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Panoramas do Sul | Obras Selecionadas

Exposición / SESC Pompéia / Clélia, 93. Pompeia. CEP 05042-000 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
06 oct de 2015 - 06 dic de 2015

Inauguración:
06 oct de 2015 / 20:00

Organizada por:
Associação Cultural Videobrasil, SESC - Serviço Social do Comércio

Artistas participantes:
Aline X , Ana Vaz , Andrés Bedoya , Armando Queiroz , Beto Shwafaty , Carlos Mélo , Chameckilerner , Clara Ianni , Daniel Frota , Daniel Jacoby , Daniel Monroy Cuevas , Débora Bolzsoni , Distruktur , Enrique Ramírez , Felipe Bittencourt , Gustavo Jardim , Iosu Aramburu , João Castilho , Leticia Ramos , Louise Botkay , Luciana Magno , Maya Watanabe , Mónica Rodríguez , Pablo Lobato , Paulo Nazareth , Paulo José Nimer Abilel - Pjota , Rafael RG , Rodolpho Parigi , Rodrigo Cass , Runo Lagomarsino , Solon Ribeiro , Tatiana Fuentes Sadowski ,
Etiquetas
Video arte  Video arte en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

Artistas selecionados pelo edital de obras. Ali Cherri (Líbano/França), Aline X e Gustavo Jardim (Brasil), Ana Vaz (Brasil/França), Andres Bedoya (Bolívia), Armando Queiroz (Brasil), Beto Shwafaty (Brasil), Bianca Baldi (África do Sul/Alemanha), Carlos Mélo (Brasil), Chameckilerner (Brasil), Chulayarnnon Siriphol (Tailândia), Clara Ianni (Brasil), Daniel Frota (Brasil/Países Baixos), Daniel Jacoby (Peru/Países Baixos), Daniel Monroy Cuevas (México), Débora Bolsoni (Brasil), Distruktur (Brasil/Alemanha), Dor Guez (Israel), Enrique Ramírez (Chile/França), Felipe Bittencourt (Brasil), Haroon Gunn-Salie (África do Sul), Hui Tao (China), Iosu Aramburu (Peru), João Castilho (Brasil), Karolina Bregula (Polônia), Köken Ergun (Turquia), Kush Badhwar (Índia/Austrália), Leticia Ramos (Brasil), Louise Botkay (Brasil), Luciana Magno (Brasil), Maria Kramar (Rússia), Koutsomichalis, Varela, Psarra (Grécia), Maya Watanabe (Peru/Países Baixos), Michael MacGarry (África do Sul), Mihai Grecu (Romênia/França), Monica Rodriguez (Porto Rico/EUA), Pablo Lobato (Brasil), Paulo Nazareth (Brasil), Paulo Nimer Pjota (Brasil), Pilar Mata Dupont (Austrália), Rafael RG (Brasil), Roberto Santaguida (Canadá/Sérvia), Rodolpho Parigi (Brasil), Rodrigo Cass (Brasil), Roy Dib (Líbano), Runo Lagomarsino (Suécia/Brasil), Slinko (Ucrânia/EUA), Solon Ribeiro (Brasil), Tatiana Fuentes Sadowski (Peru/França), Taus Makhacheva (Rússia), Tiécoura N'Daou (Mali), Vera Chaves Barcellos (Brasil), Viktorija Rybakova (Lituânia/México), Waléria Américo (Brasil). Vídeos, instalações, performances, fotografias, obras sonoras e esculturas compõem um panorama das visões de mundo e das questões que mobilizam, hoje, artistas de diferentes regiões do Sul geopolítico. Selecionadas a partir das respostas a uma convocatória aberta, elas desenham ora um cenário de crise, no qual se mostra urgente enfrentar questões políticas e sociais, ora um ambiente pós-utópico, para além da presença humana, ora as possibilidades de um novo engajamento do sujeito no mundo. STATEMENT DA CURADORIA Diante de grandes mudanças globais que indicam uma dinâmica de transferência de poder de norte para sul e de oeste para leste, com países ditos periféricos amealhando poder político, e o colapso econômico ameaçando regiões tradicionalmente hegemônicas, em que medida ainda faz sentido falarmos em um Sul geopolítico? Sem corresponder a uma série facilmente identificável de situações políticas, sociais, históricas e econômicas, o Sul global se reafirma como território imaginado, a partir do qual se tenta criar outra forma de produzir discursos sobre nosso mundo, que não passe pelas modalidades hegemônicas identificadas com o ocidente. No contexto da arte contemporânea, os países desse eixo simbólico estão habitualmente ausentes das grandes narrativas consideradas fundadoras das práticas artísticas atuais. A circulação das contranarrativas que produzem enfrenta uma resistência histórica. A seleção reunida aqui aponta questões que animam e movem, hoje, a produção artística do Sul. As obras selecionadas desenham três grandes cenários. O primeiro poderia ser definido pelo acirramento da ideia de crise. Enfrentar questões políticas e sociais - manifestas, sobretudo, na condição do sujeito e em sua relação com o outro - torna-se urgente. Outras obras investigam um ambiente pós-utópico, para além da presença humana. O sujeito está ausente ou tornado objeto, as paisagens são desoladoras, e a relação com o tempo é ambígua. Narrativas históricas sobrepõem-se em camadas muitas vezes indistintas. Um terceiro movimento anuncia possibilidades para um novo engajamento do sujeito no mundo. São diversas as obras que tratam da conexão do homem e da natureza, ou da natureza como um grande sistema de poder. O artista, aqui, atua de maneira performativa, colocando-se como agente desse entrelaçamento. Entre obras em diferentes suportes e mídias, o vídeo e o filme aparecem como dispositivos relevantes em número e qualidade de proposições. Produzir imagem, em movimento ou não, instalada no espaço expositivo ou como proposta imersiva de cinema, segue sendo uma estratégia-chave para nosso tempo e nossa região.


Entrada actualizada el el 14 oct de 2015

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