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Para lá da Escuta

Exposición / Centro Cultural Carpintarias de São Lázaro / R. São Lázaro 72 / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
13 abr de 2024 - 04 may de 2024

Inauguración:
12 abr de 2024 / 18-21h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Centro Cultural Carpintarias de São Lázaro

Artistas participantes:
Gil Delindro
Etiquetas
Arte digital  Arte digital en Lisboa  Arte sonoro  Arte sonoro en Lisboa  Ecología  Ecología en Lisboa  Instalación  Instalación en Lisboa  Naturaleza  Naturaleza en Lisboa 

       


Descripción de la Exposición

As Carpintarias de São Lázaro e a Associação Sonora têm o prazer de convidar para a vernissage da Exposição "Para Lá da Escuta", do artista português Gil Delindro – a sua primeira exposição individual em Lisboa – a inaugurar no dia 12 de Abril às 18h. "O Som Liberta" é um programa da SONORA para as Carpintarias de São Lázaro, que inclui a exposição “Para lá da Escuta”, do artista português Gil Delindro – a sua primeira exposição individual em Lisboa – e ainda duas noites O SOM LIBERTA, com concertos e dj’s. EXPOSIÇÃO | Para lá da Escuta Para lá da Escuta, é uma exposição que transcende a esfera convencional da arte sonora, desafiando os limites da perceção auditiva e visual. Gil Delindro convida-nos a explorar a essência vibratória do som e a sua materialização no espaço físico. Ao transformar a energia acústica em matéria escultórica, propõe uma experiência multissensorial, que transcende o auditivo para alcançar o corpóreo, o tátil e o visual.
 Na sua prática artística, Delindro permanece durante longos períodos em comunidades isoladas e paisagens extremas, como o deserto do Sahara, o glaciar do Rhone,ou floresta Amazónica, entre outras, para investigar as respostas sonoras efémeras que se ocultam sob as superfícies da Natureza e que revelam as camadas inaudíveis da sua essência acústica.
 Delindro acredita que o ecossistema é interdependente e não pode ser fragmentado ou compreendido separadamente, mas apenas como um todo. As suas instalações são concebidas como entidades vivas, influenciadas pelo tempo, erosão, acústica e condições atmosféricas, e operam na aleatoriedade, no choque e na reação, refletindo a transformação contínua e a imprevisibilidade da Natureza.
 Nascido com alta miopia, Delindro foi levado a explorar fenómenos sonoros escondidos, aprendendo sobre o mundo ao seu redor através do som, do toque e da proximidade. Essa sensibilidade levou-o a experimentar com camadas físicas mais discretas, desafiando preconceitos imutáveis sobre a natureza, como em "Fictional Forests" (2020), instalação sonora eletroacústica feita de ramos de centeio em rotação, que foi apresentada no Lisboa Soa em 2020. Sem procurar impor uma mensagem política direta, o artista aborda ecologia, bioacústica e educação social ao questionar de que formas pode a perceção humana da “Natureza” ser desafiada.


Entrada actualizada el el 09 abr de 2024

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