Descripción de la Exposición
Piero Manzoni foi provavelmente o mais importante artista da Itália, e também da Europa, do pós-guerra. Em sua breve trajetória artística de pouco mais de seis anos - Manzoni morreu em Milão em 1963 aos 29 anos -, produziu uma obra radical que ainda continua a surpreender e influenciar a arte e os artistas contemporâneos. Foi também um artista que procurou contatos e conexões com outros artistas e grupos, em especial o Grupo ZERO, buscando rearticular as vanguardas europeias do final dos anos 50.
Fundou revista e galeria, e sua influente presença agiu, na época, além da Itália, na Alemanha, Dinamarca, Holanda e França. Seu agudo conceitualismo irônico que se revela em um trabalho - hoje icônico - como Merda de Artista, renovou uma tradição derivada de Duchamp e do Dadaísmo.
O artista foi considerado um pioneiro pesquisador de novos materiais sintéticos que utilizou na sua importante série de trabalhos monocromáticos intitulada de Achromes. Manzoni, mais que qualquer outro artista, representa a jovem vitalidade que buscava novas direções para a arte numa Itália e Europa culturalmente traumatizadas pela guerra.
Esta breve e significativa mostra no Museu de Arte Moderna de São Paulo vai apresentar um resumo compreensivo da fase "clássica" de sua obra; desde os primeiros Achromes até suas últimas obras, passando por aquelas que hoje são consideradas exemplos do espírito radical das vanguardas europeias dos anos 50 e 60, e do seu mais influente e decisivo artista; Piero Manzoni.