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Otobong Nkanga

Exposición / Mendes Wood [ESPACIO CERRADO] / Rua da Consolação, 3.368, Jardins / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
21 ago de 2021 - 25 sep de 2021

Inauguración:
21 ago de 2021

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Mendes Wood DM

Artistas participantes:
Otobong Nkanga

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Dibujo  Dibujo en Sao Paulo  Instalación  Instalación en Sao Paulo  Tapiz Contemporáneo  Tapiz Contemporáneo en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

Mendes Wood DM tem o prazer em apresentar a primeira exposição individual da artista Otobong Nkanga na galeria de São Paulo. Reunindo instalações, tapeçarias e desenhos, a mostra explora os pontos de convergência entre matéria, memória, pertencimento e diferenças culturais. A pesquisa de Nkanga acontece no campo da história desconhecida dos materiais e das mudanças de significado que um material pode experienciar de um lugar para o outro. Em uma espécie de arqueologia do futuro, a artista introduz a história de um lugar apresentando a história de outro, quase como um caleidoscópio de referências que dilui as diferenças culturais exploradas. Esse exercício é contínuo e não fortuitamente similar ao ato de tecer, o que nos leva a uma das práticas mais presentes no trabalho de Nkanga, as tapeçarias. O trabalho como um todo desafia o tempo, o lugar e a memória, pilares da construção de uma identidade social sólida, e se apresenta nessa mostra por diferentes caminhos. Intitulada Abacus (2020), a obra instalada na entrada da exposição, reúne diversos materiais naturais e os organiza a partir de uma visão mecânica. Combinando pedras, vidro, mármore, sal e água, Nkanga apresenta uma receita química que corrói a estrutura de cobre e latão que liga os materiais, a partir da cultura de bactérias oriundas do encontro de materiais. O uso de organismos vivos invisíveis e independentes para transformar os aspectos físicos dessa estrutura mecânica é um dos caminhos tomados pela artista para discutir o controle e a separação das coisas. O aspecto matemático da escultura nos obriga a contar a matéria como um número, indiferenciando a individualidade das matérias e as suas influências em condições variadas. A instalação que abre a mostra nos faz questionar todo o pensamento linear sobre a matéria. Ao entrar na sala vemos dois trabalhos recentes bem conhecidos na prática de Nkanga, as tapeçarias. Esse corpo de trabalho – que se apresenta, tanto em termos de método quanto do objeto em si, como um mapa do mundo – nasce da necessidade da conquista de um lugar, da exploração do desconhecido. Enquanto se tecem, eles revelam uma imagem em construção, como um universo em expansão, um documento do lugar em que o corpo habita. Esse diálogo entre espaço e corpo e as histórias tecidas a partir disso são fundamentais para a obra de Nkanga. Essas histórias se encontram num lugar particular da artista na instalação Contained Measures of Tangible Memories [Medidas contidas de memórias tangíveis] (2009-2011), em que Nkanga apresenta a memória como material. Nas palavras da artista: “Módulos de madeira em rodinhas, que podem ser movimentados no espaço expositivo, são usados para exibir um conjunto de cinco produtos naturais: mica, sabão negro, cássia-imperial, anil (azul mágico) e alume. Encontrados no Marrocos, cada um desses produtos tem a particularidade de ser usado de forma diferente na Nigéria, meu país natal. Uma parte da instalação é um vídeo sobre o uso desses elementos tendo como fonte a minha memória. Móvel, evolucionário e em aberto, o trabalho incorpora uma natureza/ dialética cultural, explorando o movimento de um país para o outro. Os mesmos produtos têm histórias, significados e usos diferentes de acordo com as culturas nas quais estão integrados. Como parte de um conjunto de hábitos? Um coletivo a fortiori? Eles ecoam a minha própria vida e memória. Nutrido pela observação do dia a dia e carregando a marca da autobiografia, o trabalho investiga papéis e usos diferentes, além de refletir sobre o contexto ao qual pertence, mesmo que esse contexto varie de uma cultura para a outra e esteja, por definição, em um estado permanente de evolução. Esses cinco elementos foram escolhidos por ativarem memórias esquecidas da minha infância em Lagos, na Nigéria. Os elementos selecionados têm sua função e uso na sociedade marroquina, mas também tinham e têm significados, funções e usos diferentes na minha infância e na sociedade nigeriana. Algumas memórias se tornam tão tangíveis quando vemos uma cor, quando sentimos o cheiro ou tocamos um objeto em outro espaço, outra cultura e outro tempo que provocam um estado emocional e físico específico. Otobong Nkanga tem uma preocupação real de falar das coisas em si. A artista constrói suas imagens a partir do deslocamento, da existência longe de casa, da lembrança, da física e da química, da natureza. Essas imagens contam cada uma com diferentes versões da origem do mundo, do futuro do mundo, de um lugar em que nunca estivemos, de pessoas que talvez nunca tenham existido. É a abstração das nossas certezas e um caminho livre para verdades nunca contadas. Otobong Nkanga (Kano, Nigeria, 1974) vive e trabalha na Antuérpia. Suas exposições individuais mais recentes incluem A Lapse, a Stain, a Fall, ar/ge kunst, Bolzano (2018); To Dig a Hole that Collapses Again, MCA Museum of Contemporary Art, Chicago (2018); Wetin You Go Do?, The Tanks at Tate Modern, Blavatnik Building, Londres (2017); The Encounter That Took a Part of Me, Kunsthal Aarhus, Aarhus (2017); The Encounter That Took a Part of Me, Nottingham Contemporary, Nottingham (2016); Diaoptasia, Tate Modern, Londres (2015); Comot Your Eyes Make


Entrada actualizada el el 24 ago de 2021

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