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Pinacoteca: Acervo

Exposición / Pinacoteca de São Paulo / Praça da Luz, 2. Jardim da Luz / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
31 oct de 2020 - 31 dic de 2025

Inauguración:
31 oct de 2020

Horario:
de 12 a 20 h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Pinacoteca de São Paulo

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

A Pinacoteca, Museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inaugura, em 31 de outubro, a nova apresentação do acervo de arte brasileira que ocupará 19 salas divididas entre o primeiro e o segundo andar do Edifício da Pina Luz com cerca de mil obras de mais de 400 artistas. A reformulação, elaborada pelo Núcleo de Pesquisa e Curadoria em conjunto com as outras áreas do museu, bem como em diálogo com colaboradores externos, se baseia em narrativas mais diversas e inclusivas. Depois de 10 anos, a instituição abandona a narrativa linear e cronológica em favor de um olhar mais crítico, incorporando novas perspectivas sobre a arte. O projeto curatorial mescla tempos históricos e técnicas artísticas, debate a representatividade de artistas mulheres, afrodescendentes e indígenas no acervo, investiga as relações entre arte e sociedade, bem como a representação da paisagem e do espaço urbano. A mostra é toda construída sobre diálogos, estratégia testada por muitos anos pelos programas educativos. Dona de um dos acervos mais representativos de arte brasileira do país, a nova exposição reúne todas as coleções que hoje se encontram sob a tutela ou responsabilidade da Pina, incluindo os comodatos da Nemirovsky e Roger Wright, mais alguns comodatos propostos especialmente para a exposição, como é o caso da obra da Adriana Varejão. A narrativa está organizada em três núcleos, que têm como fio condutor a própria figura do artista. O primeiro, Territórios da Arte, aborda como artistas representam a si mesmos e aos outros, explorando, em seguida, as diferenças entre técnicas artísticas e entre as próprias definições de arte. No segundo, Corpo e território, as abordagens se modificam e se centram na relação dos artistas com o mundo físico ao seu redor, as visões da paisagem e do ambiente urbano; O último núcleo, Corpo individual / corpo coletivo, investiga as relações entre o artista e a coletividade, questões de gênero e identidade estarão presentes. Importante ressaltar que não existe um percurso único para o visitante seguir, uma vez que os espaços têm certa autonomia de temas, permitindo que o visitante faça seu próprio percurso. Para a mostra de longa duração, as salas expositivas passaram por reformas civis que oferecerão ao público uma experiência mais qualificada. A montagem provoca um questionamento de seu acervo e da história da arte que pretende contar, assim como das muitas que permaneceram invisíveis. Neste sentido, há uma tentativa de evidenciar e minorar algumas omissões das narrativas hegemônicas, como a sub-representação de mulheres e de artistas afrodescendentes e indígenas. O número de obras de artistas do sexo feminino e de afrodescendentes mais que triplicou em relação a exposição anterior. As artistas mulheres passaram de 17 para 95, e os artistas afrodescendentes de 7 para 26. Ainda por meio de uma Doação do Programa de Patronos de Arte Contemporânea da Pinacoteca de São Paulo, o Museu adquiriu, pela primeira vez, em 2019, obras de dois artistas indígenas contemporâneos: Feitiço para salvar a Raposa Serra do Sol, de Jaider Esbell, da etnia Makuxi de Roraima, e Voyeurs, Menu, Luto, Vitrine; O antropólogo moderno já nasceu antigo; e Enfim, Civilização, de Denilson Baniwa, artista da etnia Baniwa do Amazonas, que estarão expostas. No mesmo dia, em 31 de outubro, a Pinacoteca de São Paulo abre a sua primeira exposição dedicada à arte dos povos originários. Vexoá: Nós Sabemos ocupa as três novas salas para exposições temporárias localizadas no segundo andar do Edifício Luz e tem a curadoria da doutora em educação (PUC/SP), mestre em artes (UNB) e ativista indígena Naine Terena. O projeto O Núcleo de Pesquisa e Curadoria deu início ao projeto da nova coleção da Pinacoteca de São Paulo em 2017. A reformulação foi discutida com todas as áreas do Museu, em fóruns que se tornaram semanais. Além de pesquisa de opinião realizada com visitantes do museu, um seminário realizado em 2018, “Modos de ver, modos de exibir”, trouxe muitos subsídios de reflexão para a equipe, especialmente no que diz respeito aos debates sobre o pós-colonialismo e a representatividade étnica e de gênero. O projeto contou também com a interlocução de outros profissionais externos, como Moacir dos Anjos, Julia Rebouças, Renata Bittencourt e Denilson Baniwa, que debateram com a equipe da Pinacoteca os conceitos principais da exposição.


Entrada actualizada el el 25 nov de 2020

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