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Programa de Residência Artística 2024 do Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes



Cuándo:
20 nov de 2023 - 15 dic de 2023

Dónde:
Nueva York, New York, Estados Unidos

Inscripción:
Cerrada desde 15-12-2023

Dirigido a:
Artistas

Organizada por:
Open Society Foundations, Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes

Bases de publicación:
Descargar bases

Correo electrónico
sertaonegroartes@gmail.com

       



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Descripción del Premio

Sertão Negro lança edital de residências artísticas apoiado pela Open Society Foundations Estão abertas até o dia 15 de dezembro as inscrições para o Programa de Residência Artística 2024 do Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes, espaço dirigido pelo artista visual Dalton Paula, um dos selecionados na edição 2023 da Soros Arts Fellowship da Open Society Foundations. O Programa visa criar um diálogo entre as artes visuais, meio ambiente e conhecimentos tradicionais. Tal proposta oferece cinco vagas (uma internacional, duas nacionais e duas locais) e está prevista para ser realizada entre maio e setembro de 2024. As modalidades nacional e internacional tem duração de quatro semanas, sendo a primeira destinada a uma vivência em um quilombo do estado de Goiás e três semanas no Sertão Negro, localizado no Setor Shangri-la, região norte de Goiânia. Já a modalidade local também contempla essa vivência na comunidade quilombola, mas tem duração de 12 meses e é direcionada a artistas ou pessoas residentes em Goiás. Para isso, o Sertão Negro disponibiliza estrutura, meios e orientação que possibilitem a formação e o aperfeiçoamento em arte contemporânea. Com início previsto para maio de 2024, essa modalidade de residência oferece uma bolsa mensal de dois mil reais. Por meio do incentivo à economia local, ao turismo de base comunitária e, principalmente, a valorização de saberes tradicionais, este programa de residência artística busca estimular as conexões entre comunidades quilombolas (a vida cotidiana e a relação com a terra, suas expressões culturais e religiosas) e artistas em seus processos de pesquisa, prática e poética artística nos mais diversos suportes, componentes pictóricos e linguagens. Durante as três semanas no Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes, localizado em Goiânia/GO, os/as artistas residentes (modalidade nacional e internacional) têm acesso a hospedagem em chalés individuais e alimentação; e recebem subsídio no valor de 1500 dólares mais o custeio de passagens aéreas. O Sertão Negro iniciou em 2023 esse programa de residência, com a artista carioca Carla Santana; depois, em parceria com a Fundação Bienal de São Paulo, recebeu os artistas M'barek Bouhchichi (Marrocos), Juliana dos Santos (SP), Mario Lopes (RJ/Munique) e Gaama Gloria “MaMa G” Simms (Jamaica), participantes da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. “A residência artística é muito importante por vários motivos. Poderíamos começar nessa perspectiva do intercâmbio entre diferentes territórios, países e culturas; é uma boa oportunidade para os residentes fazerem trocas de conhecimentos, e conhecer pessoas. A residência tem esse caráter de imersão, de um tempo que possibilita desenvolver a pesquisa e isso tem a ver com um deslocamento, de sair do seu lugar de conforto e isso tensiona, cria uma situação que pode ser muito favorável para o desenvolvimento de um novo trabalho no quesito criatividade. Então, a nossa residência tem essa proposta de ser um salto no profundo, de dar densidade para poder desenvolver a pesquisa”, acrescenta Dalton Paula. O edital com as orientações para inscrição estão disponíveis no link: https://abrir.link/FOly2 O Sertão Negro Idealizado e criado em 2021 pelo artista visual Dalton Paula e sua companheira Ceiça Ferreira, o Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes iniciou suas atividades em 2022; e tem como propósito ser um quilombo, um espaço artístico-cultural de vivências e trocas junto ao meio ambiente. O ateliê compartilhado possui uma biblioteca com um acervo de três mil livros, além de equipamentos como prensa de gravura e forno industrial. No quintal, além dos chalés para hospedagem dos residentes, há uma choupana coberta com palha de piaçaba, onde são realizadas as aulas de capoeira angola, gravura e cerâmica; e ainda as sessões do Cineclube Maria Grampinho, cuja proposta curatorial destaca os cinemas negros. Construído em uma área de mais de 960 m² rodeado por várias árvores, plantas medicinais e flores, o Sertão Negro foi pensado para ser ecologicamente consciente, desde a coleta de água da chuva, a utilização de técnicas de bioconstrução até a preservação de espécies nativas do cerrado. Em apenas dois anos de existência esse espaço tem se destacado no cenário artístico do Centro-Oeste brasileiro, possibilitando articulações internas, com a comunidade de Goiânia em geral e com diversos agentes do mercado artístico, tais como artistas nacionais e internacionais, curadores, galeristas e colecionadores. Dalton Paula Nascido em 1982, em Brasília, Dalton Paula vive e trabalha em Goiânia. Com uma poética artística que ancora-se no Atlântico Negro e na diáspora africana, seu trabalho foi destaque de duas grandes exposições no Brasil: “Rota do algodão”, na Pinacoteca de São Paulo (2022-2023) e “Dalton Paula: Retratos Brasileiros”, no Museu de Arte de São Paulo (2022). Em 2018, ele participou da Trienal do New Museum e atualmente está na exposição Histórias Afro-Atlânticas (2021-2024), originalmente apresentada no Museu de Arte de São Paulo e no Instituto Tomie Ohtake no Brasil (2018). No Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes, Dalton compartilha sua experiência e conhecimentos; articula sua prática artística com o propósito de formar uma nova geração de artistas. Em 2023, juntamente com outros 17 bolsistas de 16 países, ele recebeu o Prêmio Soros Arts Fellowship, que apoia artistas inovadores em meio de carreira e produtores culturais que promovem mudanças sociais em todo o mundo.


Entrada actualizada el el 24 nov de 2023

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