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Por Um Dia Qualquer

Exposición / Zipper Galería / Rua Estados Unidos, 1494 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
02 sep de 2021 - 30 oct de 2021

Inauguración:
02 sep de 2021 / 11 a 17 h.

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Renato Rezende

Organizada por:
Zipper Galería

Artistas participantes:
Matias Mesquita

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Descripción de la Exposición

Tudo aquilo que é corriqueiro passa despercebido. O cotidiano só deixa de ser trivial quando dedicamos atenção a ele; e, só então, tem sua excepcionalidade aflorada. É a partir deste pensamento que o artista Matias Mesquita estrutura sua individual na Zipper Galeria, “Por Um Dia Qualquer”, aberta a partir de 02 de outubro. Com curadoria de Renato Rezende, a mostra reúne trabalhos que buscam extrair, de dentro da ordem do comum, o que é insólito. Toda produção de Matias Mesquita promove um encontro entre pintura e escultura. O artista trabalha a pintura à óleo, extremamente minuciosa e detalhada, sobre suportes como metal, madeira, concreto, barro. Brutos ou industrializados, produzidos em seu ateliê ou apropriados dos escombros urbanos, a grande variedade de suportes dá ao artista a possiblidade de explorar materialidades e criar novas relações. Assim, o olhar que o artista propõe sobre os trabalhos é o mesmo sugerido pelo título da mostra: a trivialidade do cotidiano pode ser sofisticada e inusitada a depender da motivação do espectador. A nova pesquisa de Matias Mesquita busca aquilo que é extraordinário: encerradas em estruturas de concreto, cenas de trabalhadores braçais são pintadas entre camadas de resina epóxi, conferindo transparência, brilho e tridimensionalidade para dentro da obra. Pintura ganha características que, originalmente, não teria. A exposição “Por Um Dia Qualquer” fica em cartaz até 30 de outubro. Sobre o artista Matias Mesquita (Rio de Janeiro, 1976) desenvolve trabalhos híbridos nos quais a pintura encontra a escultura. Para o suporte pictórico, busca uma arquitetura que combine materiais brutos como concreto, barro e escombros de ruínas urbanas. Parte do seu interesse pela fração do tempo, o instante em que o olhar apreende na contemplação do cotidiano. A imagem fugidia serve de referência para minuciosa pintura a óleo que cobre uma porção do suporte moldado. A materialidade da obra é explorada de forma que subverta convenções plásticas comuns, num processo em que a força escultórica e a tradição pictórica convivem. Enquanto o suporte expõe a fragilidade e a precariedade do material, evocando uma condição social e urbana inerente a uma sociedade em constante transformação, a pintura tenta eternizar o instante para posteridade. Toda essa construção, somada à delicadeza das pinceladas da pintura realista, dá abertura à subjetividade do observador e ativa a possibilidade de sua imersão dentro de um novo processo contemplativo. Participou de exposições coletivas no Rio de Janeiro - na Caixa Cultural e nas galerias A Gentil Carioca, Luciana Caravelo; em São Paulo, nas galerias Emma Thomas e Oscar Cruz; em Brasília - no Museu Nacional da República, na Casa da Cultura da América Latina e na Caixa Cultural; e em Phoenix / EUA, na phICA. Realizou exposições individuais na Gentil Carioca, do Rio de Janeiro, na Zipper Galeria em São Paulo, no Elefante Centro Cultural e na Referência Galeria de Arte, em Brasília e na Matias Brotas Arte Contemporânea, em Vitória no Espírito Santo. Sua produção está no acervo de grandes colecionadores brasileiros e importantes museus do Brasil, como o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, o MAR – Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro e o Museu Nacional da República, em Brasília, onde oartista vive e trabalha em Brasília. Sobre o curador Renato Rezende é teórico da arte e curador independente. Autor de No contemporâneo: arte e escritura expandidas (com Roberto Corrêa dos Santos, 2011), Experiência e arte contemporânea (com Ana Kiffer, 2012), Conversas com curadores e críticos de arte (com Guilherme Bueno, 2013), Poesia brasileira contemporânea – crítica e política (2014) e Trauma / arte contemporânea brasileira (com Juliana de Moraes Monteiro, 2020), entre outros. Entre suas curadorias mais importantes estão Artevismo Hoje (MESA, 2015), Glossário dos nomes próprios (Alex Cerveny, 2015), Cassino (Heleno Bernardi, 2017) e Flávio de Carvalho expedicionário (com Amanda Bonan, 2018).


Entrada actualizada el el 01 oct de 2021

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