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PRÉMIOS AICA/MINISTÉRIO DA CULTURA/FUNDAÇÃO MILLENNIUM BCP 2015 y 2016


Premios / Dotación:
Premio Artes Visuais 2015: 10.000 euros   
Lista de ganadores:
Jorge Queiroz 
Premio Artes Visuais 2016: 10.000 euros   
Lista de ganadores:
Daniel Blaufuks 

Cuándo:
22 jun de 2016 - 31 dic de 2016

Dónde:
Lisboa, Portugal

Inscripción:
Cerrada desde 31-12-2016

Dirigido a:
Artistas

Organizada por:
Associação Internacional de Críticos de Arte/Secção Portuguesa (AICA/SP), Fundação Millennium BCP

Miembros del jurado:
André Tavares, Manuel Costa Cabral, Margarida Medeiros, Victor dos Reis

       


Descripción del Premio

A Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte atribui, em parceria com o Ministério da Cultura e a Fundação Millennium bcp, um prémio de artes visuais e um prémio de arquitetura, no valor de 10.000,00€ para cada modalidade, em resultado da apreciação de um júri independente, nomeado pela AICA. Os prémios AICA/MC/Millennium bcp de artes visuais e arquitetura relativos a 2015 foram, por decisão unânime do júri reunido a 5 de junho de 2017 na Sociedade Nacional de Belas Artes, atribuídos ao artista Jorge Queiroz e ao Atelier SAMI (Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira) e os prémios relativos a 2016 entregues ao artista Daniel Blaufuks e aos arquitetos Célia Gomes e Pedro Machado Costa (a. s* - atelier de santos). O júri foi presidido por Margarida Medeiros e constituído por André Tavares, Manuel Costa Cabral, Victor dos Reis e Inês Lobo. Na ata da reunião, a opção da atribuição dos prémios foi justificada pela qualidade das exposições e das obras a seguir referidas e o percurso global dos seus autores: 1. Prémio Artes Visuais 2015, atribuído a Jorge Queiroz pela exposição O Caso, realizada no Pavilhão Branco do Museu da Cidade, em Lisboa; 2. Prémio de Arquitetura 2015, atribuído a SAMI (Miguel Vieira e Inês Vieira da Silva), pela obra Casa E/C, em São Miguel Arcanjo, São Roque do Pico, Ilha do Pico; 3. Prémio Artes Visuais 2016, atribuído a Daniel Blaufuks pelas exposições Léxico, realizada na Bienal de Vila Franca de Xira, e Tentativa de Esgotamento, realizada na Galeria Vera Cortês, em Lisboa; 4. Prémio de Arquitetura 2016 atribuído a Célia Gomes e Pedro Machado Costa (a. s* - atelier de santos) pela obra da Escola Sec. Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos. Os Prémios serão entregues aos agraciados em cerimónia a realizar, em data que será oportunamente divulgada. NOTAS CURRICULARES: Daniel Blaufuks Daniel Blaufuks (n. 1963) tem trabalhado na relação entre fotografia e literatura, desde obras como My Tangier, no início da sua carreira, com o escritor Paul Bowles, a Collected Short Stories (2003), onde apresentou vários dípticos fotográficos numa espécie de "prosa de instantâneos", um discurso baseado em fragmentos visuais, que insinuam histórias privadas a caminho de se tornarem públicas. Na sua investigação artística em torno da memória pessoal e coletiva, na relação entre imagem, paisagem e memória, trabalhou em torno dos lugares de W.G. Sebald e da escrita de George Perec. Utiliza principalmente a fotografia e o vídeo, apresentando o resultado através de livros, instalações e filmes. Algumas das suas exposições foram no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Palazzo delle Papesse, Siena, LisboaPhoto, Centro Cultural de Belém, Lisboa, Elga Wimmer Gallery, New York e Photoespaña, Madrid, onde o seu livro Sob Céus Estranhos recebeu o prémio de melhor edição internacional do ano de 2007. Nesse ano foi galardoado igualmente com o prémio BES Photo. O seu livro Terezín foi publicado pela editora Steidl, Göttingen. Em 2011 expôs no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Mais recentemente, realizou a exposição Toda a memória do Mundo no Museu Nacional de Arte Contemporânea em Lisboa, uma exposição acompanhada com um livro com o mesmo título; em 2016 expôs na Bienal de Vila Franca de Xira o projeto Léxico e, na Galeria Vera Cortês, Tentativa de Esgotamento, uma grande exposição individual onde interroga o poder da visualização e da criação de sentido através da repetição de um mesmo espaço confinado em enquadramentos e formatos completamente diferenciados. Jorge Queiroz Jorge Queiroz (n. 