Descripción del Premio
Já estão escolhidos os 10 finalistas do Prémio FLAD de Desenho 2022. O trabalho destes artistas vai estar exposto na Drawing Room Lisboa e o vencedor será conhecido no dia 29 de outubro.
A segunda edição do Prémio FLAD de Desenho vai premiar o melhor entre mais de 200 candidaturas recebidas. A escolha será feita entre os 10 finalistas, cujas obras estarão patentes numa exposição dedicada na Feira Drawing Room Lisboa, entre 26 e 30 de outubro, na Sociedade Nacional de Belas Artes.
O vencedor será conhecido no dia 29 de outubro, na Drawing Room Lisboa – parceira desta edição – e receberá um prémio monetário de 20 mil euros.
“No extenso número de candidaturas, surpreendeu-nos a diversidade de interpretações do desenho enquanto tecnologia e forma estrutural de pensamento. O desenho, na produção artística contemporânea, mais do que complementar, é a base, como se regressássemos às origens da academia, mas na revisitação do poder das coisas simples e autênticas. A seleção mereceu o cuidado do júri, acabando por privilegiar a diversidade de possibilidades.” – Helena Mendes Pereira, Presidente do Júri do Prémio FLAD de Desenho 2022
Este prémio tem como objetivo apoiar a produção e inovação artística em Portugal, reconhecer o talento artístico em Portugal e apoiar os artistas promissores do nosso país.
A área de produção artística escolhida foi o desenho, pela sua importante representação na Coleção de Arte Contemporânea da FLAD e por constituir uma expressão artística de relação muito íntima com o criador de arte. Na primeira edição desta iniciativa anual foi premiado o artista Pedro Tropa.
Finalistas Prémio FLAD de Desenho 2022
António Olaio, Lubango, 1963
Pintor e intérprete, foi um dos fundadores do grupo “Repórter Estrábico” em 1986 e, desde 1995, as canções que faz com João Taborda e muitos outros músicos são frequentemente apresentadas nos seus vídeos e exposições. “Anywhere Else” (o seu último álbum) contou com as colaborações de Richard Strange, Victor Torpedo, Vitor Rua, Frederico Nunes, Anselmo Canha, Paulo Furtado, José Valente, Érika Machado, Silvestre Correia, Susana Chiocca, Luís Figueiredo, Ana Deus, Haarvöl, Pedro Tudela e Miguel Carvalhais. É professor no Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, tendo apresentado, em 2000, dissertação de doutoramento, construída a partir da obra de Marcel Duchamp. Diretor do Colégio das Artes da UC. Investigador do Centro de Estudos Sociais.
Carla Cabanas, Lisboa, 1969
O seu trabalho lida com metodologias para expandir as fronteiras definidas do médium fotográfico, ao mesmo tempo que se debruça sobre as questões da memória coletiva e cultural. A artista tem apresentado o seu trabalho em numerosas exposições individuais e de grupo em solo nacional e internacional. O seu trabalho está também representado em várias colecções, das quais se destacam: National Gallery of Art Washington, DC; Fundação Luso-Americana; LPS Collection (Stanislas y Leticia Poniatowski), Colección Kells, Santander; Colecção da Fundação PLMJ, Colecção de Arte Novo Banco, Banco Privado Edmond de Rothschild, Colecção LPS; Câmara Municipal de Lisboa, entre outras.
Cecília Costa, Caldas da Rainha, 1971
Vive e trabalha em Lisboa. De 2005 a 2018 expôs regularmente na extinta Galeria Baginski, em Lisboa, e na Galeria Pedro Oliveira, no Porto, na qual continua representada. A pesquisa plástica que Cecília Costa tem desenvolvido está contaminada pelo que de mais abstrato a ciência pode ter, em particular a matemática. Exemplo disso é a reflexão/investigação sobre simetria, sobre a divisão esquerda e direita do cérebro e a implicação do binómio esquerda-direita nos processos de construção da linguagem, de como essa dualidade determina fisionomias humanas ou até nos molda a perceção do espaço.
