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Olhares Revelados

Exposición / Museu Afro Brasil Emanoel Araujo / Av. Pedro Alvares Cabral, s/n - Parque Ibirapuera - Portão 10 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
09 dic de 2018 - 17 ene de 2019

Inauguración:
08 dic de 2018 / 12:00

Horario:
Terça-feira a domingo, das 10 às 17h

Precio:
R$ 6,00 (meia entrada para aposentados e estudantes) | Grátis aos sábados

Comisariada por:
Silvio Pinhatti

Organizada por:
Museu Afro Brasil Emanoel Araujo

Artistas participantes:
Andrea Fiamenghi, Eidi Feldon, Gil Reno, Lucila de Ávila Castilho, Paulo Behar, Pedro Sampaio, Tuca Reinés

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Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Sao Paulo  Fotografía de Autor  Fotografía de Autor en Sao Paulo  Fotografía digital  Fotografía digital en Sao Paulo  Fotografía documental  Fotografía documental en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

Em “Olhares Revelados”, a fotógrafa apresenta 15 imagens que documentam a Cerimônia Águas de Oxalá e as festas do calendário religioso do candomblé A fotógrafa brasileira Andrea Fiamenghi participa da coletiva “Olhares Revelados”, com curadoria de Silvio Pinhatti, no Museu Afro Brasil. A artista apresenta 15 fotografias da série realizada a convite do babalorixá Pai Balbino de Paula, na qual documenta a Cerimônia Águas de Oxalá e as festas do calendário religioso do Terreiro em imagens que exibem as danças frenéticas dos orixás, o balanço de suas vestimentas, suas manifestações visuais, culturais e simbólicas, além de contar um pouco da história dos descendentes africanos no Brasil. A coletiva ainda exibe trabalhos de Eidi Feldon, Gil Reno, Lucila de Ávila Castilho, Paulo Behar, Pedro Sampaio e Tuca Reinés. A Cerimônia Águas de Oxalá representa um ritual anual de purificação e renovação, realizado durante o mês de outubro. “Considerado um rito de passagem, fim e começo de um novo tempo, tem como referência a água, ciclo de uma nova vida", comenta Andrea Fiamenghi, que complementa: “Já as Festas, festas públicas, que ocorrem durante todo o ano, pois são várias, seguem um calendário religioso do Terreiro, como exemplo a Procissão de Iamassê, quando sempre a família do Aganju faz louvação aos ancestrais e Orixás”. O projeto de Andrea Fiamenghi teve início em 2003, no candomblé Ilê Opó Aganju, e já conta com um acervo de cerca de 15 mil imagens. Esta documentação somente pode acontecer sob permissão dos Orixás e com autorização do babalorixá, e retrata desde cenas ritualísticas das cerimônias até as festas, além de fotografias que sobrepõem movimentos dos corpos em imagens da natureza como folhas e flores, criando uma nova leitura poética sobre o trabalho documental. Para a artista, “num resumo, diria que os Orixás me aproximam da força da vida, e fotografá-los me faz estar viva e cheia de Axé”. A fotógrafa acredita que sua arte representa um objeto de comunicação com o mundo, uma conexão com os espectadores, no sentido de buscar a mobilização para o inesperado, para o poético, para uma “realidade da fantasia”, não algo meramente estético. “Quero que minha fotografia seja o inesperado, o subjetivo, o não óbvio, a surpresa de enxergar em outros paramentos. Desconstruir uma fotografia lógica. A possibilidade de conseguir abstrair do mundo prático e ir para um mundo sensível, sem muitas explicações, onde as coisas falem por si só. Fotografar para mim é como recurso que utilizo ou para documentar algo importante ou para mobilizar o outro com a minha maneira de olhar o mundo. Descobri através da minha fotografia que as pessoas enxergam o mundo de formas completamente diferentes. Como cada um de nós enxerga? Através da sua sensibilidade e repertório de vida. Uma série de componentes genéticos, históricos, ancestrais, culturais. A fotografia possibilita mostrar a minha forma sensível de ver o mundo, as pessoas”, conclui Andrea Fiamenghi. Sobre a coletiva “Olhares Revelados”: Vivemos bombardeados de imagens a todo instante, grande parte em razão das diversas redes sociais, as quais se tornaram ferramentas práticas na produção massificada de imagens. A coletiva pretende revelar ao espectador - que vive este momento de banalização da fotografia, com imagens cada vez mais prolixas e sem caráter autoral - “o que há de único e especial do olhar dos fotógrafos escolhidos. A opção por apresentar séries fotográficas de cada artista vem justamente atestar que esses trabalhos foram pesados e medidos com o rigor da técnica e a paixão da arte, com o cuidado do pensador e a criação do artista”, comenta Silvio Pinhatti. Através de uma grande diversidade de trabalhos, é possível identificar o que cada fotógrafo enxerga como belo. “Ampliar essas imagens, expô-las lado a lado – aferindo sentido a cada um desses trabalhos – é uma maneira nobre de resgatar a arte fotográfica”, completa o curador.


Imágenes de la Exposición
Andrea Fiamenghi, "Presente das Águas" (2017)

Entrada actualizada el el 03 dic de 2018

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