Descripción de la Exposición ------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------- A Galeria Fulô apresenta a mostra Pós-Fim do Mundo, coletiva na qual artistas brasileiros e estrangeiros exibem obras em suportes variados, tendo como inspiração o tema apocalíptico, sempre em voga, principalmente no final de 2012, ano que muitos acreditam ser o derradeiro da vida na Terra, enquanto outros, mais otimistas, apostam numa nova era, de renovação e paz. Segundo a curadora da exposição, Fatima Jeker, 'a escolha do tema designa e aponta aos artistas convidados a metafórica anunciação do fim dos tempos para reflexão, aceitação e conceitualização da arte diante da possibilidade do Fim. As diferentes obras vão provocar o público com a polêmica do fim ou, para muitos, um recomeço diante das trágicas previsões e a crença do homem no eterno, mesmo que o fim esteja anunciado'. Em Pós-Fim do Mundo, são exibidos desenhos, colagens, pinturas e esculturas, além de performances. Participam da coletiva os artistas Amber Joy Rava, Carlito Dalceggio, Chico Baldini, Flammarion Vieira, Milena Liberman, Nádia Taquary, Roger Regner e Sumitra Dhyan. Um elemento comum no trabalho dos participantes é a forte presença do ser humano e de elementos da natureza, que oras se contrapõem e oras se fundem, num constante diálogo entre o homem e sua relação com o que o cerca. Com suas pinturas multicoloridas, Carlito Dalceggio exibe uma arte cheia de vida, com tonalidades e contrastes fortes e traços carregados de intensidade. Através dessas telas, o artista expressa uma visão caótica do belo. Em seus desenhos, Chico Baldini busca uma linguagem universal através da utilização de seres que são símbolos em praticamente todas as culturas: pássaros, flores, figuras antropozoomórficas, estrelas, corujas, touros, gamos, cavalos. Neles, o artista materializa possíveis expectativas sobre um início de um novo mundo e traduz angústias, anseios e esperanças. Flammarion Vieira, por sua vez, desenvolve assemblages, nas quais é notável a justaposição de homem e animal através da colagem de elementos diversos, tais como fotografias, ilustrações, objetos que reproduzem a anatomia humana, chapas de raio X e penas, por exemplo, convergindo ciência e misticismo, e dando origem a seres e cenas de uma nova mitologia. Milena Liberman apresenta esculturas em forma de colares e pendentes, que podem ser instaladas na parede ou dispostas sobre bancadas ou no chão. Nesses trabalhos predomina o contraste de materiais, como porcelana, chumbo, corais e pedras brutas. A forma circular dos colares remete ao infinito, enquanto os materiais que os constituem propõem uma construção, um movimento para adiante, aliando natureza e atividade humana. Nádia Taquary expõe trabalho similar, com referências e materiais coletados na África, berço da humanidade. Suas joias-esculturas são inspiradas nas joias utilizadas pelas escravas no período colonial. Nelas, a artista mistura ouro, prata, cobre, madeira, pedraria e cristais em figas, pencas de balangandans e amuletos. Em suas obras é recontextualizada a riqueza cultural e estética para a valorização da ancestralidade cultural. Para a exposição, Roger Regner criou trabalhos em técnica mista: um painel formado por nove quadros, produzidos em três camadas de material, gerando efeitos de movimento e ilusão de óptica, e um tríptico. Nessas obras os elementos centrais são desenhos de rostos focados na região dos olhos, que criam uma desidentificação de indivíduo e sugerem uma renúncia ao egocentrismo. A escultora Sumitra Dhyan traz à mostra reflexões e sensações ao resgatar mitos e reinterpretar o inconsciente, desde remotas e variadas raízes até o espaço vazio contemporâneo. A artista aborda em suas obras questões que envolvem permanência, solidez e memória. No dia da pré-abertura, Pós-Fim do Mundo contará ainda com performances de Carlito Dalceggio e Amber Joy Rava. Carlito brinda os espectadores com uma ação de live painting, produzindo, com ambas as mãos, obras diante de seus olhos. Uma dessas obras, quando finalizada, passa a integrar a exposição. Amber, por sua vez, apresenta a Dança do Fogo, inspirada no elemento que representa a luz e a renovação. A performance da bailarina faz alusão ao mito da fênix, num paralelo com o tema da exposição: a vida das chamas e o renascimento pós-apocalíptico.
Artistas: Amber Joy Rava, Carlito Dalceggio, Chico Baldini, Flammarion Vieira, Milena Liberman, Nádia Taquary, Roger Regner y Sumitra Dhyan.
Exposición. 19 nov de 2024 - 02 mar de 2025 / Museo Nacional del Prado / Madrid, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España