Descripción de la Exposición Sete esculturas em grande escala, que se relacionam entre si, mas mantêm a individualidade dentro do conjunto. Isto é o que o público vai poder conferir na exposição 'Objetos Extremos', de Icléa Goldberg, a partir do dia 5 de outubro, na Galeria Anna Maria Niemeyer (filial Baixo Gávea). Trata-se da primeira mostra da artista nesta Galeria. A exposição segue a mesma linha de raciocínio de 'Ver é Sair de Si' - no 'Projeto Zona Instável' - apresentada nas Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 2005/ 2006. Utilizando madeira, borracha, couro e aço inox, a artista elege como ícones alguns objetos que funcionam como metáforas e que estão no seu imaginário. Os trabalhos estarão expostos seguindo o sentido horário - como um percurso - e em todos eles, a sombra e o modo como se destacam do plano e se inserem no espaço é fundamental para o desempenho das formas. Assim, é estabelecida uma conversa harmônica entre as esculturas. 'As esculturas conversam entre si de várias maneiras: de forma mais explícita, pela geometria, paralelismo, o modo como se repetem - as retas, as curvas, os ângulos -, na forma como se apóiam nas paredes e, ao mesmo tempo as rejeitam, os materiais usados. Implicitamente, estas imagens são como metáforas e, como tal, encontram significado e pertinência no meu imaginário. Apesar do estranhamento que possam causar, acredito que cada espectador à sua maneira saberá perceber as relações entre elas', afirma Icléa. Logo à entrada, uma série de quinze 'chicotes' enfileirados e rigorosamente paralelos (pau de enxada e borracha). Em seguida, uma grande 'pua' (madeira), pendurada no alto da parede, de modo nada tradicional, avança sobre o espaço, podendo dar vazão a interpretações simbólicas, 'uma obra de clima', como diria Reynaldo Roels Jr. Um grande leque (madeira e aço inox), no canto direito ao fundo da galeria, abre-se à metade e se completa apenas pelo olhar no gesto de um arco riscado a carvão... O centro do espaço é ocupado por dois grandes estilingues (galho de árvore, borracha e couro), desenhando formas sinuosas no chão. À direita, próximo à fachada da galeria, oito enormes alfinetes (aço inox e madeira) criam um painel diretamente na parede: a 45º, 4 em cima e 4 embaixo, em direção contrária, tecem um jogo de sombras na parede e no chão. E, finalmente, um cubo (madeira e aço inox) com longas madeixas (old punk) fecha a exposição. Icléa Goldberg já realizou individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Possui obras em várias coleções particulares dentro e fora do país e em museus, tais como: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM e Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Contemporânea - MAC, e Coleção João Sattamini.