Descripción del Premio
SELECIONADOS OS QUATRO FINALISTAS DO PRÉMIO NOVO BANCO REVELAÇÃO 2017
Os quatro finalistas da edição de 2017 do prémio NOVO BANCO Revelação já estão escolhidos. O júri, presidido por João Ribas, Diretor Adjunto e Curador Sénior do Museu de Serralves e constituído por Andrea Lissoni, curador de vídeo e fotografia da Tate Modern, em Londres; Alessio Antoniolli, director da Gasworks & Triangle Network, Londres; Ricardo Nicolau, adjunto da direção e curador do Museu de Serralves e Filipa Loureiro, curadora do Museu de Serralves, decidiu por unanimidade selecionar os projetos dos artistas Tiago Madaleno, Henrique Loja, Diogo Bolota e Ana Barata Martins como finalistas do prémio.
No próximo mês de julho será publicado um catálogo que apresenta o trabalho destes quatro finalistas que, para além de imagens que documentam os projetos, inclui ainda entrevistas aos artistas conduzidas por Ricardo Nicolau, membro do júri e curador do Museu de Serralves.
Ainda durante o mês de julho, o júri reunirá pela segunda vez, agora com a presença dos quatro artistas selecionados, para a apresentação dos projetos que pretendem desenvolver. Após esta reunião, o júri decidirá sobre o grande vencedor da edição de 2017 do prémio NOVO BANCO Revelação, a quem será atribuída uma bolsa de produção para que concretize o projeto pelo qual foi selecionado. Este projeto será apresentado numa exposição individual, a inaugurar em outubro no Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
O prémio NOVO BANCO Revelação é uma iniciativa do NOVO BANCO em parceria com a Fundação de Serralves, que já distinguiu 39 artistas e tem como objetivo incentivar a produção e criação artística de jovens talentos portugueses, até 30 anos, tendo por base uma lógica de divulgação, lançamento e apoio a todos os artistas que recorram ao meio da fotografia.
Sobre os projetos dos artistas finalistas
Com o projeto Clepsidra, uma narrativa em forma de performance, Tiago Madaleno propõe-se refletir acerca da relação entre a fotografia e a temporalidade invocando a presença do corpo no processo de produção das imagens. Recorrendo a uma instalação com diversos dispositivos que exploram o uso desviado do vocabulário fotográfico, o projeto questiona as condições de visibilidade da fotografia, nomeadamente os processos utilizados para a produzir e o recurso ao índice como ferramenta de trabalho.
Henrique Loja propõe-se apresentar um conjunto de chapas fotográficas impressas em grande formato, sob o título Aeroponic / Air Works, nas quais irá simular uma ficção, onde a película fotográfica se propaga como um aparelho de monitorização da qualidade do Ar. Neste projeto, o artista trabalha meticulosamente os processos de transposição da imagem entre os meios analógicos e digitais.
Diogo Bolota, com o projeto Relance, convoca o confronto entre objetos, questionando a função habitual destes e a estranheza que resulta da sua fusão com um outro. À semelhança de uma imagem fotográfica, que frequentemente traduz diferentes realidades, nesta junção de objetos criam-se novos sentidos, a partir de um contexto familiar, alterando-se a sua perceção através da criação de pasmo.
Ana Barata Martins trabalha essencialmente com filme ensaístico, fotografia, escultura e texto. Concorreu ao prémio com um projeto onde se propõe explorar os diferentes aspetos estéticos das tipologias do vernáculo arquitetónico contemporâneo português, procurando compreender os seus elementos, composição e influências.
Os quatro artistas finalistas ao Prémio deste ano utilizam o suporte fotográfico para o interrogar nos seus sentidos e possibilidades na arte contemporânea.
Premio. 21 abr de 2017 - 30 abr de 2017 / Oporto, Porto, Portugal
Exposición. 19 nov de 2024 - 02 mar de 2025 / Museo Nacional del Prado / Madrid, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España