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Palavra de Artista - Nalini Malani

Formación Online


Cuándo:
El 19 feb de 2021

Horario:
18:00

Dirigido a:
Artistas, Profesionales, Organizaciones

Organizada por:
Museu de Arte Contemporânea de Serralves

Profesionales participantes:
Nalini Malani, Philippe Vergne

       


Descripción de la Formación

Na sexta feira, dia 19 de fevereiro, às 18H00, a “Palavra de Artista” cabe à artista Nalini Malani, numa conversa com Phillippe Vergne, Diretor do Museu de Serralves. Serralves apresenta pela primeira vez em Portugal o trabalho da conceituada artista internacional Nalini Malani (Carachi, 1946). Esta exposição ocorre após a atribuição à artista de uma das mais prestigiantes distinções no mundo da arte contemporânea: o Prémio Joan Miró em 2019. Amplamente conhecida pelas suas pinturas e desenhos, a mostra em Serralves apresenta exclusivamente as suas animações desenvolvidas entre finais dos anos 1960 e a atualidade. Nesta conversa com a artista o núcleo de obras da sua autoria, patentes na exposição que Serralves lhe dedica, sob o título UTOPIA!? Será o ponto de partida para tocar em temas que percorrem a sua já longa carreira. Foi no final da década de 1960, numa cena artística indiana dominada por homens, que Nalini Malani emergiu como uma voz provocatória e feminista, igualmente pioneira no trabalho com meios artísticos como o cinema experimental, a pintura, o vídeo e a instalação. Em diálogo com uma das personalidades mais marcantes do panorama artístico contemporâneo internacional, abordará as facetas distintas do seu percurso, procurando saber como encara o futuro da arte perante os desafios do mundo de hoje. Nalini Malani é uma das artistas contemporâneas mais influentes da Índia, com uma trajetória sólida que tem recebido amplo reconhecimento internacional. Nasceu em Karachi em 1946, um ano antes da separação da Índia e do Paquistão, após a independência do Império Britânico. A sua família procurou refúgio em Calcutá em 1947 e depois mudou-se para Mumbai em 1954, onde Malani continua a viver até hoje. O trauma pessoal e coletivo da Partição da Índia, a sua experiência inicial de deslocação e o seu estatuto de refugiada, marcaram a sua biografia e a sua produção artística, que se desenvolveu, nas suas próprias palavras, como uma tentativa de "dar sentido aos sentimentos de perda, exílio e nostalgia" que tiveram tanto impacto na sua infância.


Entrada actualizada el el 15 feb de 2021

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