Maria Capelo, Lisboa, 1970
Maria Capelo licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa em 1992. Participa e expõe as suas obras em exposições coletivas e individuais desde 1996. Está representada em diversas coleções e em 2013 recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para a realização do projeto Da Sombra dos Montes no âmbito do Programa “Apoio às Artes Visuais – Projetos de Investigação Artística”.
Noé Sendas, Bruxelas, 1972
Vive e trabalha em Berlim, Madrid e Lisboa. Sendas começou a apresentar seu trabalho no final dos anos noventa. Referências explícitas e implícitas a artistas e criações literárias, cinematográficas ou musicais fazem parte da sua matéria-prima. Preocupações específicas sobre a reflexão e a prática das artes visuais também podem ser agregadas ao seu repertório. São elas: o corpo, como entidade simultaneamente teórica e material; os mecanismos de perceção do observador; ou o potencial discursivo dos métodos expositivos.
Paulo Lisboa, Lisboa, 1977
Com uma grande economia de operações e num espaço medial bastante preciso, a obra de Paulo Lisboa experimenta, com sistematicidade e rigor, um conjunto de ambiguidades e de oscilações em torno do desenho, que vão da absoluta ausência de imagem ao simulacro, da mancha à linha, de uma espacialidade etérea à presença saturada da matéria. Estas oscilações e ambiguidades mantêm a sua obra numa zona inquietante de mistério, mas também, ao mesmo tempo, num território laboratorial, marcado por uma experimentação muito consistente e por um grande disciplinamento do gesto artístico.
Pedro Barateiro, Almada, 1979
Vive e trabalha em Lisboa. A prática de Barateiro em desenho, escultura, vídeo e escrita foi ampliada pela sua formação com um mestrado na Academia de Arte de Malmö, Universidade de Lund (Suécia) e no Programa de Estudo Independente em Artes Visuais na Maumaus – Escola de Artes Visuais (Lisboa). Desenvolveu ainda a sua prática em residências na Air Antwerpen (Antuérpia), Pavillon – Palais de Tokyo (Paris), ISCP (Nova Iorque), Sítio das Artes, CAM – Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Spike Island (Bristol) e Galeria Zé dos Bois (Lisboa). Exposições individuais em Netwerk, (Aalst); Basement Roma (Roma); Néon (Lyon); REDCAT (Los Angeles); Museu Colecção Berardo (Lisboa); Kettle’s Yard (Cambridge); Parkour (Lisboa); Kunsthalle Lissabon (Lisboa); Kunsthalle Basel; Lumiar Cité (Lisboa); Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), entre outras.
Pedro A.H. Paixão, Lobito, 1971
Artista português e estudioso de teoria do desenho. Desde há décadas desenvolve um antigo uso do desenho, como lugar de “de-significações”. Entre 2007-2017, produziu um grupo de desenhos a escarlate, que deu origem, desde 2018, a novos grupos monocromáticos, onde aborda, por exemplo, as formas de relação entre a Europa e a África. São trabalhos feitos a partir de arquivos pessoais, literatura critica e cultura popular; tudo a partir de uma prática simultaneamente laboriosa e delicada, onde a forma aparentemente silenciosa e onírica, que é sempre multiestratificada, não abre mão a concessões.
Susanne S.D. Themlitz, Lisboa, 1968
Vive e trabalha entre Lisboa e Colónia. De origem luso-alemã, inicia a sua formação artística em 1987, estudando desenho e escultura no Ar.Co. – Centro de Arte e Comunicação visual, Lisboa. Concluiu o curso em 1993, mas antes, em 1992, estudou um ano no Royal College of Art de Londres, através de um programa de intercâmbio. Concluiu em 1995 um MFA (Meisterchüler) na Kunstakademie de Düsseldorf, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Expõe regularmente desde 1992, sobretudo em Portugal e Alemanha, com uma primeira exposição individual em 1996. O trabalho de Susanne caracteriza-se pela sua interdisciplinaridade, recorrendo a diversos materiais e técnicas, como a escultura, a fotografia, o desenho, a pintura e o vídeo. Tem sido premiada em todos esses domínios.
Vera Mota, Porto, 1982
Artista cuja prática se revela sobretudo através da performance, escultura e desenho, apresentando regularmente trabalho nestas diferentes áreas desde 2003. Identificada com princípios minimalistas, a sua obra é percorrida por traços comuns que apontam para um conflito entre uma vontade de ordenar e um fascínio pelo erro e pelo acidente, num constante equacionar da participação do corpo na obra onde questiona frequentemente as condições-conflito que regem as relações de verticalidade e horizontalidade.
