Descripción de la Exposición Paisagens Sonoras é uma instalação composta por 6 pinturas em grande escala desenvolvidas através de fotografias das paisagens do Rio de Janeiro e Vitória (ES). Estas peças estão em constante diálogo com a instalação sonora proposta pela artista, inserindo novamente as interferências humanas, antes retiradas das pinturas e agora presentes no som difundido pelo espaço expositivo. Luzzati explora a temática de anular vestígios de civilizações em suas telas a fim de restabelecer condições primárias da paisagem e de seus locais de origem. Nesta nova série de pinturas a artista retoma as paisagens originais após remover áreas urbanas criando um retorno das mesmas ao seus estados naturais. A instalação sonora funciona como uma tentativa de uma 'memória viva' destes espaços, colocando o visitante em contato com lembranças dos sons do dia-a-dia destes lugares urbanos representados pictoricamente. Os sons justapostos em contraste com o vazio aparente evocado pelas imagens recria a condição natural original das imagens colocando o espectador em um estado de reflexão e contemplação. 'As cidades são o único método criado pela humanidade como estruturas de nossas sociedades, mas, ao mesmo tempo, a fim de criar estas estruturas, a natureza foi completamente ignorada e centros urbanos permanecem como um ambiente hostil a toda forma de vida, inclusive a nossa' Mariannita Luzzati Recentemente escolhida para integrar a exposição 'Mulheres, Artistas e Brasileiras' em homenagem a Presidenta Dilma Rousseff realizada no Palácio do Planalto em Brasília, Mariannita Luzzati vem realizando uma sólida carreira a nível nacional e internaciona. Sua primeira exposição individual em 1989, ocorreu no Centro Cultural São Paulo, quando passou a ser representada pela Galeria Subdistrito. No mesmo ano, recebeu o primeiro prêmio do Salão Nacional de Artes Plásticas. Em 1993, recebeu o premio aquisição em mostra de gravura no Machida City Museum, em Tóquio e foi convidada a integrar o Panorama da Arte atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna em São Paulo. Um ano depois, foi selecionada a representar o Brasil na 22º Bienal Internacional de São Paulo, sendo posteriormente convidada a participar de exposições na Alemanha, França, Espanha, Estados Unidos e Inglaterra, onde vive desde 1994, representada pela Purdy Hicks Gallery. Participou de mostras em importantes museus e instituições no Brasil e no exterior, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Palácio das Artes de Belo Horizonte e Museu Vale do Rio Doce de Vitória, Museu Nacional de Buenos Aires, Museum Of London, Haus Der Kulturen Der Welt, em Berlim, Maison Saint Gilles, em Bruxelas, entre outros. Suas obras constam em importantes coleções nacionais e internacionais, dentre elas a Fundação Itaú Cultural de São Paulo, a Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, a Fundação Cultural de Curitiba, a Fundação Padre Anchieta - TV Cultura em São Paulo, o Museu de Arte de Brasília, o Machida City Museum of Graphic Arts, em Tóquio; Pinacoteca do Estado de São Paulo, Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza, Musei Civici de Lecco e MIDA - Scontrone, na Itália, British Museum, em Londres, Essex Collection, na Inglaterra, dentre outros. Em 2010 Mariannita Luzzati idealizou o projeto Cinemusica junto ao pianista Marcelo Bratke que tem como foco abrir uma janela imaginária para o mundo sensível e contemplativo dentro de penitenciarias brasileiras por meio das artes visuais e música.O projeto foi apresentado em 10 penitenciarias brasileiras, em 10 teatros do SESI no Estado de SP, no Brotfabrik na Alemanha e no Queen Elizabeth Hall - Southbank em Londres.