Desenhar é percorrer um caminho: andamos pela via, paramos, olhamos, escutamos, subimos, descemos, caímos, levantamo-nos. Imaginem alguém descalço que caminha de sol a sol, para obter o seu sustento. Percorre um caminho sempre novo, sempre igual: transporta um peso que adquiriu. Parece-se com uma árvore: os pés são as raízes que prolongam a terra; pernas e tronco são o caule que lhe dão a postura, o porte; a cabeça separa/mistura a ordem e o caos que aproveita da seiva absorvida e a transforma numa nova substância. Essa elaboração feita por camadas, cria uma espessura como um pó que se acumula mas não tapa, antes preserva o que tem de ser afirmado. É como o ocre vermelho da terra que os pés do viajante sulcam e sem se saber como, ao fim de algum tempo, pés e pigmento são um só (novo) elemento. Não é difícil imaginar este viajante, por vezes insatisfeito, mas ao mesmo tempo, feliz."
Entrada actualizada el el 13 nov de 2016
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