O vencedor será conhecido no dia 29 de outubro, na Drawing Room Lisboa.
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Estão abertas as candidaturas ao Prémio FLAD de Desenho 2022, que irá premiar com 20 mil euros o melhor que se faz na área do desenho em Portugal, uma parceria com a Drawing Room Lisboa.
Após o sucesso da primeira edição, que premiou o artista Pedro Tropa, a FLAD lança a segunda edição da iniciativa, com o objetivo de reconhecer o talento artístico em Portugal e apoiar os artistas promissores do nosso país.
Entre 4 de abril e 4 de maio, podem candidatar-se a este prémio todos os artistas de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal há mais de cinco anos, com idade igual ou superior a 28 anos.
O concurso vai desenvolver-se em duas fases. Da primeira fase serão selecionados 10 finalistas, que terão a oportunidade de expor o seu trabalho na edição de 2022 da Drawing Room Lisboa, que decorrerá em outubro. Os finalistas terão também a oportunidade de abrir as portas dos seus ateliers para as visitas que farão parte das atividades paralelas da feira.
O selecionado será conhecido a 29 de outubro, num evento realizado na Drawing Room Lisboa, e receberá um prémio monetário no valor de 20 mil euros.
A área de produção artística escolhida foi o desenho, pela sua importante representação na Coleção de Arte Contemporânea da FLAD e por constituir uma expressão artística de relação muito íntima com o criador de arte.
Podem candidatar-se:
Artistas de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal há mais de cinco anos;
Artistas com idade igual ou superior a 28 anos à data das respetivas candidaturas.
Prazos e submissão da candidatura:
Candidaturas abertas entre 4 de abril e as 23:59 horas (hora de Portugal Continental) de 4 de maio;
Candidaturas serão efetuadas através do preenchimento do formulário específico que pode ser encontrado no seguinte link: https://flad.secure.force.com/CandidaturaMain?language=pt_PT
Documentos necessários:
CV do(a) candidato(a) em PDF;
Portefólio do(a) candidato(a) (máximo 25 páginas);
Fotografia ou imagem do(a) candidato(a) (para divulgação em caso de seleção);
Biografia resumida (máximo 300 caracteres com espaços).
Avaliação das candidaturas:
O vencedor do Concurso será escolhido após a análise das candidaturas pelo júri, que se realizará em duas fases:
1ª fase: As candidaturas apresentadas serão analisadas por um júri constituído por individualidades de reconhecida capacidade na área artística de relevo que efetuará uma seleção de até dez artistas finalistas. A decisão do júri da 1ª fase será anunciada até dia 9 de junho de 2022. O júri desta primeira fase será constituído por:
Helena Mendes Pereira, que presidirá;
Sérgio Fazenda Rodrigues;
Manuel Falcão;
Filipa Nunes – representante da FLAD.
2ª fase: Do conjunto de artistas finalistas, apurados na 1ª fase, um júri internacional selecionará o vencedor, que será anunciado durante a Drawing Room Lisboa 2022, que terá lugar entre 26 e 30 de outubro. Nesta 2ª fase, o júri dos artistas finalistas reserva-se o direito de solicitar uma visita ao atelier dos mesmos. O júri da segunda fase será constituído por:
Gabriela Albergaria;
Mónica Álvarez Careaga – diretora da Drawing Room Lisboa;
António Pinto Ribeiro, em representação da FLAD.
As decisões dos júris de ambas as fases não são passíveis de qualquer recurso.
Prémio
A FLAD atribuirá ao vencedor do concurso um prémio de 20 mil euros.
Consulte o edital deste concurso (Edital – Prémio FLAD de Desenho 2022) para conhecer todos os detalhes sobre o prémio e o processo de candidatura.
Caso tenha questões sobre o prémio ou sobre o processo de candidatura, envie um email para luz.fernandes@flad.pt.
Exposición. 17 dic de 2024 - 16 mar de 2025 / Museo Picasso Málaga / Málaga, España
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España