1966) frequentou o Ar.Co e, depois de uma curta estadia em Londres no Royal College of Art, ingressou na School of Visual Arts em Nova Iorque em 1997, onde residiu durante os seis anos seguintes. ¶ Em 2004 estabeleceu-se em Berlim durante vários anos e tem hoje uma ampla presença internacional em galerias e museus. Destacam-se a presença nas Bienais de Veneza 2003 e São Paulo 2004 a convite dos respetivos comissários Francesco Bonami e Alfons Hug. O trabalho de Jorge Queiroz, que incide preferencialmente no desenho e nas mediações do desenho (através do vídeo, por exemplo), caracteriza-se por um exercício por vezes caracterizado como pós-surrealista, ou pós-simbolista, através do qual constrói personagens, narrativas ficcionais, misturando diferentes dimensões. Um dos aspetos extremamente interessantes do seu trabalho é a interrogação que estabelece, através da coexistência de figuras de um mundo imaginário, entre um mundo empírico e observável e personagens de um universo oculto ou extrassensorial, provocando no observador um sentimento de instabilidade permanente. Algumas individuais suas como a da Galeria da Fundação Carmona e Costa (2013) ou no Chiado 8 (2010) são marcos neste percurso. A exploração de outras dimensões e de outros mundos, numa riqueza aparentemente inesgotável de criação e recriação figurativas, tornam o trabalho deste artista de uma grande singularidade no panorama português e internacional. A sua exposição no Pavilhão Branco do Museu de Lisboa, em 2016, O Caso, constituiu mais um marco neste percurso extremamente original. SAMI / Miguel Vieira e Inês Vieira da Silva O atelier SAMI foi criado em 2005 pelos arquitetos Miguel Vieira (n. 1977) e Inês Vieira da Silva (n. 1976). O primeiro licenciou-se pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e Inês Vieira da Silva pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa. Enquanto atelier conjunto, foram finalistas do Prémio BSI - Swiss Architectural Award 2016, foram nomeados para o Prémio Mies van der Rohe em 2015 e obtiveram o 1.º lugar no Prémio Internacional de Intervenção no Património Arquitetónico AADIPA em 20016. A Casa E/C na ilha do Pico, concebida pela dupla de arquitetos, é uma obra singular que tira partido da preexistência de uma ruína. Trata-se de uma pequena casa em dois pisos, construída em betão aparente, cuja forma dialoga com as antigas paredes em pedra vulcânica. Esse diálogo permite construir espaços inusitados com características muito especiais, numa relação em que a ruína valoriza a nova construção e a nova construção valoriza a ruína. É uma obra madura, serena, que atesta a persistência, o rigor e a precisão conceptual com que esta dupla de arquitetos tem vindo a trabalhar. Célia Gomes e Pedro Machado Costa/ a. s* - atelier de santos Pedro Machado Costa (n. 1972), um dos fundadores do Atelier de Santos e Célia Gomes (n. 1972), são ambos formados pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, tendo a sua formação académica passado também pela Technische Universitat Delft (Holanda, 1995-96]. Da obra do coletivo a.s* - atelier de santos destacam-se a Biblioteca Central da universidade dos Açores, selecionada para o European Union Prize for Contemporary Architecture Mies van der Rohe e para os Prémios FAD, ambos em 2004, ou as Residências Universitárias das Laranjeiras, projeto distinguido com o Prémio Especial dos Sócios FAD 2007 e nomeado para o Prémio Secil 2008 e, mais recentemente, CMIA/ Aveiro (Centro Municipal de Interpretação de Aveiro) terminada também em 2016. A Escola Luís de Freitas Branco, em Paço d’Arcos, é uma obra pública em que a dupla Célia Gomes e Pedro Machado Costa (a.s.* atelier de santos) demonstra como a arquitetura pode fazer face a questões de linguagem, construção e restrições orçamentais, sem ser constrangida por prescrições espaciais. Ao experimentar texturas, cores, materiais e sistemas de iluminação natural, esta obra transformou uma escola vetusta num ambiente qualificado e apelativo. A liberdade conceptual do projeto é acompanhada por um cuidadoso trabalho de pormenorização, comprovando que uma boa forma não necessita de ser frágil e pode resistir às maiores exigências de desgaste.


Entrada actualizada el el 23 feb de 2020

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