Rogerio Ghomes há duas décadas, explica que a mostra que desembarca na capital federal não parte de uma cronologia. “São diálogos com trabalhos produzidos em diferentes períodos, buscando agrupar temas pertinentes de sua trajetória e que de tempos em tempos ressurgem, com um outro olhar, uma outra sensibilidade, porém, sempre coerentes com sua poética, suas indagações e buscas”. Nas obras apresentadas, Rogerio Ghomes subverte o papel da fotografia de registrar a realidade, para criar um outro mundo. Mundo de saudade, solidão e lembranças prestes a desaparecer da memória. Tudo por meio de um olhar silencioso. Tarde de autógrafos Junto com a abertura da exposição, Rogerio Ghomes lança o livro “Preciso acreditar que ao fechar os olhos o mundo continua aqui”. Com tiragem limitada de 500 exemplares numerados e assinados, apresenta um recorte das três décadas de produção do artista visual. Com apresentação do crítico e curador Moacir dos Anjos, a publicação traz ensaios críticos de Eder Chiodetto, Ricardo Resende e Tadeu Chiarelli. Na Sala Acervo Três artistas de Brasília, que recentemente se mudaram para São Paulo, e uma gaúcha, que desde os três anos de idade mora na capital paulista, participam da mostra coletiva “Conexão”, na Sala Acervo. David Almeida, Pedro Ivo Verçosa, Virgílio Neto e Patricia Furlong apresentam suas mais recentes produções em pintura, desenho e aquarela. “A mudança de cidade, estado ou país pode causar um impacto na forma como o artista se conecta com uma nova realidade e como isso se materializa em sua obra. O que pode acontecer de imediato ou de forma gradual”, afirma a marchand e sócia da Referência Galeria de Arte, Onice Moraes. Para David Almeida, seu percurso de trabalho pode ser organizado, até o momento, em três instancias de suas relações com o espaço. Em um primeiro momento, existe a representação do espaço íntimo, gerado no quarto vazio com piso de ardósia, como uma intenção cosmográfica de citar espaços pares. Segundo, o confronto com o sair de casa, a relação com o espaço social e urbano e o percurso e as andanças como catalizadores da experiência com a cidade e a geografia social. Por último, o vislumbre da paisagem como utopia magna da relação homem/espaço, escala/horizonte. Pedro Ivo Verçosa tem abordado a transição e sua adaptação à nova cidade. Há dois anos morando em São Paulo, o artista brasiliense trabalha com pinturas feitas em camadas sobrepostas de vidro que confirmam a geometria da paisagem urbana. Tábuas encostadas em paredes, caixas empilhadas, muros construídos encostados em janelas, objetos colocados ao acaso que modificam a paisagem naquele instante, mas que em breve serão descartados dando espaço para outros objetos, configurando assim novas composições urbanas. Nos anos 1980, 1990 e 2000, Patricia Furlong morou e trabalhou no centro de São Paulo. Desde 2005, mora e trabalha na Granja Viana, município de Cotia, na Grande São Paulo. A mudança de paisagem impactou fortemente no resultado de seu trabalho. A cidade que antes era seu objeto de pesquisa deu lugar ao jardim de sua casa. As pinturas em tinta acrílica sobre tela e aquarelas, a paisagem é outra, mas a mediação com essa paisagem pela fotografia e pela edição da imagem ainda é parte de sua pesquisa que busca mimetizar uma paisagem, idealizá-la e reordená-la. Desta forma, cria uma alternativa ao mundo. Para Virgílio Neto, estar em uma nova cidade foi a maneira que encontrou para continuar a se desafiar. Ele se propôs a sair da zona de conforto para que novas coisas aconteçam tanto no âmbito externo profissional (que é o mais rápido e fácil de ser percebido) quanto no âmbito poético do trabalho. Seus trabalhos mais recentes, que serão exibidos na Referência Galeria de Arte, foram produzidos em seu atelier, em São Paulo, onde volta a trabalhar em um ambiente coletivo, o BREU, na Barra Funda, centro da cidade. Neles, Virgílio acredita que a mudança ainda não se manifestou. Trata-se de uma pesquisa iniciada em Brasília que segue sendo desenvolvida. Ele acredita que com o tempo algumas percepções e do trabalho irão naturalmente mudar. Encontro com os artistas Na sexta-feira, das 16h às 18h, Virgílio Neto participará de um encontro com o público para falar se seu trabalho. Rogerio Ghomes estará na galeria à disposição do público interessado em conhecer mais da obra do artista e trocar ideias sobre arte contemporânea na sexta, das 15h às 18h, e no sábado, das 11h às 13h. A participação nos encontros é gratuita e livre para todos os públicos. Serviço: Abertura das mostras Quando tudo deixar de ser De Rogerio Ghomes Curadoria: Fábio Luchiari Sala Principal Abertura: 10 de agosto, das 16h às 21h Visitação: até 23 de setembro De segunda a sexta, das 12h às 19h Sábado, das 12h às 17h Conexão Coletiva de David Almeida, Patricia Furlong, Pedro Ivo Verçosa e Virgílio Neto Pintura, desenho e aquarela Sala Acervo Abertura: 10 de agosto, das 16h às 21h Visitação: até 23 de setembro De segunda a sexta, das 12h às 19h Sábado, das 12h às 17h Lançamento do livro Preciso acreditar que ao fechar os olhos o mundo continua aqui De Rogerio Ghomes Textos de Moacir dos Anjos, Eder Chiodetto, Ricardo Resende e Tadeu Chiarelli Valor: R$ 150,00 Quando: 10 de agosto, das 17h às 18h Conversas e visita guiada Visita guiada à mostra Quando tudo deixar de ser Com Rogerio Ghomes e Fábio Luchiari Sala Principal Quando: 10 de agosto, das 16h às 17h Conversa com o artista Virgílio Neto Sala Acervo Quando: 11 de agosto, das 16h às 18h Local: Referência Galeria de Arte Endereço: CLN 202 Bloco B Loja 11 – Subsolo Asa Norte – Brasília-DF Telefone: (61) 3963-3501 E-mail: referenciagaleria@gmail.com Facebook / @referenciagaleria Instagram / @referenciaarte


Entrada actualizada el el 01 ago de 2017

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