Desde 1986 que Pedro Proença tem vindo a teorizar e a serializar em práticas e personagens a pluralidade do sujeito. Nesta exposição ele torna-se o curador desta multiplicidade que deriva da canalização do excesso de alegria. John Rindpest, Sandralexandra, Sóniantónia, Pedro Proença, Rosa Davida, Pierre Delalande e Bernardete Bettencourt são convocados por um fundo temático: a vontade de o livro se expandir na vida e de a vida se expandir no livro, teatral e perdidamente.
Pedro Proença nasceu em Lubango, Angola, em 1962. Como artista plástico, expõe com regularidade desde 1981, tendo formado o Movimento Homeostético com Ivo, Xana, Manuel João Vieira e Pedro Portugal, um grupo multidisciplinar para o qual escreveu dezenas de manifestos. Terminou o curso de pintura da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa em 1986. Tem feito dezenas de exposições individuais desde 1986, em locais como a Galeria Fucares, Madrid (1987), a Frith Gallery, Londres (1889), o Pallazo...Ruspoli, Roma (1994), a Fundação Calouste Gulbenkian (1994), o Kunstwerein de Frankfurt (1988), a Galeria Camargo Vilaça, S. Paulo (1988), etc. Esteve presente no Aperto da Bienal de Veneza em 1988. O seu trabalho consiste na encenação da complexidade através de múltiplas pulsões estilísticas. Recebeu vários prémios, de onde se destaca o Prémio União Latina. Publicou de sua autoria diversos livros de ensaio, poesia, ficção, tipografia, etc. Também ilustrou livros como a Bíblia e os Lusíadas, assim como literatura infanto-juvenil e erótica.
Entrada actualizada el el 05 oct de 2018
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